Entre le soin et le chaos : le travail médical dans les soins d'urgence et les services d'ur-gence
DOI :
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v20n39a06Mots-clés :
travail, éthique des soins, humanisation, urgence, médecinsRésumé
Cet article explore l'exercice du travail de soin effectué par les médecins dans le cadre des urgences hospitalières, où d’intenses demandes de soin ont lieu. La réflexion menée s’appuie sur l'éthique du soin en psychanalyse, qui répond à l'objectif d'humanisation des soins en vigueur dans la Politique nationale d'humanisation. L’on présente les récits de quatre médecins internes en tant que témoins des effets subjectifs indéniables vécus dans ces expériences professionnelles. L’on en conclut qu'il est essentiel de mettre en œuvre des politiques publiques et des actions institutionnelles qui envisagent la prise en charge effective du soignant, en instituant ainsi la validité d'une autre logique qui ne se limite pas à la performance technique.
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