Cantigas de roda modificadas, memória histórica e construção da paz

Autores

  • Marco Fidel Gómez Londoño Institución Educativa Presbítero Antonio José Bernal Londoño

Palavras-chave:

construção da paz, perspectiva crítica, cantigas de roda

Resumo

Na construção da memória histórica, os "atos de memória" estão a serviço das ações presentes, pois possibilitam sentir, evocar, imaginar, desejar ou sentir-se compelido a agir, seja aqui e agora ou em um futuro mais ou menos próximo. Da mesma forma, algumas posições críticas, intimamente ligadas à educação popular, consideram que a saúde deve levar em conta indicadores sociais e biológicos, e não apenas ser vista como a ausência de doença, um conceito que a medicalização tem usado para obter lucro, mas também como o desenvolvimento de capacidades que podem ser alcançadas em um determinado grupo social. Nesse sentido, uma cantiga de roda pode ser considerada um "ato de memória", pois a reformulação de sua letra nos convida a refletir sobre o presente e o futuro. Portanto, o objetivo do workshop foi modificar as letras das cantigas infantis para construir a paz por meio de elementos ligados a habilidades motoras, memória histórica e educação em saúde. O workshop foi realizado em quatro etapas: (1) organização dos grupos de acordo com o número de participantes; (2) definição dos elementos da rodada (jogo de palmas e transições/formações); (3) modificação da cantiga de acordo com critérios específicos (tipificação da violência, descrição de cenas de violência, seleção de personagens, perspectivas pacificadoras); e (4) leitura do ‘Relatório da Comissão da Verdade’. Perguntar-se sobre a paz é também perguntar-se sobre o jogo. Em um país com uma história marcada pela guerra, patrocinada e exaltada por certos setores, vale a pena pensar em outras práticas que vão além do discurso da violência e se aproximam de formas estéticas de entender a vida. Deixar de brincar é uma das formas de violência que as crianças sofrem, especialmente quando são forçadas a participar de guerras. Deixar de brincar ou ser forçado a não brincar implica uma perda significativa em termos culturais, educacionais e sociais. Esperamos que essas cantigas de roda modificadas, em sua configuração corporal coletiva, sirvam para oferecer uma perspectiva crítica sobre a educação em saúde, contribuindo para a construção da paz e ajudando a transformar a sociedade pedagogicamente e de forma lúdica.

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Referências

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4. Moreno Gómez, W. (2005). Introducción. Cuerpo, escolarización e intervención pedagógica. Revista Iberoamericana de Educación, 39, 13-17. https://doi.org/10.35362/rie390802

Publicado

2024-12-04

Como Citar

Gómez Londoño, M. F. (2024). Cantigas de roda modificadas, memória histórica e construção da paz. Expomotricidad, 2024. Recuperado de https://revistas.udea.edu.co/index.php/expomotricidad/article/view/358922

Edição

Seção

9° Simposio Iternacional de Educación Física

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