FERRÉZ. DEUS FOI ALMOCAR
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.lyl.16192Palavras-chave:
.Resumo
Para os críticos e leitores que acompanham a trajetória literária de Ferréz, não há como ler Deus foi almoçar (Planeta, 2012) sem ter em mente seus romances anteriores, especialmente Capão pecado e Manual prático do ódio. A com-paração é inevitável e pode até gerar certa frustração quando se percorre as primeiras páginas, pois logo se percebe que o livro exige um outro olhar. Neste novo romance a escrita foge a tudo que o autor havia explorado antes: a injustiça social, as drogas e a violência física não são mais o foco; os personagens são em número reduzido; a linguagem não tem nada do dialeto suburbano e das gírias, pelas quais o autor ali-mentava apreço e era conhecido até então; nem mesmo o ritmo ágil e dinâmico das narrativas embaladas pelo rap aqui encontra eco; enfim, o estilo se apresenta com-pletamente diverso. No entanto, encontramos em algumas passagens deste romance um tom bastante próximo ao de outra obra de Ferréz, seu livro de contos ninguém é inocente em São Paulo, marcado por um estilo mais leve, reflexivo e poétic.
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