Efeito do gradiente altitudinal nos aspectos autoecológicos de Espeletia pycnophylla ssp. angelensis Cuatrec. (Asteraceae) no páramo El Infiernillo (Nariño-Colômbia)
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.acbi.329347Palavras-chave:
autoecología, gradiente altitudinal, Nariño, páramoResumo
O efeito da elevação sobre alguns aspectos autoecológicos da espécie Espeletia pycnophylla ssp. angelensis Cuatrec. (Asteraceae), como sua estrutura demográfica, densidade populacional, padrão de distribuição espacial, produção de estruturas reprodutivas, morfometria adulta e sobrevivência, em um páramo seco do departamento de Nariño (Colômbia). As hipóteses propostas por outros autores sobre o efeito linear que a elevação produz sobre essas variáveis foram totalmente rejeitadas. A elevação induz um efeito cenoclínico sobre a densidade populacional e esta, por sua vez, se correlaciona negativamente com a produção de estruturas reprodutivas e o tamanho dos adultos, evidenciando um efeito inequívoco do fenômeno da dependência densa sobre o potencial biótico da população. Na zona intermediária do gradiente, a densidade populacional é máxima, mas os tamanhos corporais são pequenos, a produção de estruturas reprodutivas é mínima e a probabilidade de um jovem atingir idades avançadas é baixa. Obviamente, esta elevação intermediária estaria apresentando condições ecológicas favoráveis para o estabelecimento e sobrevivência das mudas, o que a longo prazo leva ao aumento da densidade populacional. Propõe-se que as generalizações de outros autores sobre a influência da elevação na autoecologia dessas plantas são implausíveis e limitadas, uma vez que a história de vida particular e a perturbação do páramo e os isolamentos espaciais, ecológicos e genéticos, são fatores explicativos que eles não podem. ser isolado do contexto. Ao mesmo tempo, a população foi ajustada ao modelo demográfico logarítmico, revelando seu estado inicial de regeneração em relação à última queima ocorrida em 2003, e a semelhança das curvas de sobrevivência entre todas as elevações, comprovou uma elevada estabilidade demográfica.
Downloads
Referências
¡lvarez F. 1995. EstadÌstica multivariante con SPSS. Apli-caciÛn a las ciencias de la salud. Ediciones DÌaz deSantos, S.A. Madrid, EspaÒa.
Armero SM. 2004. Efecto de la quema sobre algunosaspectos poblacionales de Espeletia pycnophyllaCuatrec. en el p·ramo El Infiernillo (Mallama-NariÒo). Tesis de pregrado. Programa de BiologÌa,Facultad de Ciencias Naturales y Matem·ticas,Universidad de NariÒo. San Juan de Pasto (NariÒo),Colombia.
Bonilla MA. 2004. EcologÌa de poblaciones. Univer-sidad Nacional de Colombia, Facultad de Cien-cias, Departamento de BiologÌa. Bogot· D. C., Co-lombia.
Bonilla MA, Guillot G. 2003. Pr·cticas de ecologÌa.Departamento de BiologÌa, Facultad de Ciencias,Universidad Nacional de Colombia. Bogot· D. C.,Colombia.
Brower JE, Zar JH, Von Ende CN. 1998. Field andlaboratory methods for general ecology. FourthEdition. McGraw Hill. Boston, U. S. A.
Cuatrecasas J. 1986. Speciation and radiation of the Espele-tiinae in the Andes. Pp. 267-303. En: Vuilleumier F,Monasterio M (eds.). High altitude tropical biogeo-graphy. Oxford University Press. New York, U. S. A.
Hofstede RG. 1995. Effects of burning and grazing on a Co-lombian paramo ecosystem. PhD. Dissertation. Univer-sity of ¡msterdam. 119. ¡msterdam, Netherlands.
Hofstede RG. 2001. El impacto de las actividades humanassobre el p·ramo. Pp. 113-118. En: Mena V, Medina G,Hofstede RG (eds). Los p·ramos del Ecuador, parti-cularidades, problemas y perspectivas. ProyectoP·ramo. Quito, Ecuador.
IDEAM. 2003. Reporte de precipitaciÛn de 21 aÒos demediciones en la estaciÛn meteorolÛgica El ParaÌ-so, Ipiales, NariÒo. IDEAM. Colombia.
Kovar P. 2001. Effects of burning on Espeletiapycnophylla stands in the paramo of Volc·n Chiles,Ecuador -a short-term case. Pp. 113-118. En: RamsayPM (ed.). The ecology of Volcan Chiles: highaltitude ecosystems on the Ecuador-Colombiaborder. Pebble & Shell. Plymouth. U. K.
Krebs CJ. 1989. Ecological methodology. Harper & Row.New York, U. S. A.Meinzer FC, Goldstein GH, Rundel PW. 1985.Morphological changes along an altitude gradientand their consequences for an Andean giant rosetteplant. OecologÌa, 65:278-283.
S·nchez A. 2004. An·lisis morfomÈtrico y demogr·fico deEspeletia pycnophylla Cuatrecasas. en un gradientealtitudinal provincia de Carchi-Ecuador. Tesis depregrado. Programa de Ciencias biolÛgicas, Facul-tad de Ciencias, Universidad de los Andes. Bogot·D. C., Colombia.
Smith AP. 1980. The Paradox of plant height in anAndean giant rosette species. Journal ofEcology, 68:63-73.
Smith AP. 1981. Growth and population dynamics ofEspeletia (Compositae) in the Venezuelan An-des. Smithsonian Contributions to Botany, 48:1-45.
Sokal RR, Rohlf FJ. 1995. Biometry. 3th. Edition. Freemanand Company. New York, U. S. A.
Timm, NH. 2002. Applied multivariate analysis. Springer.New York, U. S. A.
Verweij PA, Kok K. 1992. Effects of fire and grazing onEspeletia hartwegiana populations. Pp. 215-229. En:Balslev H, Luteyn L (eds.). P·ramo: An andeanecosystem under human influence. Academic Press.London, U. K.
Zar HJ. 1996. Biostatistical analysis. 3th. edition. Edito-rial Prentice Hall. NJ, U. S. A.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Actualidades Biológicas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores autorizam exclusivamente a revista Actualidades Biológicas a editar e publicar o manuscrito submetido, desde que sua publicação seja recomendada e aceita, sem que isso represente qualquer custo para a Revista ou para a Universidade de Antioquia. Todas as ideias e opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade exclusiva de Os autores. O conteúdo total das edições ou suplementos da revista é protegido pela Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-Compartilhamento pela mesma Licença, portanto não podem ser utilizados para fins comerciais, mas sim para fins educacionais. Porém, cite a revista Actualidades Biológicas como fonte e envie uma cópia da publicação em que o conteúdo foi reproduzido.


