La Pénélope de Joyce : la ruse, un destin du féminin

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DOI :

https://doi.org/10.17533/udea.affs.v20n38a08

Mots-clés :

féminin, James Joyce, psychanalyse

Résumé

Le but de cet article est de discuter un destin du féminin qui ne passe pas par les solutions phallocentriques freudiennes. Pour ce faire, on passe en revue les cours de Freud et de Lacan sur la féminité et le féminin, respectivement. On s'appuie cependant sur un épisode d'Ulysse de James Joyce, notamment le monologue de Molly Bloom, pour illustrer ce qu'une femme peut faire astucieusement avec le savoir-faire de la jouissance féminine.

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José Augusto Rocha, Universidade Federal de Alagoas

Psychanalyste. Étudiante en Master de Psychologie UFAL (2022-2024) ; Spécialiste en Santé Mentale et Accompagnement Psychosocial IESM (2016). Diplômée en Psychologie UFCG (2016).

Dra. Gabriella Dupim, Universidade Federal de Campina Grande

Psychanalyste, membre de l'École Brésilienne de Psychanalyse (EBP) et de l'Association Mondiale de Psychanalyse (AMP). Postdoctorat en Psychopathologie - Université Rennes 2. Prof. Programme Post-Gradué en Psychologie Pratique et Innovation en Santé Mentale (PRISMAL) Université de Pernambuco (Gara-nhuns). Professeur. Associé de psychologie de l'Université fédérale de Campina Grande. Coordination du Laboratoire de Psychanalyse d'Orientation Lacanienne – LAPSO (UFCG/CNPq). Doctorat en Psychologie Université Rennes 2. Doctorat en Psychologie UFRJ. Master en Psychologie UFRJ.

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Publié-e

2023-06-06

Comment citer

Rocha de Oliveira, J. A., & Valle Dupim da Silva, G. (2023). La Pénélope de Joyce : la ruse, un destin du féminin. Affectio Societatis, 20(38), 1–22. https://doi.org/10.17533/udea.affs.v20n38a08

Numéro

Rubrique

Artículos de Reflexión