Diversidade de lepidópteros diurnos em uma área de floresta tropical seca no oeste de Antioquia
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.acbi.4727Palavras-chave:
Andes, bosque seco tropical, Colombia, diversidad, lepidópteros diurnosResumo
As paisagens rurais abrigam muitas espécies selvagens e complementam a estratégia de conservação em áreas naturais protegidas. Esta pesquisa levantou duas questões: a) Qual a diversidade de borboletas diurnas na Fazenda Politécnica do JIC? B) Das espécies encontradas, que proporção foram referenciadas como indicadores florestais? A fazenda foi dividida em cinco zonas, nas quais foram realizadas onze amostragens durante doze meses. A diversidade esperada foi determinada por estimadores não paramétricos e a diversidade por zonas foi comparada com a análise de agrupamento Qui-quadrado. Foram coletados 933 indivíduos, representando 117 espécies e seis famílias: Nymphalidae (78), Pieridae (18), Hesperiidae (6), Riodinidae (6), Papilionidae (5) e Lycaenidae (4). As espécies nectarívoras mais abundantes foram Anartia amathea, Anartia jatrophae e Mechanitis menapsis, das espécies frugívoras capturadas, a única abundante foi Pareuptychia hesione. 23% das espécies pertencem a subfamílias relacionadas a paisagens pouco intervencionadas. A diversidade esperada era de 158 espécies e este estudo encontrou 74% dela. As zonas apresentaram baixa similaridade nas espécies, a maior diversidade e abundância estiveram presentes nas zonas um e dois, possivelmente devido à maior abundância de plantas ornamentais e infestantes perdidas ao longo do ano. A presença de espécies típicas de locais pouco intervencionados indicaria que manchas de floresta agrícola são importantes para fornecer recursos para borboletas ou como uma rota de passagem para manchas de floresta maiores nesta paisagem.
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