Criminalizados sin crimen: actualización de la esclavitud y criminalización del negro en la contemporaneidad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.v20n39a05

Palabras clave:

violencia, psicoanálisis, esclavitud, crimen, racismo

Resumen

Considerando el creciente número de asesinatos de negros, muchos de ellos institucionalizados, y a partir de casos emblemáticos, nos proponemos interrogar el crimen y el criminal a la luz de la teoría psicoanalítica, así como el racismo estructural e histórico de países como Brasil y EE. UU. Cuestionamos si realmente hemos superado el racismo sistémico e indiscriminado del período esclavista brasileño, o si este racismo solo ha cambiado sus fundamentos, institucionalizándose y persiguiendo al negro como chivo expiatorio al que se autoriza el castigo legalizado, o como el mal encarnado y susceptible de padecer castigo. Sospechamos, por tanto, que un modo actual de esclavización parece permitirnos elegir al negro como criminal de nuestro inconsciente, para quien la muerte se permite, se justifica y hasta se hace necesaria, a fin de satisfacer el deseo de gozar por el sufrimiento ajeno, clasificando a esa parte de la sociedad como eliminable, ya que sostenemos un ideal de país que alimenta valores esclavistas y relega el mal social al negro.

|Resumen
= 134 veces | PDF (PORTUGUÊS (BRASIL))
= 80 veces|

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Pablo Henrique Teodoro de Lima, Universidade Federal de Minas Gerais

Magíster en Educación (2022) y graduado en Pedagogía: Ciencias de la Educación (2018) por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG), en la línea de investigación Psicología, Psicoanálisis y Educación. Desarrolla investigaciones y realiza proyectos en la interfaz entre psicoanálisis y educación, estudiando el malestar y el saber hacer de los docentes, así como la vulnerabilidad social, las instituciones escolares, los síntomas educativos contemporáneos y la violencia. Es miembro del Laboratorio de Estudios e Investigaciones Psicoanalíticas y Educativas (LEPSI-Minas - Belo Horizonte/Brasil).

Citas

Bonaparte, M. (1952/1927). Le cas de Madame Lefebvre. In M. Bonaparte, Psychanalyse et anthropologie (pp. 5-45). Presses Universitaires de Francia.

Ceccarelli, P. R. (2011). Contribuições da psicopatologia fundamental para a criminologia. Prim@Facie, 10(18), 327-344. https://www.ceccarelli.psc.br/texts/ceccarelli_contribuicoes-da-psicopatologia-fundamental-para-a-criminologia.pdf

Ceccarelli, P. R. (2013). Psicanálise na cena do crime. Tempo psicanalítico, 45(2), 401-418.

Chaui, M. (2007). Contra a violência. ESMEC TJCE. https://esmec.tjce.jus.br/wp-content/uploads/2011/06/contra-a-violencia-marilena-chaui.doc

Costa, J. F. (1986). Violência e psicanálise. Graal.

Cottet, S. (2008). Criminalidade e psicanálise: entrevista com Serge Cottet. Estudos de Psicanálise, (31), 09-16. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372008000100002

Derrida, J. (2001). Estados-da-alma da psicanálise. O impossível para além da soberana crueldade. Escuta Editora.

Enriquez, E. (1990). Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Jorge Zahar.

Feltran, G. S. (2014). O valor dos pobres: a aposta no dinheiro como mediação para o conflito social contemporâneo. Caderno CRH, 27(72), 495-512. https://www.scielo.br/j/ccrh/a/vgfhktWZvHTwNpV3Q6pPy4g/

Freud, S. (1976/1908). Moral sexual “civilizada” e doença nervosa moderna. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas (vol. XI, pp. 93-108). Imago.

Freud, S. (1976/1915). Reflexões para os tempos de guerra e morte. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas (vol. XIV, pp. 161-181). Imago.

Freud, S. (1976/1929-1930). O mal-estar na civilização. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (vol. XXI, pp. 37-91). Imago.

Gragnani, J. (2020). O desfecho de cinco casos emblemáticos de morte de negros pela polícia no Brasil. BBC News Brasil. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52985308.

Iasi, M. (2014). Violência, esta velha parteira: um samba-enredo. In S. Žižek, Violência: seis reflexões laterais (pp. 138-153). Boitempo Editorial.

IBGE. (2020). Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25844-desigualdades-sociais-por-cor-ou-raca.html

Lacan, J. (1988/1950). Introdução teórica às funções da psicanálise em criminologia. In J. Lacan, Escritos (pp. 127-151). Zahar.

Pedron, L. S. (2012). Entre o coercitivo e o educativo: uma análise da responsabilização socioeducativa na internação de jovens em conflito com a lei [Dissertação de Mestrado, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil]. Repositório UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-8ZLM5K

Pino, A. (2007). Violência, educação e sociedade: um olhar sobre o Brasil contemporâneo. Educação & sociedade, 28(100), 763-785. https://www.scielo.br/j/es/a/Fcw4BTVQtGJKZTcky7Y5hzx/

Redação BBC. (2020a). Caso George Floyd: o que se sabe de Derek Chauvin, policial acusado pela morte que abalou os EUA. BBC News Mundo. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52977609

Redação BBC. (2020b). Morte de George Floyd: a pergunta simples com que uma professora pôs em evidência o racismo nos EUA. BBC News Brasil. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52913939

Serra, C. E. S. (2015). A perspectiva psicanalítica do crime e da sociedade punitiva. Revista Liberdades, 3(18), 79-100. https://www.ibccrim.org.br/publicacoes/edicoes/460/7409

Souza, J. (2017). A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Editora Leya.

Sudré, L. (2020). Entenda como andam as investigações do caso George Floyd, 2 meses após o assassinato. Brasil de Fato. https://www.brasildefato.com.br/2020/07/25/entenda-como-andam-as-investigacoes-do-caso-george-floyd-2-meses-apos-o-assassinato.

Trindade, S. (1981/1961). Canto de Palmares. In S. Trindade, Cantares ao meu povo (214p). Editora Brasiliense. https://www.recantodasletras.com.br/poesias-patrioticas/34576

Wieviorka, M. (1997). O novo paradigma da violência. Tempo social, 9(1), 5-41.

Publicado

12/19/2023

Cómo citar

Teodoro de Lima, P. H. (2023). Criminalizados sin crimen: actualización de la esclavitud y criminalización del negro en la contemporaneidad. Affectio Societatis, 20(39), 1–27. https://doi.org/10.17533/udea.affs.v20n39a05