Sobre el olvido inolvidable de la voz del otro: superyó, objeto de voz y música
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v16n30a08Palabras clave:
objeto a, superyó, objeto voz, músicaResumen
El presente artículo tiene como objetivo presentar el objeto voz en el psicoanálisis. Comprobamos que la manifestación eminente del objeto voz es la incidencia de las voces del superyó, el cual no está referido a la Ley, sino al goce exigido por el Otro absoluto, revelándose en la vociferación en el sujeto neurótico acometido por el despedazamiento fantástico y en la alucinación del sujeto psicótico. En este sentido, entendemos la experiencia con las voces del superyó como el eslabón indicativo de la fraternidad entre neurosis y psicosis. Ante esto, y para ambos casos, podemos sugerir que la música, implicada en el trabajo de transferencia, puede usarse como un dispositivo para el olvido de las voces del superyó, al mismo tiempo que, también con la música, se reafirma cuán inolvidable fue entrar en el goce con el Otro.
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