Criminalizados sin crimen: actualización de la esclavitud y criminalización del negro en la contemporaneidad
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v20n39a05Palabras clave:
violencia, psicoanálisis, esclavitud, crimen, racismoResumen
Considerando el creciente número de asesinatos de negros, muchos de ellos institucionalizados, y a partir de casos emblemáticos, nos proponemos interrogar el crimen y el criminal a la luz de la teoría psicoanalítica, así como el racismo estructural e histórico de países como Brasil y EE. UU. Cuestionamos si realmente hemos superado el racismo sistémico e indiscriminado del período esclavista brasileño, o si este racismo solo ha cambiado sus fundamentos, institucionalizándose y persiguiendo al negro como chivo expiatorio al que se autoriza el castigo legalizado, o como el mal encarnado y susceptible de padecer castigo. Sospechamos, por tanto, que un modo actual de esclavización parece permitirnos elegir al negro como criminal de nuestro inconsciente, para quien la muerte se permite, se justifica y hasta se hace necesaria, a fin de satisfacer el deseo de gozar por el sufrimiento ajeno, clasificando a esa parte de la sociedad como eliminable, ya que sostenemos un ideal de país que alimenta valores esclavistas y relega el mal social al negro.
Descargas
Citas
Bonaparte, M. (1952/1927). Le cas de Madame Lefebvre. In M. Bonaparte, Psychanalyse et anthropologie (pp. 5-45). Presses Universitaires de Francia.
Ceccarelli, P. R. (2011). Contribuições da psicopatologia fundamental para a criminologia. Prim@Facie, 10(18), 327-344. https://www.ceccarelli.psc.br/texts/ceccarelli_contribuicoes-da-psicopatologia-fundamental-para-a-criminologia.pdf
Ceccarelli, P. R. (2013). Psicanálise na cena do crime. Tempo psicanalítico, 45(2), 401-418.
Chaui, M. (2007). Contra a violência. ESMEC TJCE. https://esmec.tjce.jus.br/wp-content/uploads/2011/06/contra-a-violencia-marilena-chaui.doc
Costa, J. F. (1986). Violência e psicanálise. Graal.
Cottet, S. (2008). Criminalidade e psicanálise: entrevista com Serge Cottet. Estudos de Psicanálise, (31), 09-16. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372008000100002
Derrida, J. (2001). Estados-da-alma da psicanálise. O impossível para além da soberana crueldade. Escuta Editora.
Enriquez, E. (1990). Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Jorge Zahar.
Feltran, G. S. (2014). O valor dos pobres: a aposta no dinheiro como mediação para o conflito social contemporâneo. Caderno CRH, 27(72), 495-512. https://www.scielo.br/j/ccrh/a/vgfhktWZvHTwNpV3Q6pPy4g/
Freud, S. (1976/1908). Moral sexual “civilizada” e doença nervosa moderna. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas (vol. XI, pp. 93-108). Imago.
Freud, S. (1976/1915). Reflexões para os tempos de guerra e morte. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas (vol. XIV, pp. 161-181). Imago.
Freud, S. (1976/1929-1930). O mal-estar na civilização. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (vol. XXI, pp. 37-91). Imago.
Gragnani, J. (2020). O desfecho de cinco casos emblemáticos de morte de negros pela polícia no Brasil. BBC News Brasil. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52985308.
Iasi, M. (2014). Violência, esta velha parteira: um samba-enredo. In S. Žižek, Violência: seis reflexões laterais (pp. 138-153). Boitempo Editorial.
IBGE. (2020). Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25844-desigualdades-sociais-por-cor-ou-raca.html
Lacan, J. (1988/1950). Introdução teórica às funções da psicanálise em criminologia. In J. Lacan, Escritos (pp. 127-151). Zahar.
Pedron, L. S. (2012). Entre o coercitivo e o educativo: uma análise da responsabilização socioeducativa na internação de jovens em conflito com a lei [Dissertação de Mestrado, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil]. Repositório UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-8ZLM5K
Pino, A. (2007). Violência, educação e sociedade: um olhar sobre o Brasil contemporâneo. Educação & sociedade, 28(100), 763-785. https://www.scielo.br/j/es/a/Fcw4BTVQtGJKZTcky7Y5hzx/
Redação BBC. (2020a). Caso George Floyd: o que se sabe de Derek Chauvin, policial acusado pela morte que abalou os EUA. BBC News Mundo. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52977609
Redação BBC. (2020b). Morte de George Floyd: a pergunta simples com que uma professora pôs em evidência o racismo nos EUA. BBC News Brasil. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52913939
Serra, C. E. S. (2015). A perspectiva psicanalítica do crime e da sociedade punitiva. Revista Liberdades, 3(18), 79-100. https://www.ibccrim.org.br/publicacoes/edicoes/460/7409
Souza, J. (2017). A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Editora Leya.
Sudré, L. (2020). Entenda como andam as investigações do caso George Floyd, 2 meses após o assassinato. Brasil de Fato. https://www.brasildefato.com.br/2020/07/25/entenda-como-andam-as-investigacoes-do-caso-george-floyd-2-meses-apos-o-assassinato.
Trindade, S. (1981/1961). Canto de Palmares. In S. Trindade, Cantares ao meu povo (214p). Editora Brasiliense. https://www.recantodasletras.com.br/poesias-patrioticas/34576
Wieviorka, M. (1997). O novo paradigma da violência. Tempo social, 9(1), 5-41.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Affectio Societatis
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los autores autorizan a la Revista a publicar sus trabajos académicos no sólo en la página web de la misma, sino también en cualquier otro medio escrito o electrónico de ella, así como en las bases de datos a las cuales acceda la Revista. Affectio Societatis reconoce que los derechos morales y la decisión de publicar sus trabajos posteriormente en otros medios de publicación compete exclusivamente a los autores, en cuyo caso éstos último habrán de hacer expreso reconocimiento de los créditos debidos a Affectio Societatis.