Caracterização ecoepidemiológica de Rhodnius pallescens na palma Attalea butyracea na região de Momposina (Colômbia)

Autores

  • Diego A. Salazar Universidad de Antioquia
  • Jaime Calle Universidad de Antioquia

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.acbi.329500

Palavras-chave:

Rhodnius pallescens, Trypanosoma cruzi, doença de Chagas, Attalea butyracea, ecoepidemiologia

Resumo

 

O estudo dos vetores da doença de Chagas em ambientes silvestres permite conhecer os fatores ecoambientais para entender possíveis processos de domiciliação e tomar medidas de prevenção e controle. Quarenta e uma palmeiras foram dissecadas na região de Momposina considerando a presença ou ausência de flores, frutos, epífitas, mamíferos, répteis e anfíbios, bem como a época do ano e o tipo de ecossistema. Os insetos capturados foram registrados por estágio de desenvolvimento, estado alimentar e sexo. 66 Rhodnius pallescens foram usados ​​para a detecção morfológica de Trypanosoma cruzi e oito insetos adultos não alimentados para sua confirmação em camundongos. Foram realizados 98 inquéritos para registrar o conhecimento e os principais fatores de risco para a doença. As palmas das mãos apresentaram infestação de 95,12%. Foram coletados 2.335 insetos da espécie R. pallescens, com média de 56,95 insetos por palmeira. Cinco indivíduos Triatoma dimidiata e dois Eratyrus cuspidatus também foram encontrados. Da mesma forma, foi identificada a presença de Triatoma maculata na região peridomiciliar. A presença de infrutíferos apresentou diferença significativa com as densidades populacionais de R. pallescens. A época do ano apresentou diferenças significativas no estágio ninfal 1 (p <0,05). A avaliação da infectividade por tripanossomatídeos em insetos foi positiva apenas para R. pallescens em 53,06%. A parasitemia foi confirmada com T. cruzi. Os levantamentos realizados mostram baixo conhecimento do vetor e da existência de fatores de risco. Foi determinada a presença de um foco selvagem de infecção por T. cruzi em R. pallescens na região de momposina.

|Resumo
= 494 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 293 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Diego A. Salazar, Universidad de Antioquia

Grupo de Micología, Línea Ecoepidemiología, Instituto de Biología, Universidad de Antioquia, apartado 1226, Medellín. E-mail:diegol321@hotmail.com

Referências

Bundy D, Guyatt H. 1996. Schools of health: focus on health,education and the school-age child. Parasitol Today 12:1-16. DOI: https://doi.org/10.1016/0169-4758(96)30011-2

maladie de Chagas. Thèse présentée pour obtenir le gradode Docteur de l’Université de Paris V. París, 140 p.Catalá S. 2000. Brigadas escolares de vigilancia “anti-vinchucas”.Una propuesta educativa para la prevención de laenfermedad de Chagas. Rev Educ Biol (2)3:30-35.Cepeda I. 1997. Mapa de riesgo para la enfermedad de Chagascon base en la distribución de los triatominos. Biomédicas17:159-218.Chiari E, Camargo EP. 1983. Culturing and cloning ofTrypanosoma cruzi. In: C Morel (ed.). Genes and antigenesof parasites, pp. 25-94.Corredor A, Santacruz MM, Páez S, Guatame A. 1990.Distribución de los triatominos domiciliados en Colombia.Ministerio de Salud, Colombia, Bogotá, 144 p.Dujardin JP, Schofield CJ, Tibayrenc M. 1998. Population structureof Andean Triatoma infestans: an isozymic study and itsepidemiological relevance. Med Vet Entomol 12:20-29.Gualdrón LE, Brochero HL, Arévalo C, Pérez L, Suárez MC,Olano V. 2001. Hallazgo de algunos vectores de laenfermedad de Chagas en el departamento del Amazonas ysus implicaciones en salud pública. Rev Col Entomol 27(3-4):121-127.Gutiérrez R, Angulo VW, Aguilar F, Reyes A, Tarazona Z,Sandoval CM. 2000. Aspectos ecológicos de la enfermedadde Chagas en la región nororiental de Colombia. En: VallejoGA, Carranza JC, Jaramillo JC (eds.). Biología, epidemiologíay control de la tripanosomiasis americana y leishmaniosis.Ibagué,Lito-ediciones, pp. 33-35.Henderson A, Galeano G, Bernal R. 1995. Field guide to thepalms of the Americas. Princenton, New Jersey: PrincentonUniversity Press, pp. 153-164.Jaramillo N, Moreno J, Triana O, Arcos-Burgos M, Muñoz S,Solari A. 1999. Genetic structure and phylogeneticrelationships of Colombian Trypanosoma cruzi populationsas determined by schizodeme and isoenzyme markers. AmJ Trop Med Hyg 61(6):986-993.Londoño E, Isaza D. 1997. Rhodnius pallescens (Barber, 1932)y Trypanosoma cruzi en Urabá. Biomédica 18:66-67.Molina JA, Gualdrón LE, Brochero HL, Olano VA, Barrios D,Guhl F. 2000. Distribución actual e importanciaepidemiológica de las especies de triatominos (Reduviidae:Triatominae) en Colombia. Biomédica (20):344-360.Moreno J. 1997. Estudios epidemiológicos sobre la enfermedadde Chagas en algunas regiones de Colombia. En: F Guhl(ed.). Memoria del curso de posgrado Genética Poblacionalde Triatominos Aplicada al Control Vectorial de laEnfermedad de Chagas. Universidad de los Andes,Universidad de Antioquia, Santafé de Bogotá, pp. 35-41.Pinto Dias JC, Borges Dias J. 1982. Las viviendas y la luchacontra los vectores de la enfermedad de Chagas en e

Pinto Dias JC. 1985. Doença de Chagas. Epidemiología. DiálogoMédico 4:5-16.Pizarro Novoa JC, Romaña C. 1998. Variación estacional deuna población silvestre de Rhodnius pallescens Barber 1932(Heteroptera: Triatominae) en la costa caribe colombiana.Bull Inst Fr Études Andines27(2):309-325.Rioux JA, Dereure J, Pereieres J. 1990. Approche écologiquedu risque épidémiologioque. L’exemple des leishmanioses.Bull Ecol 21:1-9.Romaña CA, Pizarro JC, Rodas E, Guilbert E. 1999. Palm treesas ecological indicators of risk areas for Chagas disease.Trans Roy Soc Trop Med Hyg 93:1-2.Sanmartino M, Crocco L. 2000. Conocimientos sobre laenfermedad de Chagas y factores de riesgo en comunidadesepidemiológicamente diferentes de Argentina. Rev PanamSalud/Pan Am J Public Health 7(3).Schofield CJ, Dolling WR. 1993. Bedbug and kissings-bug(bloodsucking Hemiptera). In: Lane RP, Crosskey RW (eds.).Medical insects and arachnids, pp. 483-516. Chapman &Hall, London.Schofield CJ. 1994. Triatominae-biology and control. West Sussex:Eurocommunica Publications, p. 77.Teixeira ARL, Monteiro PS, Rebelo JM, Argañaraz ER, VieiraD, Lauria-Pires L, Nascimento R, Vexenat CA, Silva AR,Ault SK, Costa JA. 2001. Emerging Chagas disease: trophicnetwork and cycle of transmision of Trypanosoma cruzifrom palm trees in the Amazon. Emerging Infectious Disease7(1):100-112.Vallejo GA, Lozano LE, Carranza JC, Sánchez JL, JaramilloJC, Guhl F, Jaramillo CA, Marinkelle CJ. 2000. Ecologíade triatominos no domiciliados en Colombia con especialreferencia a Rhodnius colombiensis en el departamento delTolima. Memorias Curso Taller Internacional. Biología,epidemiología y control de la tripanosomiasis americana yleishmaniosis. Laboratorio de Investigaciones en ParasitologíaTropical, Universidad del Tolima, Ibagué, p. 22.Villegas ME, López AA, Manotas LE, Molina J, Guhl F. 2001.Distribución de triatominos (Hemiptera: Reduviidae) en eldepartamento del Guanía y su papel en la transmisión deTrypanosoma cruzi.Rev Col Entomol 27(3-4):115-120.Wolf M, Castillo D, Arboleda JJ, Uribe J, Peláez C. 1999.Pastrogylus geniculatus (Hemiptera: Reduviidae): evidenciasde domesticación. Resúmenes, XXVI Congreso SociedadColombiana de Entomología. Santafé de Bogotá, 70 p.Wolf M, Castillo D. 2000. Evidencias de domesticación y aspectosbiológicos de Panstrogylus geniculatus (Latrelle, 1881)(Hemiptera: Reduviidae). Acta Entomol Chilena (24):77-83.

Publicado

2017-11-22

Como Citar

Salazar, D. A., & Calle, J. (2017). Caracterização ecoepidemiológica de <i> Rhodnius pallescens </i> na palma <i> Attalea butyracea </i> na região de Momposina (Colômbia). Actualidades Biológicas, 25(78), 1–8. https://doi.org/10.17533/udea.acbi.329500

Edição

Seção

Artigos completos