El arte, el goce femenino y el malestar en la contemporaneidad

Autores/as

  • Rita Maria Manso de Barros Universidad Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.25721

Palabras clave:

arte, goce, malestar, contemporaneidad

Resumen

A partir de un hecho en la Academia Brasileña de Letras, que suspendió la transmisión online de una conferencia sobre arte erótico, se parte de la argumentación freudiana del arte como una de las formas a la que los seres humanos recurren en busca de felicidad. Este sirve de bálsamo para el dolor de existir, el malestar que nos acompaña. El arte sirve así a la nada, al vacío existencial, y proporciona goce. Pero es también una mercancía controlada por el capital que induce al consumo. El artista hace de su arte una forma de respuesta al encuentro con lo real, y nosotros, espectadores, dejamos que nos arrulle o despierte, puesto que detiene el desierto de lo real. El goce femenino se toma como un equivalente de lo que se experimenta ante la obra de arte: indecible, desconocido, extraño, esplendoroso, devastador.

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Biografía del autor/a

Rita Maria Manso de Barros, Universidad Federal do Rio de Janeiro

Psicoanalista. Profesora Asociada del Programa de Posgrados en Psicoanálisis de la Universidad del Estado de Rio de Janeiro (UERJ). Profesora Asociada de la Universidad Federal del Estado de Rio de Janeiro (UNIRIO). Doctora en Teoría Psicoanalítica, Universidad Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

01/29/2016

Cómo citar

Manso de Barros, R. M. (2016). El arte, el goce femenino y el malestar en la contemporaneidad. Affectio Societatis, 13(24), 123–139. https://doi.org/10.17533/udea.affs.25721

Número

Sección

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