Esta es un versión antigua publicada el 2023-01-23. Consulte la versión más reciente.

Qual futuro para a história social?

Autores/as

  • Claudio H. M. Batalha Universidad Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.trahs.n20a14

Resumen

A percepção das fragilidades da história social não era nova. Anos antes Eric Hobsbawm, em um conhecido artigo do início da década de 1970, reconhecia a dificuldade de definição da história social, considerando que podia ter três acepções diferentes: a história das classes subalternas e seus movimentos; a história de costumes, práticas e vida cotidiana; a história social como interligada à história econômica, com predomínio desta última, tal como praticada originalmente pelos Annales. Como o próprio título do artigo anunciava o autor vislumbrava um movimento que partisse da história social, por ele considerada mais restrita, para a história da sociedade, isto é, para o foco nas relações sociais, no processo. Passado meio século desde a primeira versão desse artigo podemos nos perguntar até que ponto sua preocupação foi incorporada. Se de um lado não houve o abandono — a despeito de sua reconhecida imprecisão — da designação de história social em benefício de uma história da sociedade, de outro lado, é inegável que o enfoque nas relações sociais ganhou espaço sobre o estudo de forma isolada das classes. Ainda que partindo de enfoques consideravelmente diversos, tanto Hobsbawm, quanto Joyce enfatizaram as dimensões processuais do social, mas qualquer semelhança fica restrita a esse ponto.

 

|Resumen
= 404 veces | PDF (PORTUGUÊS (BRASIL))
= 95 veces| | HTML (PORTUGUÊS (BRASIL))
= 3 veces| | VISOR (PORTUGUÊS (BRASIL))
= 4 veces|

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Bibliografia

Calmon, Pedro. História social do Brasil. 3 vols. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937-1939.

Castro, Hebe. “História Social”. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Eds. Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

Chartier, Roger. “Le monde comme représentation”. Annales ESC 44.6 (1989): 1505-1520.

Fico, Carlos e Ronaldo Polito. A história do Brasil (1980-1989): elementos para uma avaliação historiográfica. Ouro Preto: UFOP, 1982.

Hobsbawm, Eric. On History. NovaYork: The New Press, 1997.

Joyce, Patrick. “The End of Social History?”. Social History 20.1 (1995): 73-91.

Linden, Marcel van der. Trabalhadores do mundo: ensaios para uma história global do trabalho. Campinas: Editora da UNICAMP, 2013.

Moreyra, Beatriz I. “El revival de la historia social en la primera década del siglo XXI: ¿retorno o reconfiguración?”. História da Historiografia 15 (2014): 168-186.

Petersen, Silvia Regina Ferraz. “Cruzando fronteiras: as pesquisas regionais e a história operária brasileira”. Trabalho, cultura e cidadania: um balanço da história social brasileira. Ed. Angela Maria Carneiro Araújo. São Paulo: Scritta, 1997.

Piqueras, José Antonio. La era Hobsbawm en la historia social. México: El Colegio de México, 2016.

Simiand, François. “Méthode historique et science sociale: étude critique d’après les ouvrages récents de M. Lacombe et de M. Seignobos (deuxième partie)”. Revue de Synthèse Historique 2.17 (1903): 129-157.

Publicado

2022-07-31 — Actualizado el 2023-01-23

Versiones

Cómo citar

Batalha, C. H. M. (2023). Qual futuro para a história social?. Trashumante. Revista Americana De Historia Social, (20), 285–290. https://doi.org/10.17533/udea.trahs.n20a14 (Original work published 31 de julio de 2022)

Número

Sección

La historia social desde el presente