El arte, el goce femenino y el malestar en la contemporaneidad
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.affs.25721Palabras clave:
arte, goce, malestar, contemporaneidadResumen
A partir de un hecho en la Academia Brasileña de Letras, que suspendió la transmisión online de una conferencia sobre arte erótico, se parte de la argumentación freudiana del arte como una de las formas a la que los seres humanos recurren en busca de felicidad. Este sirve de bálsamo para el dolor de existir, el malestar que nos acompaña. El arte sirve así a la nada, al vacío existencial, y proporciona goce. Pero es también una mercancía controlada por el capital que induce al consumo. El artista hace de su arte una forma de respuesta al encuentro con lo real, y nosotros, espectadores, dejamos que nos arrulle o despierte, puesto que detiene el desierto de lo real. El goce femenino se toma como un equivalente de lo que se experimenta ante la obra de arte: indecible, desconocido, extraño, esplendoroso, devastador.
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