Efeito de quatro protocolos de antissepsia cirúrgica na contagem de bactérias em felinos submetidos a ovariohisterectomia de rotina
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rccp.e358327Palavras-chave:
desinfecção, álcool, felinos, clorexidina, iodopovidona, cirurgia, ováriohisterectomia, contagem bacteriana, antissepsia cirúrgica, desinfecção, solução salina, felinos, iodopovidona, ováriohisterectomia, antissepsia cirúrgica, solução salinaResumo
Fundamento: A flora microbiana endógena é a causa mais frequente de contaminação da ferida cirúrgica e sua subsequente infecção. A antissepsia cirúrgica é o controle da infecção de feridas cirúrgicas, reduzindo a contaminação microbiana. Objetivo: O objetivo principal desta investigação foi determinar o efeito de quatro protocolos de antissepsia cirúrgica na contagem bacteriana em felinos submetidos à histerectomia olivar de rotina em diferentes momentos: o momento 1 (M1) após a tricotomia e antes da antissepsia, o momento 2 (M2) após a antissepsia. e momento 3 (M3) ao final do procedimento cirúrgico. Métodos: Sessenta felinos sem raça definida, de 5 a 12 meses de idade, foram submetidos aleatoriamente a 4 protocolos de antissepsia cirúrgica: sabonete de iodeto de povidona 7,5% e enxágue com álcool 70°, sabonete de iodeto de povidona 7,5% e enxágue com álcool 70° e. enxaguar com soro fisiológico, sabonete de clorexidina 2% e enxaguar com álcool 70°, e sabonete de clorexidina 2% e enxaguar com soro fisiológico. Resultados: foi demonstrada uma redução matemática no número de bactérias em todos os grupos. Quanto à comparação do crescimento bacteriano pelos protocolos avaliados, por meio do teste de Kruskal Wallis, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os protocolos estudados (p˃0,05). Quanto à comparação do crescimento bacteriano por momentos de cada protocolo (mesmos indivíduos avaliados em momentos diferentes), por meio do teste de Friedman e Holm, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os momentos estudados: M1M2 p= 4,9-11; M1M3 p=4,9-11 e M2M3 p=0,039. Conclusões: nas condições do presente estudo, qualquer um dos 4 protocolos apresenta efeito semelhante no protocolo de antissepsia em felinos submetidos à histerectomia olivar. Em relação aos momentos estudados, houve diferenças entre os 3 momentos estudados, sendo M1 diferente de M2, M1 de M3 e M2 de M3.
Downloads
Referências
Abraham JL, Morris D, Griffeth GC, Shofer FS, Rankin SC. Surveillance of healthy cats and cats with inflammatory skin disease for colonization of the skin by methicillin-resistance coagulase-positive staphylococci and Staphylococcus schleiferi spp. schleiferi. Vet Dermatol. 2007;18(4):252-259. https://doi.org/10.1111/j.1365-3164.2007.00604.x
Belo L, Serrano I, Cunha E, Carneiro C, Tavares L, Carreira M, Oliveira M. Skin asepsis protocols as a preventive measure of surgical site infections in dogs: chlorhexidine–alcohol versus povidone–iodine. BMC Vet Res. 2018;14(95):1-6. https://doi.org/10.1186/s12917-018-1368-5
Botana LM, Landoni MF, Martín-Jiménez T, editores. Farmacología y terapéutica veterinaria. Madrid: McGraw-Hill Interamericana de España, S.A.U.; 2002. https://www.academia.edu/36952871
Boucher C, Henton M, Kirberger R, Hartman M. Comparative efficacy of three antiseptics as surgical skin preparations in dogs. Vet Surg. 2018;47(6):792-801. https://doi.org/10.1111/vsu.12913
Fossum TW, Hedlund CS, Hulse DA, Johnson AL. Cirugía en pequeños animales. 3ª ed. Trad. Rubén Ángel Taibo. Buenos Aires (Argentina): Inter-Médica; 2009. https://books.google.es/books?id=48nSDwAAQBAJ
Gibson KL, Donald AW, Hariharah H, McCarville C. Comparison of two pre-surgical skin preparation techniques. Can J Vet Res. 1997;61(2):154-156. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/9114967/
Hernández SZ, Negro VB. Fundamentos de la cirugía veterinaria. Buenos Aires (Argentina): BM Press; 2013. https://pdfcoffee.com/fundamentos-de-cirugia-veterinaria-pdf-free.html
Marroquín I. Evaluación del efecto antibacteriano de dos agentes antisépticos en la preparación del área quirúrgica [Tesis de grado]. Guatemala: Universidad de San Carlos de Guatemala, Facultad de Medicina Veterinaria y Zootecnia; 2008. http://www.repositorio.usac.edu.gt/3650/1/Tesis%20Med%20Vet%20Ingrid%20Marroquin%20Ram%C3%ADrez.pdf
Ley Nº 4840 de Protección y Bienestar Animal. Poder Legislativo de la República del Paraguay (28 de enero 2013). https://www.globalanimallaw.org/downloads/database/national/paraguay/par135596.pdf
Rubio M, Boggio JC. Farmacología veterinaria. 2a ed. Córdoba (Argentina): Editorial de la Universidad Católica de Córdoba; 2009. https://redbiblio.unne.edu.ar/pergamo/documento.php?ui=6&recno=86366&id=CABRAL.6.86366
Scott D, Miller W, Griffin G. Dermatología en pequeños animales. 6a ed. Buenos Aires (Argentina): Inter-Médica; 2002. https://catalogo.koha.umich.mx/cgi-bin/koha/opac-detail.pl?biblionumber=57594
The R Project for Statistical Computing (Internet). The R Foundation; 2023. https://www.R-project.org/
Sánchez L, Sáenz E. Antisépticos y desinfectantes. Dermatología Peruana. 2005;15(2):82-103. https://sisbib.unmsm.edu.pe/bvrevistas/dermatologia/v15_n2/contenido.htm
Slatter D. Tratado de cirugía en pequeños animales. Buenos Aires (Argentina): Inter-Médica; 2006. https://www.intermedica.com.ar/media/mconnect_uploadfiles/s/l/slatter_tratado.pdf
Sumano H, Ocampo L. Farmacología veterinaria. 2ª ed. México (México): Mc Graw-Hill Interamericana, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores autorizam a RCCP a reimprimir o material nela publicado.
A revista permite que o(s) autor(es) detenham os direitos autorais sem restrições, e permitirá que o(s) autor(es) mantenham os direitos de publicação sem restrições.