Abolicionismo Feminista em uma Sociedade Capitalista: Analisando sua Tendência a Estigmatizar e Promover Medidas Proibicionistas

Autores

  • María José Espitia Buitrago Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia

Resumo

Este artigo oferece uma crítica à ideologia abolicionista em termos práticos dentro de um sistema capitalista, argumentando a importância de considerar o contexto espacial para implementar um ativismo político mais congruente com as condições sociais. Destacam-se assim as problemáticas do abolicionismo feminista, que, ao buscar impor medidas proibitivas em uma sociedade capitalista, pode estigmatizar as trabalhadoras sexuais. Além disso, defende-se que a regulamentação—embora enfrente desafios e não desmonte completamente o sistema—representa uma alternativa mais eficaz que o proibicionismo no capitalismo, desde que as vozes das trabalhadoras sexuais sejam ouvidas e seus direitos como agentes autônomas respeitados. Em termos gerais, argumenta-se que o abolicionismo não é viável no capitalismo e defende-se uma abordagem mais reflexiva e participativa que considere a realidade material das trabalhadoras sexuais.

Palavras-chave: Feminismo, abolicionismo, trabalho sexual, prostituição.

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Biografia do Autor

María José Espitia Buitrago, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia

O artigo foi elaborado na categoria de ensaio acadêmico, produto do curso “Oficina de Escrita” da graduação em Ciência Política da Universidade de Antioquia.
Estudante do terceiro semestre de Ciência Política da Universidade de Antioquia. E-mail institucional: maria.espitia1@udea.edu.co

Publicado

2025-03-10

Edição

Seção

Artículos