Divergência morfométrica entre Bothrops atrox e Bothrops asper (Cobras: Viperidae)

Autores

  • María A. Hoyos Universidas de Antioquia
  • Rafael Otero Universidad de Antioquia
  • Mónica Saldarriaga Universidad de Antioquia
  • Nicolás Jaramillo Universidad de Antioquia

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.acbi.329496

Palavras-chave:

Morfometria multivariada, análise de componentes principais multigrupo, Bothrops atrox, Bothropsasper, alometria, tamanho, conformação sem tamanho

Resumo

Análises morfométricas tradicionais foram utilizadas para quantificar as diferenças na variação morfológica entre Bothrops atrox e Bothrops asper, cuja posição taxonômica é controversa. Para isso, foram examinados doze B. atrox fêmeas e dezesseis machos e dezenove B. asper fêmeas e onze machos. Um conjunto de cinco distâncias entre pontos anatômicos foi selecionado para uso na análise de componentes principais multigrupo (PCAmg). O primeiro componente principal (CPmg-1) foi responsável pela maior parte da variação no nível intragrupo e foi considerado um estimador de tamanho. A projeção ortogonal dos indivíduos no CPmg-1 gerou resíduos que foram considerados representantes da conformação biológica livre de tamanho, pois por construção matemática estão livres de alometria intragrupo. Tais resíduos foram usados ​​em análises discriminantes, usando a primeira variável canônica resultante para representar a conformação de tamanho livre. Além disso, as análises discriminantes possibilitaram avaliar a capacidade de reclassificar corretamente os indivíduos em seus grupos. Em ambos os sexos, os resultados revelaram diferenças significativas no tamanho e na conformação livre de tamanho entre B. atrox e B. asper. Devido à técnica utilizada (ACPmg), grande parte das diferenças morfométricas pode ser atribuída ao componente genético da variância fenotípica total, o que sugere um nível significativo de divergência genética entre as duas entidades biológicas. No entanto, a separação morfométrica não foi total, com um nível baixo, mas significativo de indivíduos que não puderam ser atribuídos corretamente aos seus respectivos táxons. Para chegar a conclusões mais definitivas sobre a posição taxonômica, estudos com mais populações são necessários, usando ferramentas analíticas adicionais, como a morfometria geométrica.

|Resumo
= 7892 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 1142 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

María A. Hoyos, Universidas de Antioquia

Grupo de Morfometría Biológica, Instituto de Biología, Universidad de Antioquia, apartado 1226, Medellín. E-mail: njaram@matematicas.udea.edu.co.

Referências

Applied Biostatistics Inc. 1998. NTSYSpc version 2.02j. Websi-te: http://www.ExeterSoftware.com.Albertson RC, Kocher TD. 2001. Assessing morphological di-fferences in an adaptive trait: a landmark-based morpho-metric approach. J Exp Zool 289:385-403.Bolaños R. 1984. Serpientes, venenos y ofidismo en Centroamé-rica. Editorial Universidad de Costa Rica, San José.Bookstein FL. 1996. Combining the tools of geometric morpho-metrics. In: Marcus LF, Conti M, Loy A, Naylor GJ, SliceDE (eds.). Advances in morphometrics. New York, PlenumPress, pp. 131-152.Brattstrom BH. 1964. Evolution of the pit vipers. Trans SanDiegoSoc Nat Hist 13:185-268.Burger WL. 1971. Genera of pitvipers (Serpentes: Crotalidae).Ph. D. thesis, University of Kansas. Kansas, USA.Burnaby TP. 1966. Growth-invariant discriminant functions andgeneralized distances. Biometrics 22:96-110.Campbell JA, Lamar WW. 1989. The venomous reptiles of LatinAmerica.Cornell University Press, Ithaca, New York.Dujardin JP. 2001. Introducción a la morfometría con énfasis enTriatominae y Phlebotominae. Libro electrónico, ECLATwebsite: http://www.eclat.fcien.edu.uy.Futuyma DJ. 1998. Evolutionary biology. 3.a ed., Sinauer Asso-ciates Inc., Sunderland, Massachusetts, USA.GarcíaM. 1998. Aspectos clínicos y epidemiológicos del acci-dente ofídico en Antioquia y Chocó. En: Otero R, Ángel R,García M (eds.). Primer Simposio Colombiano de Toxino-logía. Universidad de Antioquia. Medellín, Colombia, pp.109-119.Hoge AR. 1965. Preliminary account on neotropical Crotalinae(Serpentes, Viperidae). Mem Inst Butantan 32:109-184.Hoge AR, Romano-HogeSA. 1980. Poisonous snakes of theNew World. Part I. Checklist of the pit vipers Viperoidea,Viperidae, Crotalinae. Mem Inst Butantan 42/43:179-310.Jaramillo N. 2000. Partición en tamaño y forma de los caracteresmétricos y su interés en los estudios poblacionales aplica-dos a los Triatominae. Tesis de doctorado, Universidad deAntioquia. Medellín, Colombia

Jaramillo N, Dujardin JP. 2002. Análisis morfométrico: signifi-cado biológico del tamaño y la conformación. En: Gulh F,Schofield CJ (eds.). Cuarto Taller International sobre Gené-tica Poblacional y Control de Triatomíneos. CIMPAT, Uni-versidad de los Andes, Bogotá, Colombia, pp. 151-166.Klingenberg CP. 1996. Multivariate allometry. In: Marcus LF,Corti M, Loy A, Naylor GJP, Slice D (eds.). Advances inmorphometrics. New York, Plenum Publications NATO ASI,pp. 23-49.Klingenberg CP, Zimmermann M. 1992. Static, ontogenetic,and evolutionary allometry: a multivariate comparison innine species of Water Striders. Am Nat 140:601-620.Landis JR, Koch GG. 1977. The measurement of observer agree-ment for categorical data. Biometrics 33:159-174.Manly BFJ. 1991. Multivariate statistical methods: a primer.Chapman & Hall, London, UK.Microsoft. 2002. Microsoft Excel 2002. Microsoft Corp. USA.Monteiro LR, Diniz-Filho JAF, Dos Reis SF, Araujo ED. 2002.Geometric estimates of heritability in biological shape. Evo-lution 56:563-572.Otero R, Tobón GS, Gómez LF, Osorio R, Valderrama R,Hoyos D, Urreta JE, Molina S, Arboleda JJ. 1992. Acci-dente ofídico en Antioquia y Chocó. Aspectos clínicos yepidemiológicos. Acta Med Col 17:229-249.Pérez-Santos C, Moreno GA. 1988. Ofidios de Colombia. Mono-grafía. Museo Regionale di Scienze Naturali. Torino, Italia.Peters JA, Orejas-Miranda B. 1970. Catalogue of the Neotropi-cal Squamata. Part 1. Smithsonian Institution Press. Was-hington, USA.Puorto G, Salomão MG, Theakston RDG, Thorpe RS, WarrellDA, Wüster W. 2001. Combining mitochondrial DNA se-quences and morphological data to infer species bounda-ries: phylogeography of lanceheaded pitvipers in the Bra-zilian Atlantic forest, and the status of Bothrops pradoi(Squamata: Serpentes: Viperidae). J Evol Biol 14:527-538.Rohlf FJ, Marcus FL. 1993. A revolution in morphometrics.TrendsEcol Evol 8:129-133.

Publicado

2017-11-22

Como Citar

Hoyos, M. A., Otero, R., Saldarriaga, M., & Jaramillo, N. (2017). Divergência morfométrica entre <i> Bothrops atrox </i> e <i> Bothrops asper </i> (Cobras: Viperidae). Actualidades Biológicas, 25(79), 1–11. https://doi.org/10.17533/udea.acbi.329496

Edição

Seção

Artigos completos