Avaliação preliminar da toxicidade e patologia da cepa colombiana Bacillus sphaericus em tecidos de camundongo

Resumo

A toxicidade e patogenicidade do isolado de Bacillus sphaericus OT4B25 colombiano foi testada em coelhos e camundongos como modelos de mamíferos. Após a administração de uma única dose do microrganismo (108-109 esporos / ml) em quatro testes diferentes que incluíram as vias de administração dérmica, inalatória, oral e intraperitoneal, foi realizado um acompanhamento com observações diárias e determinação da peso dos indivíduos, semanalmente. Nas duas últimas vias de administração, a infectividade foi avaliada por meio de autópsias em sacrifícios provisórios, tentando recuperar o microrganismo de órgãos e sangue. Na prova oral, estimou-se a eliminação do microrganismo nas fezes e na inalação foi feita a partir dos pulmões, em ambas foi observada diminuição dos títulos do microrganismo recuperado ao longo do tempo. Embora na via oral o microrganismo tenha sido recuperado principalmente do fígado, baço e pulmões, além desses órgãos do local da injeção e do ceco no intraperitoneal, não foi recuperado do sangue ou do cérebro em ambos os testes. Apesar da persistência do microrganismo nos animais após administração oral, inalatória e intraperitoneal, não foram observadas mortes ou lesões durante nenhum dos testes e o peso corporal não foi afetado em relação aos grupos controle. Em conclusão, nas condições e doses testadas, a cepa Bacillus sphaericus OT4B25 não é patogênica ou tóxica pelas vias comprovadas de administração.