Croisements idéaux et « fin d’analyse »: quelques considérations pour la clinique psychanalytique
DOI :
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v21n41a07Mots-clés :
psychanalyse, Idéal, fin d’analyse, objet aRésumé
Dans cet article, issu d’une recherche menée dans le cadre d’un master, nous cherchons à sonder de possibles « croisements idéaux » dans la clinique psychanalytique. Ainsi, nous nous référons à la question de la « fin de l’analyse », et nous nous demandons si cette perspective ne lancerait pas une dimension d’idéalité qui interférerait dans l’horizon des analyses, indiquant un chemin qui anticipe sa propre trajectoire singulière. Nous reprenons quelques réflexions de S. Freud sur la finitude du processus analytique, tout en abordant les contributions de J. Lacan, dans lesquelles ce sujet est perfectionné et est considéré comme un élément fondamental de la formation des analystes. Nous concluons sur l’idée qu’il est essentiel d’examiner et de « mettre en tension » les propositions théoriques, précisément pour qu’elles ne s’échappent pas par les chemins de l’idéalité.
Téléchargements
Références
Adami, F. S., Kessler, C. H., & Dunker, C. I. L. (2022). Sobre a importância da proposição de Jacques Lacan do ato psicanalítico. Trivium: Estudos Interdisciplinares, 14(2), 27-36. https://ojs.uva.br/index.php/trivium/article/view/334
Bataille, L. (1988). O umbigo do sonho: por uma prática da psicanálise. Jorge Za-har Ed.
Calligaris, C. (1989). Reflexões sobre o “campo psicanalítico”. In F. Hisgail (Org.), 14 Conferências sobre Jacques Lacan (pp. 15-21). Escuta.
Calligaris, C. (1991). O inconsciente em Lacan. In F. Knobloch (Org.), O in-consciente: várias leituras (pp. 168-182). Escuta.
Calligaris, C. (1993). Controvérsia Contardo Calligaris/Patrick Salvain. In A. Didier-Weill (Org.), Fim de uma análise, finalidade da psicanálise (pp. 79-92). Jorge Zahar Ed.
Calligaris, C. (2019). Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. Planeta do Brasil.
Coelho, M. T. (2008). Considerações sobre o final de análise. Psicologia USP, 19(3), 363-373. https://doi.org/10.1590/S0103-65642008000300006
Dunker, C. (1998). Crítica da ideologia estética em psicanálise: um estudo sobre o fim de análise. In I. Carone (Org.), Psicanálise fim de século: Ensaios críticos (pp. 57-88). Hacker.
Fingermann, D. (2008). A análise dos analistas. Jornal de Psicanálise, 41(74), 131-139. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352008000100008
Freud, S. (2010/1933). A feminilidade. In Obras completas (vol. XVIII, pp. 263-293). Companhia das Letras.
Freud, S. (2013/1927). O futuro de uma ilusão. L&PM.
Freud, S. (2014/1914). Introdução do narcisismo. Revista da Associação Psica-nalítica de Porto Alegre, (47), 172-193.
Freud, S. (2017/1900). Carta a Fliess 242 [133]. In Fundamentos da clínica psica-nalítica (pp. 47-50). Autêntica Editora.
Freud, S. (2017/1910). Sobre psicanálise “selvagem”. In Fundamentos da clíni-ca psicanalítica (pp. 81-92). Autêntica Editora.
Freud, S. (2017/1912). Recomendações ao médico para o tratamento psica-nalítico. In Fundamentos da clínica psicanalítica (pp. 93-106). Autêntica Editora.
Freud, S. (2017/1937). A análise finita e a infinita.In Fundamentos da clínica psicanalítica (pp. 315-364). Autêntica Editora.
Freud, S. (2018/1937). A análise terminável e interminável.In Obras comple-tas (volume XIX, pp. 159-188). Companhia das Letras.
Kessler, C. H. (2008). O objeto a é (radical) e não é ([b]analisável). Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, (34), 23-32.
Lacan, J. (1966-1967). O Seminário, livro 14: a lógica do fantasma. Centro de Estudos Freudianos do Recife.
Lacan, J. (1967-1968). O Seminário, livro 15: o ato psicanalítico. Escola de Estu-dos Psicanalíticos.
Lacan, J. (1978). Conclusão das Jornadas de Deauville da EFP. Lettres de l`EFP, (23), 181.
Lacan, J. (1992/1969-1970). O Seminário, livro 17: O avesso da psicanálise. Zahar.
Lacan, J. (1996/1953-1954). O Seminário, livro 1: Os escritos técnicos de Freud.Zahar.
Lacan, J. (1998/1949). O estádio do espelho como formador da função do eu.In Escritos (pp. 96-103). Zahar.
Lacan, J. (1998/1955). Variantes do tratamento-padrão. In Escritos (pp. 325-364). Zahar.
Lacan, J. (1998/1958). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In Escritos (pp. 591-652). Zahar.
Lacan, J. (2003/1967). Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalis-ta da Escola. In Outros escritos (pp. 248-264). Zahar.
Lacan, J (2005/1962-1963). O Seminário, livro 10: A angústia. Zahar.
Lacan, J. (2007/1975-1976). O Seminário, livro 23: O sinthoma. Zahar.
Lacan, J. (2008/1964). O Seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Zahar.
Leclaire, S. (2007). Psicanalisar (2a ed.). Perspectiva.
Roudinesco, E., & Plon, M. (1998). Dicionário de psicanálise. Zahar.
Safatle, V. (2017). Introdução a Jacques Lacan. Autêntica Editora.
Soler, C. (1995). Variáveis do fim da análise. Papirus.
Torossian, S. D. (2004). De qual cura falamos? Relendo conceitos. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, (26), 9-15.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Affectio Societatis 2024

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs autorisent la Revue à publier leurs travaux universitaires non seulement sur le site web de la Revue, mais aussi sur tout autre support écrit ou électronique de la Revue, ainsi que dans les bases de données auxquelles la Revue a accès. L'Affectio Societatis reconnaît que les droits moraux et la décision de publier ultérieurement leurs œuvres dans d'autres moyens de publication appartiennent exclusivement aux auteurs, auquel cas ces derniers reconnaissent expressément les crédits dus à l'Affectio Societatis.