Angùstia e mulher

Autores

  • Elisabeth Da Rocha Miranda Universidade Veiga de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.12041

Palavras-chave:

castração, feminino, angustia, mulher

Resumo

O artigo visa discutir, a partir dos postulados por Freud e Lacan, a possibilidade de uma angústia específica à mulher. Não há universal feminino e a posição feminina de um sujeito é referida ao modo como ele se relaciona com o gozo, isto é, situando-se do lado do gozo não-todofálico. A questão seria então melhor formulada: haveria uma angústia específica da não-todafálica? A angústia nas mulheres pode ser experimentada em aspectos diferentes; a angústia da mulher histérica cuja defesa é a inveja do pênis e a eternização da reivindicação fálica; a angústia da mãe que presentifica a possibilidade da perda do filho enquanto falo. Mas a angústia própria à mulher, ao não-todafálica, é esta que tem relação direta com o S(A) com a falta no Outro, com o gozo experimentado como infinito.

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Biografia do Autor

Elisabeth Da Rocha Miranda, Universidade Veiga de Almeida

Doutora pelo Programa de Pós-Grad. em Pesquisa e Clínica em Psicanálise, UERJ. Psicanalista Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano e da Internacional dos Fóruns (AME). Professora do Curso de Especialização emPsicologia Clínica, PUC–RJ. Professora coordenadora do curso de extensão “O feminino em Psicanálise”, PUC. Professora do Curso de Especialização em Psicologia Clínica, UVA–RJ. Membro do Colegiado de Ensino de Formações Clínicas do Campo Lacaniano-RJ, Brasil.

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Publicado

2012-06-14

Como Citar

Da Rocha Miranda, E. . (2012). Angùstia e mulher. Affectio Societatis, 9(16), 1–20. https://doi.org/10.17533/udea.affs.12041

Edição

Seção

Artículos de Reflexión