Caracterização histopatológica em órgãos reprodutores de novilhas infetadas no modo experimental com Campylobacterfetus venerealis
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rccp.v33n1a05Palavras-chave:
Campylobacter fetus venerealis, doença venérea, gado, histopatologia, infecção pós-acasalamento, inflamação linfocitária, novilhas, ovidutos, útero, vaginaResumo
Antecedentes: A campilobacteriose bovina é uma doença venérea originada pelo Campylobacter fetus venerealis, quem produz principalmente falha reprodutiva e porém grandes perdas económicas. Objetivo: Descrever as características histopatológicas da mucosa dos órgãos reprodutores de novilhas infetadas no modo experimental com Campylobacter fetus venerealis. Métodos: Doze novilhas Aberdeen Angus de 15 até 18 meses com cio sincronizado, receberam serviço natural. Logo após, foram aleatóreamente separados em grupos: A (n=9) inoculados com Campylobacter fetus venerealis e grupo B (n=3; controle) inoculadas com um placebo. O diagnóstico da gestação foi realizado por ultrasom nos dias 29, 38 y 42 pós-serviço. Os níveis plasmáticos da progesterona foram determinados por ELISA. As novilhas do grupo A, com níveis plasmáticos de progesterona menores a 1 ng/mL e/ou diagnosticadas não grávidas, foram consideradas para eutanásia e foram divididas em três subgrupos: A1-eutanásia aos 30 dias pós- serviço (n=4); A2-dia 40 (n=3); A3-dia 55 (n=2). Foram realizada eutanásia ás novilhas do grupo B diagnosticadas prenhadas, aos 30, 40 e 55 dias e a amostragem de ovidutos, útero e vagina. Resultados: A presença de inflamação linfocitária foi observada na totalidade das amostras do grupo A. Foram achadas células trofoblásticas nas amostras correspondente aos grupos A2 e A3. Provavelmente, pelo processo inflamatório tenha sido alterado o equilíbrio das células linfoides maternas, assim também como a expressão gênica do trofoblasto, afetando a supervivência embrionária. Conclusão: Este trabalho contribue á compreensão do processo histopatologico na infecção com Campylobacter fetus bovino pós-acasalamento.
Downloads
Referências
Barbeito C. Historia de las placentas y su relación con la morfología. Cs Morfol 2014; 10:1-15.
Bartolomé J. Endocrinología y fisiología de la gestación y el parto en el bovino. Taurus 2009; 11:20-28.
Beer A, Billingham R. Maternal immunological recognition mechanism during pregnancy. Ciba Found Symp 1979; 64:293-322.
Blaser MJ, Pei Z. Pathogenesis of Campylobacter fetus Infections: Critical Role of High-Molecular- Weight S-Layer Proteins in Virulence. J Inf Dis 1993; 167:372-377.
Brenner DJ, Staley JT. Familia Campylobacteraceae. Género Campylobacter. In: Staley JT, Boon DR, Brenner DJ, De Vos P, Garrity GM, Goodfellow M, Krieg NR, Rainey FA, Schleifer K, editors. Bergey ́s Manual of Systematic Bacteriology. New York: Springer; 2005. p.1145-63.
Casadevall C, Pirofski LA. Host-pathogen interactions: basic concepts of microbial commensalism, colonization, infection, and disease. Infect Immun 2000; 68:6511-6518.
Catena M, Callejas S, Soto P, Aba M, Echevarría H, Monteavaro C, Mazzolli A. Efectos de la infección experimental con Campylobacter fetus venerealis sobre la preñez temprana en vaquillonas. In Vet 2003; 5:37-44.
Catena M, Chiapparrone L, Morán P, Pasucci J, Echevarría H, Monteavaro C, Soto P. Adhesión de Campylobacter fetus venerealis a células vaginales y endometriales de bovinos. Rev Arg Microbiol 2007; 39:174-175.
Clark B. Review of bovine vibriosis. Aust Vet J 1971; 47:103-107. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1751-0813.1971.tb14749.x
Croy B, Wessels J, Linton N, Tayade C. Comparison of immune cell recruitment and function in endometrium during development of epitheliochorial (pig) and hemochorial (mouse and human) placentas. Placenta 2009; 23:23-31.DOI: https://doi.org/10.1016/j.placenta.2008.09.019
de Moraes Pinto L, Ambrósio C, Goncalves Teiceira D, Cardoso Araújo K, Kfoury Júnior J, Morini Júnior J, Caroprezo Morini A, Grassi Risi R, Bolzani de Campos Ferreira G, dos Santos Martins D, Miglino M. Comportamento das células trofoblásticas gigantes na placenta de vacas Nelore (Bos Indicus – Linnaeus 1758). Rev Bras Reprod Anim 2008; 32:110-121.
Gorkiewicz G, Kienesberger S, Schober C, Scheicher S R, Gülly C, Zechner R, Zechner EL. A genomic island defines subspecies-specific virulence features of the host-adapted pathogen Campylobacter fetus subsp. venerealis. J Bacteriol 2010; 192:502-517.DOI: https://doi.org/10.1128/JB.00803-09
Hansen PJ. To be or not to be–determinants of embryonic survival following heat shock. Theriogenology 2007; 68:40-48. DOI: https://doi.org/10.1016/j.theriogenology.2007.03.013
Hoffer M. Bovine Campylobacteriosis: A review. Can Vet J 1981; 22:327-330.
Hu L, Kopecko D. Interactions of Campylobacter with eukaryotic cells: gut luminal colonization and mucosal invasion mechanisms. In: Nachamkin I, Blaser M, editors. Campylobacter. Washington DC: ASM Press; 2000. p.191-217.DOI: https://doi.org/10.1128/CMR.00055-07
Kaakoush NO, Castaño-Rodríguez N, Mitchell HM, Ming Man S. Global Epidemiology of Campylobacter Infection. Clin Microbiol Rev 2015; 28:687-720.DOI: https://doi.org/10.1128/CMR.00006-15
Takahashi H, Haneda S, Kayano M, Matsui M. Differences in progesterone concentrations and mRNA expressions of progesterone receptors in bovine endometrial tissue between the uterine horns ipsilateral and contralateral to the corpus luteum. J Vet Med Sc 2016; 78:613-618.DOI: https://doi.org/10.1292/jvms.15-0366
Terzolo H, Catena M. Género Campylobacter. In: Stanchi N, Martino PE, Enso EG, Reinoso H, Echeverría MG, Leardini NA, Copes JA, editors. Microbiología Veterinaria. Buenos Aires: Intermédica SAICI; 2010. p.274-80.
Ware D. Pathogenicity of Campylobacter fetus subsp. venerealis in causing infertility in cattle. Br Vet J 1980; 136:301-303. DOI: https://doi.org/10.1016/S0007-1935(17)32297-2
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores autorizam a RCCP a reimprimir o material nela publicado.
A revista permite que o(s) autor(es) detenham os direitos autorais sem restrições, e permitirá que o(s) autor(es) mantenham os direitos de publicação sem restrições.
