Da existência (necessária) de deus à inexistência do um: Spinoza e o negativo lacaniano

Guilherme Oliveira Silva

doi:10.17533/udea.affs.v21n41a01

Autores/as

Guilherme Oliveira Silva Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-0544-2062

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.v21n41a01

Palabras clave:

Spinoza, negatividade, necessidade, inexistência, psicanálise

Resumen

Visando discutir o problema da noção de inexistência para a psicanálise, este artigo retoma o pensamento de Spinoza que seria baseado na necessidade da existência de Deus. Aproximá-lo-emos e o distinguiremos de alguns conceitos psicanalíticos, notadamente das ideias de negativo e de desejo. Dessa arte, o percurso se iniciará com uma apresentação de alguns pontos centrais da Parte III do livro Ética. Em seguida, voltar-nos-emos ao projeto freudiano discutindo o tema do desejo indestrutível. Por fim, nos centraremos na problemática do negativo, analisando os desenvolvimentos do capítulo De la nécessité à l’inexistence do seminário Ou pire... (LACAN, 1971-72/2011).

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Biografía del autor/a

Guilherme Oliveira Silva, Universidade de São Paulo

Psicanalista, mestre em Psicologia Social pela IP-USP com dissertação Leitura e Escrita da letra na obra de Jacques Lacan e atualmente doutorando pelo mesmo departamento, prosseguindo na pesquisa do conceito de letra em Lacan e suas relações com a cura na psicanálise.

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