Una disputa por el “estatuto estudiantil”: movimiento estudiantil entre los debates y embates sobre lo que es ser “buen” o “mal” estudiante en Brasil (1961-1968)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.trahs.n24a04

Palabras clave:

Movimiento estudiantil, Dictadura Civil-Militar, Historia del Estudiante, Historia de la Educación, Movimiento Social

Resumen

El artículo presenta el movimiento de estudiantes brasileños, durante la dictadura civil-militar, pensándolo por el “estatuto de estudiante”, es decir, cómo los valores y formas de ser de esta categoría social fueron disputados en los discursos sobre todo de la prensa cotidiana y educativa. El artículo analiza periódicos, revistas educativas, materiales didácticos, fotografías y testimonios. La forma en que los estudiantes deben comportarse balizó la persecución de sus asociaciones, evidenció una disputa generacional por el término, hizo surgir la contraposición del “buen estudiante”, tranquilo y estudioso, como un valor patriótico, en oposición a sus pares en la movilización política.

|Resumen
= 102 veces | PDF (PORTUGUÊS (BRASIL))
= 175 veces|

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Katya Braghini, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutora e Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Bacharela e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo. Professora e pesquisado do PPG-Educação: História, Política, Sociedade).

Citas

Fontes Primárias

Periódicos e revistas

Correio da Manhã (Rio de Janeiro) 1967

Diário de Pernambuco (Recife) 1961

Revista da Editora do Brasil (São Paulo) 1961, 1969

Diario de Noticias

O Estado de S.Paulo (São Paulo) 1961

Revista Realidade (São Paulo) 1967

Orais

Emília Viotti da Costa, entrevista realizada por Daniel Cantineli Sevillano. Memória 70 anos - FFCL-FFLCH/USP, 2000.

Sebastião Carlos Velasco e Cruz, depoimento dado ao curso de Sociologia, durante a IV Semana de Ciências Sociais: 68 – 40 anos, acontecido na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (FFLCH/USP) entre 12 e 16 de maio de 2008.

Internet

Censo Demográfico do Brasil (1950) https://biblioteca.ibge.gov.br/?view=detalhes&id=767 (21/04/2023).

Fulbright Comission. Brasil (1960). http://www.fulbright.org.br/comissao.html. (19/06/2008).

Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Sinopse Estatística do Ensino Médio (1961).https://seculoxx.ibge.gov.br/populacionais-sociais-politicas-e-culturais/busca-por-palavra-chave/educacao/697-ensino-secundario.ht (21/04/2023).

Bibliografia

Bluteau, Raphael. Vocabulario Portuguez & Latino, Aulico, Anatomico, Architectonico... Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu: Lisboa: Officina de Pascoal da Sylva, 1712-1728.

Braghini, Katya. “Ideology of Brazilian National War College in the output of moral and civic education textbooks and anti-communism (1961-1980)”. Educació i Història: revista d’història de l’educació 35 (2020): 47-73.

Braghini, Katya. Juventude e pensamento conservador no Brasil. São Paulo: EDUC, 2015.

Braghini, Katya, Cameski, Andrezza S. “‘Estudantes democráticos’: a atuação do movimento estudantil de ‘direita’ nos anos 1960”. Educação e Sociedade 36.133 (2015): 945-962.

Brito, Antonio Maurício Freitas. “Militância estudantil e memórias dos anos 1960”. Tempo e Argumento 9.21 (2017): 94-131.

Dirceu, José. “O movimento estudantil em São Paulo”. Rebeldes e Contestadores – 1968 – Brasil, França e Alemanha. Ed. Marco Aurélio Garcia e Maria Alice Vieira. São Paulo: Perseu Abramo, 1999.

Ferreira, Jorge. “Enquadrando a ditadura: fotojornalismo do Correio da Manhã e os conflitos de 1968”. Tempo e Argumento 12.30 (2020): [n.p.].

Filgueiras, Juliana Miranda. “Educação Moral e Cívica e a sua produção didática: 1969 – 1993”. Tese de Mestrado em Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2006.

Foracchi, Marialice Mencarini. O estudante e a transformação da sociedade brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1965.

Foracchi, Marialice Mencarini. A juventude na sociedade moderna. São Paulo: Livraria Pioneira, 1972.

Gabeira, Fernando. “O que é isso companheiro?”. Rio de Janeiro: Editora Codedri, 1979.

Garcia, Marco Aurelio e Maria Alice Vieira, Rebeldes e Contestadores – 1968 – Brasil, França e Alemanha. São Paulo: Perseu Abramo, 1999.

Gonçalves, Nadia G. “Doutrina de Segurança Nacional e desenvolvimento na ditadura civil-militar: estratégias e a educação”. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, São Paulo: 1-17.

Gonçalves, Nadia G. Serlei M. F. Ranzi. Educação na ditadura civil-militar: política, ideários e práticas, Paraná, 1964-1985. Curitiba: Ed. UFPR, 2012.

Gouveia, Joly Aparecida; Havighurst, Robert. Ensino Médio e Desenvolvimento. São Paulo: Edições Melhoramentos/Editora da Universidade de São Paulo, 1969.

Groppo, Luís Antônio. “Universidade e Comunidade na perspectiva dos movimentos estudantis dos anos 1960”. Movimento Estudantil: conflitos, organização e mobilização. Diego dos Anjos [et. al.]. Rio de Janeiro: Rizoma, 2019.

Groppo, Luís Antônio. “As novas esquerdas e o movimento estudantil no Brasil: 1961-1967”. Movimento estudantil brasileiro e educação superior. ed., Michel Zaidan Filho e Otávio Luis Machado. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007.

Hilsdorf, Maria Lúcia Spedo; Peres, Fernando Antonio. “Estudos históricos sobre juventude: estado da arte”. Estado da Arte sobre juventude na pós-graduação brasileira: educação, ciências sociais e serviço social (1999-2006), vol. 2. Ed. Marília Pontes Spósito. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009.

Huerre, Patrice; Reymond, Martine-Pagan; Reymond, Jean-Michel. Adolescência não existe – Histórias das atribulações de um artifício. Lisboa: Terramar, 2000.

Lima, Danielle Barreto. CCC – Comando de Caça aos Comunistas. Do estudante ao terrorista – 1963 1980. São Paulo: Editora Almedina, 2021.

Lima, Gabriel Amato Bruno. “‘Somos um país de jovens’ a cultura das políticas da ditadura militar brasileira para a juventude”. Tese de Doutorado em História, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2023.

Martins Filho, João Roberto. Movimento Estudantil e Ditadura Militar (1964-1968). Campinas: Papirus, 1987.

Morais Silva, Antonio de e Rafael Bluteau. Diccionario da lingua portugueza composto pelo padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva natural do Rio de Janeiro. 1. ed. Lisboa: Simão Tadeu Ferreira, 1789.

Motta, Rodrigo Patto Sá. “Em guarda contra o ‘perigo vermelho’: o anticomunismo no Brasil (1917-1964)”. Tese de Doutorado em História Econômica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.

Müller, Angélica. “O ‘acontecimento 1968’ brasileiro: reflexões acerca da cultura de contestação estudantil”. Revista de História 180 (2021): 1-21.

Müller, Angélica. O movimento estudantil na resistência à ditadura militar (1969-1979), Rio de Janeiro: Garamond, 2016.

Parsons, Talcott, A Sociologia Americana. São Paulo: Cutrix, 1970.

Palmeira, Vladimir. “Os valores de 1968”. Rebeldes e Contestadores – 1968 – Brasil, França e Alemanha. ed., Marco Aurélio Garcia e Maria Alice Vieira. São Paulo: Perseu Abramo, 1999.

Pineau, Pablo. “Como a noite engendra o dia e o dia engendra a noite. Revisando o vínculo da produção mútua entre escola e Modernidade”. Pro-Posições 19.3 (57) (2008): 83-104.

Pellicciotta, Mirza Maria Baffi. “Uma aventura política: as movimentações estudantis dos anos 1970”. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 1997.

Poerner, F. Praga. O poder jovem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.

Real Academia Española. Diccionario de la lengua castellana. Madrid: Imprenta de Francisco del Hierro, 1726-1739.

Reis Filho, Daniel Aarão. “1968. ‘O curto ano de todos os desejos’”. Tempo Social. Revista de Sociologia 10.2 (1998): 25-35.

Rollemberg, Denise. “Esquecimento das memórias”. O golpe de 1964 e o regime militar. ed. João Roberto Martins Filho. São Carlos: EdUFSCar, 2006.

Santana, Flavia de Angelis. “Movimento estudantil e ensino superior no Brasil: A reforma universitária no centro da luta política estudantil nos anos 60”. Tese de Doutorado em História, Universidade de São Paulo, 2014.

Silveira Bueno, Francisco da. Dicionário Escolar da Língua Portuguêsa. Brasília: FENAME/ MEC, 1969.

Sirkis, Alfredo. “Os paradoxos de 1968”. Rebeldes e Contestadores – 1968 – Brasil, França e Alemanha. ed. Marco Aurélio Garcia e Maria Alice Vieira. São Paulo: Perseu Abramo, 1999.

Spósito, Marília Pontes. Estado da Arte sobre juventude na pós-graduação brasileira: educação, ciências sociais e serviço social (1999-2006). vol. 2. ed., Marília Pontes Spósito. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009.

Spósito, Marília Pontes. “A produção de conhecimento sobre a juventude na área de Educação no Brasil”, São Paulo: Editora Mandruvá, 2001, pp. 37-55.

Teles, Janaína de Almeida. “Memórias do cárcere da ditadura, os testemunhos e as lutas dos presos políticos no Brasil”. Tese de Doutorado em História, Universidade de São Paulo, 2011.

Ventura, Zuenir. 1968: O ano que não terminou. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.

Weber, Henri. “Um balanço de 1968”. Rebeldes e Contestadores – 1968 – Brasil, França e Alemanha. ed. Marco Aurélio Garcia e Maria Alice Vieira. São Paulo: Perseu Abramo, 1999.

Publicado

2024-07-09

Cómo citar

Braghini, K. (2024). Una disputa por el “estatuto estudiantil”: movimiento estudiantil entre los debates y embates sobre lo que es ser “buen” o “mal” estudiante en Brasil (1961-1968). Trashumante. Revista Americana De Historia Social, (24), 60–83. https://doi.org/10.17533/udea.trahs.n24a04

Número

Sección

Número temático: Abordajes ¿novedosos? para el estudio de los movimientos estudiantiles latinoamericanos y caribeños en los siglos XX y XXI