Comentários sobre contradições e respaldos de alguns pontos reconhecidos da “teoria contratual da firma”
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rc.328437Palavras-chave:
teoria contábil, doutrina contábil, teoria contratual da firmaResumo
As vertentes da Contabilidade doutrinária são inúmeras, e por mais excêntricas que sejam, devem ser sempre respeitadas todas, pois, não existe conhecimento absoluto, mas pronto a ser melhorado, considerando o respeito ético e a evolução das idéias, o que é algo bastante salutar. O objetivo desse artigo é garantir critérios de respaldo, crítica, e revisões epistemológicas, com base nas contradições e confusões encontradas na teoria contratual da firma, em análise de discurso, de alguns dos seus pontos principais. No Brasil tal teoria é aceita, contudo, sem análise dos seus conteúdos inteirando admissão dogmática. Para relevarmos os critérios de revisões epistêmicas, usamos além dos textos gerais, a base de um artigo principalmente que apresenta tal conteúdo teórico. O método usado é a maiêutica, e a lógica argumentativa, juntamente com a crítica doutrinaria, seguindo o caminho racional-lógico. Justifica-se esta pesquisa com base para mantermos a exaltação da lógica teórica independentemente das fontes, ou dos partidos que a geram, denotando por consequência a relevância da investigação na produção de uma ciência que opte por teorias lógicas, e não siga simplesmente modismo teórico. Inequivocadamente este trabalho é apenas um passo para os debates em torno de uma parte dessa teoria americana podendo vir a ser corroborado com outros que visem o melhoramento, e até a crítica construtiva de tal posição teórica.
Downloads
Referências
Althusser, L. (1967). Sobre o trabalho teórico. Lisboa: Editorial presença.
Alves, R. (1994). Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Ed. Brasiliense.
Amaduzzi, A. (2006). L`azienda nel suo sistema operante – a cura di Antonio amaduzzi. 9ª ristampe. Torino: UTET.
Antonelli, V. (2012). Ragioneria ed economia aziendale. Milano: Rirea.
Aristoteles (2001). Da geração e da Corrupção seguido de convite à filosofia. Tradução de Renata Maria Parreira Cordeiro. São Paulo: Landy Editora.
Aristoteles (1978). Tópicos; Dos argumentos sofísticos. São Paulo: Abril Cultural.
Aquino, A.; Cardoso, R. (2009). O reconhecimento contábil e as teorias contratuais da firma. Revista Pensar contábil, Rio de Janeiro, CRCRJ, 11(44), abr./jun.
Ayer, A. (1975). As questões centrais da filosofia. Rio de Janeiro: Zahar editores.
Besta, F. (1922). La Ragioneria. Milano: Dottore Francesco Vallardi.
Brasil. (2007). Código Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais.
Breton, D. (2007). A sociologia do corpo. Petrópolis: Vozes.
Cerboni, G. (1884). La Ragioneria Scientifica. Roma: Ermanno Loescher, V. I.
Cerboni, G. (1886). La Ragioneria Scientifica. Roma: Ermanno Loescher, V. II.
Coelho, J. (1989). Indexação: escudo dos pobres. Revista Brasileira de Contabilidade, CRC, Brasília, Ano XIX, nº 71, out./dez.
Coronella, S. (2013). Cerboniani, Bestani e Zappiani a Confronto (I dibattiti scientifici nella revista italiana di Ragioneria (1901-1950)). Roma: Riera.
Coronella, S. (2008). Agli Albori dele ricerche di storia della ragioneria in Italia. Il contributo degli studiosi del XIX secolo. Quaderni monografici. Roma: Riera.
Costa, F. (2012). IFRS no Brasil: ensino focado na teoria. Revista Saber. ABRACICON, Brasilia, 1(1), Ago/Out.
Creswell, J. (2007). Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed.
Comte, A. (s.d.). Discurso preliminar sobre o espírito positivo. Tradução de Renato Barbosa Rodrigues Pereira. Pesquisa realizada em http//www.culturabrasil.org pesquisa realizada em 20/11/2005.
Ceccherelli, A. (1950). Il Linguaggio dei Bilanci. Firenze: Felice Le Monnier.
Cuche, D. (1999). A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: Edusc.
D`auria, F. (1959). Primeiros Princípios de Contabilidade Pura. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
D`auria, F. (1954). Contabilidade Integral. Conferencia Interamericana de Contabilidade. São Paulo: FCE.
Dowbor, L. (1991). Aspectos Econômicos da educação. São Paulo: Ática.
Escobar, C. (1975). As ciências e a filosofia. Rio de Janeiro: Imago.
Ferreira, R.; Sá, A. (2006). Separados pelo Atlântico, Unidos pela Contabilidade. Lisboa: CTOC.
Fichte, J. (1980). A doutrina da ciência de 1794 e outros escritos. São Paulo: Abril Cultural.
Franco, H. (1995). Da importância dos princípios fundamentais de contabilidade na harmonização das normas e informações contábeis. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, CRC, 24(95), set./out.
Genovesi, A. (1977). A instituição da Lógica. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura.
Gonçalves, C. (2012). Direito das Obrigações. São Paulo: Saraiva.
Haguete, T. (1992). Metodologias qualitativas na sociologia. São Paulo, Vozes.
Hawking, S. (1999). Uma breve história do tempo. Rio de Janeiro: Ed. Rocco.
Hendriksen, E.; Van Breda, M. (1999). Teoria da Contabilidade. São Paulo: Ed. Atlas.
Hugon, P. (1976). História das doutrinas econômicas. São Paulo: Atlas.
Iudicìbus, S.; Martins, E.; Carvalho, N. (2005). Contabilidade: Aspectos relevantes da epopéia de sua evolução. Revista Contabilidade e Finanças, USP, São Paulo, (38), maio/ agosto.
Kant, E. (s.d.). Crítica da Razão Pura. Tradução de J. Rodrigues de Mereje. Rio de Janeiro: Ed. Tecnoprint.
Leite, F. (2008). Metodologia Científica. Aparecida: Editora Letras.
Lopes, A. (2002). A informação Contábil e o Mercado de Capitais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Lopes, A.; Iudicibus, S. (2004). Teoria Avançada da Contabilidade. São Paulo: Atlas.
Martins, I. (2004). A queda dos mitos econômicos. São Paulo: Thomson.
Masi, V. (1962). Teoria y Metodologia de la Contabilidad. Madrid: Editorial EJES.
Masi, V. (1971). La Scienza del Patrimônio. Milano: Nicola Milano Editore.
Masi, V. (1945). Statica Patrimoniale. Padova: Casa Editrice Dottore Antonio Milani, V. I e II.
Masi, V. (1947). Dinamica Patrimoniale. Padova: Casa Editrice Dottore Antonio Milani, V I e II.
Masi, V. (1927). La ragioneria come scienza del patrimônio. Pádua: Dottore Antonio Milani.
Masi, V. (1961). Ragioneria Generale. Padova: Cedam.
Masi, V. (1955). Filosofia della Ragioneria. Bolonha: Dott. Cesare Zuffi – Editore.
Masi, V. (1969). A contabilidade está morta! Viva a Contabilidade! Revista Paulista de Contabilidade, São Paulo: SCSP, (429).
Monteiro, M. (2004). Pequena História da Contabilidade. Lisboa: Europress.
Monteiro, M. (1997). A evolução de uma profissão. Revista Brasileira de Contabilidade. Rio de Janeiro: CFC, 7(21), Abr/Jun.
Monteiro, M. (1979). Conta e método digráfico numa perspectiva conceptual histórica. Revista Paulista de Contabilidade, São Paulo: SCSP, 57(459).
Monteiro, M. (1986). A origem da Partida Dobrada. Revista Paulista de Contabilidade. São Paulo: SCSP, 65(469).
Nascimento, J. (1989). Princípio único e unificador (essencial e global). Revista Brasileira de Contabilidade, CRC, Brasília, 19(71), out./dez.
Niestzche, F. (2005). Para Além do Bem e do Mal: Prelúdio a uma filosofia do futuro. Tradução de Alex Marins. São Paulo: Ed. Martin Claret.
Nogueira, R. (2014). O ensino da filosofia e a lei 10.639. Rio de Janeiro: Pallas/BN.
Parain-Vial, J. (1969). Análisis Estructurales e ideologias estructuralistas. Buenos Aires: Amorrortu Editores.
Pirla, J. (1965). Teoria Economica de La Contabilidad. Madri: P. Lopes.
Pooper, K. (1978). Lógica das ciências sociais. Rio de Janeiro: Tempo universitário.
Quevedo, O. (1968). As forças Físicas da Mente. São Paulo: Ed. Loyola, Tomo I.
Reale, M. (2002). Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva.
Reale, M. (2007). Introdução à Filosofia. São Paulo: Saraiva.
Rohden, H. (2013). Filosofia contemporânea. São Paulo: Martin Claret.
Rohden, H. (2011). O Cristo Cósmico e os Essênios. São Paulo: Martin Claret.
Rossi, G. (1882). L`ente Econômico-amministrativo. Emilia: Stabilimento Tipo-Litografico Degli Artigianelli.
Rousseau, J. (s.d.). Do contrato social. Pesquisa realizada no site http://www.comunismo.com.br/ em 25/10/2005.
Russel, B. (1939). Os problemas da Filosofia. São Paulo: Acadêmica Saraiva.
Sá, A. (1953). Filosofia da Contabilidade. Rio de Janeiro: Ed. Aurora.
Sá, A. (1961). História da Contabilidade. Belo Horizonte: Ed. Presidente. 3 V. Enciclopédia moderna de Contabilidade.
Sá, A. (1975). Normas técnicas de Contabilidade. Rio de Janeiro: Ed. APEC.
Sá, A. (1978). Aspectos Contábeis da Nova Lei das Sociedades por Ações. São Paulo: Ed. Atlas.
Sá, A. (1981). Análise de Balanços e Demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas.
Sá, A. (1987). Introdução à ciência da Contabilidade. Rio de Janeiro: Tecnoprint.
Sá, A. (1987). Terminologia Contábil. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, CFC, 17(61), abr./Jun.
Sá, A. (1992). Teoria geral do conhecimento contábil. Belo Horizonte: IPAT-UNA.
Sá, A. (1994). Autonomia e Qualidade Cientifica da Contabilidade. Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais.
Sá, A. (1997). Historia Geral e das Doutrinas da Contabilidade. São Paulo: Ed. Atlas.
Sá, A. (1998). Pré-história contábil brasileira. Bahia: Visconde de Cairu.
Sá, A. (2000). Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Ed. Atlas.
Sá, A. (2002). Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas.
Sá, A. (2005). Moderna Analise de Balanços ao Alcance de todos. Curitiba: Ed. Juruá.
Sá, A. (2012). Consultoria e Análise Contábil. Curitiba: Juruá.
Sá, A. (2008). História Geral da Contabilidade no Brasil. Brasilia: CFC.
Silva, R. (2009). Evolução doutrinária da contabilidade – epistemologia do princípio patrimonial. Curitiba: Juruá.
Silva, R. (2011). O princípio da essência sobre a forma e o leasing. Revista Mineira de Contabilidade. CRCMG, Belo Horizonte, XVI(41), 1º trimestre.
Silva, R. (2012). Introdução a moderna Contabilidade Geral. Curitiba: Juruá.
Silva, R. (2013). Os fundamentos científicos da Contabilidade: análise da tese de Hilário Franco defendida no V Congresso Brasileiro de Contabilidade em 1950. Contaduría Universidad de Antioquia, 62, 163-214.
Silva, R. (2014). História da contabilidade e finanças. Curitiba: Juruá.
Silva, R. (2015). Neopatrimonialismo e Conhecimento Contábil. Curitiba: Juruá.
Silva, R. (2015a). La dottrina neopatrimoniale nel contesto della ragioneria scientifica odierna. Rivista Italiana di Ragioneria e di Economia Aziendale. CXV(10,11, e 12), novembre e dicembre.
Silva, R. (2015b). História da escola brasileira de contabilidade até o surgimento da primeira doutrina contábil positiva. V Congresso da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Lisboa.
Silva, R. (2015c). O “ser” e o “deve ser “ em contabilidade: análise da linha orientadora da teoria positiva. Revista Contabilidad y Auditoria. UBA, 21(42), diciembre.
Silva, R. (s.d.). O tratamento do leasing e o princípio da essência sobre a forma. Disponível no site: neopatrimonialismo@blogspot.com pesquisa realizada em 28 de junho de 2010.
Teichman, J.; Evans, K. (2009). Filosofia. Tradução de Lucia Sano. São Paulo: Madras.
Triviños, A. (2008). Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Ed. Atlas.
Valle, F. (1980). Considerações Referentes aos termos Ativo e Passivo. Revista Paulista de Contabilidade, São Paulo: SCSP, 58(460).
Vergara, S. (2000). Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Ed. Atlas.
Viana, C. (1962). O estudo da Gestão na contabilidade. Porto Alegre: Impressa Universitária.
Viana, C. (1971). Teoria Geral da Contabilidade. Volume I, 5. Ed., Porto Alegre: Livraria Sulina Editora.
Watts, R.; Zimmerman, J. (1986). Positive Accounting Theory. Englewood Cliffs: Prentice Hall.
Zappa, G. (1950). Il Rédito di Impresa. 2ª edição.Milão: Dott. A. Giuffrè - Editore.
Zappa, G. (1957). Le produzioni: Nell`economia delle imprese. Milano: Dott. A. Giuffrè – Editore.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Los derechos de autor sobre los artículos son cedidos a la Universidad de Antioquia para disponer de resúmenes y el texto completo en bases de datos que difunden los contenidos de cada edición. Sin embargo, los autores podrán hacer difusión de sus trabajos publicados en la revista a través de sus páginas personales y repositorios institucionales.
