Atropelamentos de vida selvagem nos Andes colombianos: Pontos críticos, causas e espécies mais afetadas

Autores

  • Karime Angarita-Corzo Universidad de Antioquia
  • Claudia P Ceballos Universidad de Antioquia
  • Cesar Rojano-Bolaño Fundación Cunaguaro
  • Nathalia M Correa-Valencia Universidad de Antioquia

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rccp.v38n2a5

Palavras-chave:

atropelar, Boa imperator, Coragyps atratus, Didelphis marsupialis, epidemiologia, fauna silvestre, Iguana iguana, vida selvagem atropelada

Resumo

Antecedentes: Despeito das melhorias na conectividade e mobilidade das rodovias nacionais, a infraestrutura rodoviária promove perturbações ambientais significativas, incluindo colisões entre veículos e animais selvagens. Objetivo: Este estudo teve como objetivo estimar a mortalidade rodoviária direta de espécies silvestres durante a construção da rodovia de duas pistas Autopista al Mar 1, Antioquia (Colômbia), 2018-2021. Métodos: Foi realizado um estudo observacional retrospectivo, utilizando fontes primárias de informação. Estatísticas descritivas foram usadas para estimar a mortalidade rodoviária direta para cada grupo taxonômico e duas taxas de atropelamentos foram calculadas (atropelados/dia e atropelados/km/dia). Os eventos e as relações mês/ano foram explorados usando ANOVA, os pontos críticos foram identificados usando uma análise de conglomerados e a estatística K de Ripley. Uma regressão logística foi realizada para determinar quais parâmetros ambientais previam melhor os atropelamentos de animais selvagens ao longo da estrada. Resultados: Foram registrados 295 eventos, sendo Didelphis marsupialis (18,3%) e Iguana iguana (13,6%) as espécies atropeladas com maior frequência na área de estudo. O número de atropelamentos/dia foi de 0,7553 e o número de atropelamentos/km/dia foi de 0,0218; pelo menos 275,68 animais selvagens morrem todos os anos nesta rodovia. Maiores valores de agregação espacial foram encontrados em oito pontos críticos da rodovia, mas não foram associados a nenhum dos parâmetros ambientais explorados. Conclusão: Gambás e iguanas representaram mais de um terço da mortalidade animal registrada na estrada de interesse. Fatores ambientais e temporais não explicaram esta mortalidade, porem são hipotetizados fatores explicativos associados à pandemia por COVID-19. Os dados de mortalidade rodoviária apresentados podem servir para a gestão de acidentes rodoviários, principalmente para a implementação de medidas de mitigação que possam reduzir a mortalidade de espécies selvagens nas estradas.

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Biografia do Autor

Karime Angarita-Corzo, Universidad de Antioquia

Grupo de Investigación CENTAURO, Escuela de Medicina Veterinaria, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad de Antioquia, Medellín,
https://orcid.org/0009-0004-9192-9989

Claudia P Ceballos, Universidad de Antioquia

Grupo de Investigación GAMMA, Escuela de Medicina Veterinaria, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia
https://orcid.org/0000-0002-6513-4793

Cesar Rojano-Bolaño, Fundación Cunaguaro

Fundación Cunaguaro, Yopal, Colombia
https://orcid.org/0000-0001-9481-0976

Nathalia M Correa-Valencia, Universidad de Antioquia

Grupo de Investigación CENTAURO, Escuela de Medicina Veterinaria, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia
https://orcid.org/0000-0001-8836-8827

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Publicado

2024-08-27

Como Citar

Angarita-Corzo, K., Ceballos, C. P., Rojano-Bolaño, C., & Correa-Valencia, N. M. (2024). Atropelamentos de vida selvagem nos Andes colombianos: Pontos críticos, causas e espécies mais afetadas. Revista Colombiana De Ciencias Pecuarias. https://doi.org/10.17533/udea.rccp.v38n2a5

Edição

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