Declinações da (s) Violência(s) na minissérie Maid
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v20n38a04Palavras-chave:
violência, mulher, feminino, psicanáliseResumo
A violência contra a mulher, a partir da ótica da psicanálise, deve ser abordada como violência endereçada ao feminino, conceito lacaniano que não se esgota na anatomia nem na dicotomia homem/ mulher, mas que diz respeito a diferentes modos de gozo. Embora muitos avanços tenham sido realizados nos campos social e jurídico, o enfrentamento da violência ainda é uma questão que demonstra a fragilidade e a necessidade de políticas e direitos para as mulheres. Valendo-nos da minissérie Maid, apostamos na articulação entre os recursos de imagem e de discurso, ali empreendidos, para abordarmos pontos específicos condizentes à problemática, extraindo consequências para teoria e clínica. Assim, buscamos nos interrogar sobre possíveis estratégias subjetivas no enfrentamento da violência doméstica.
Downloads
Referências
Alonso, S. & Fuks, M. (2014). A construção da masculinidade e a histeria dos homens na contemporaneidade. In P. Ambra & N. Silva Jr. (Orgs). Histeria e gênero (pp. 245-268). Editora nVersos.
Alvarenga, E. (2015). As mulheres e a violência de nossos tempos. Opção Lacaniana online, 6(17), 1-12. Disponível em: http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_17/As_mulheres_e_a_violencia_de_nosso_tempo.pdf
Bassols, M. (2012). La violencia contra las mujeres: cuestiones preliminares a su tratamiento desde el psicoanálisis. Fapol. https://fapol.org/blog/portfolio-items/la-violencia-contra-las-mujeres-cuestiones-preliminares-a-su-tratamiento-desde-el-psicoanalisis/
Caldas, H., Drumond, C., Machado, O. & Badari, P. (2016). Observatório sobre a Violência e as Mulheres na EBP. Lacan XXI Revista FAPOL Online, (1), 58-60. http://www.lacan21.com/sitio/wp-content/uploads/2016/04/Lacan21_PT-2.pdf
Dupim, G. & Besset, V. (2011). Devastação: um nome para a dor de amor. Opção Lacaniana online, 2(6), 1-6. http://www.opcaolacaniana.com.br/nranterior/numero6/texto6.html
Freud, S. (1996/1930 [1929]). O mal-estar na civilização. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, (Vol. XXI, pp.73-154). Imago.
Gallo, H., Jaramillo, A. M., Marroquín, R. D. L., & Ramírez, M. E. (2010). Feminidades. Editorial Universidad de Antioquia.
Lacan, J. (1986/1971). Lituraterre. Che vuoi. Cooperativa Cultural Jacques Lacan.
Lacan, J. (2000/1964-1965). Problèmes cruciaux pour la psychanalyse. Edição não comercial: Association Freudienne Internationale.
Lacan, J. (2003/1973a). O aturdito. In Outros escritos (pp. 448-497). Jorge Zahar Editor.
Lacan, J. (2003/1973b). Televisão. In Outros escritos (pp. 508-543). Jorge Zahar Editor.
Miller, J-A. (1998). El hueso de un análisis. Tres Haches.
Miller, J-A. (2000). A teoria do parceiro. In A. Harari [Trad.]. Os circuitos do desejo na vida e na análise (pp. 153-207). Contra Capa.
Miller, J-A. (2017). Crianças violentas. Opção lacaniana, (77), 23-31. Eolia.
Presidência da República. (2006). Lei N.° 11.340 Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Diário Oficial da União.
Pfauwadel, A. (2017). Virilités plurielles. La cause du Désir, 1(95), 5-6. https://doi.org/10.3917/lcdd.095.0005
Robert, P. (1996). Le Nouveau Petit Robert. Dictionnaire Le Robert.
Riguini, R. D., & Marcos, C. M. (2018). Cinco notas sobre o feminicídio a partir da psicanálise. Revista Subjetividades, 18(Esp), 1-12. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v18iEsp.6174
Ubieto, J. R. (2008). Posiciones subjetivas em los fenómenos de maltrato. Virtualia, (18), 1-4. https://revistavirtualia.com/articulos/423/dossier-psicoanalisis-y-criminologia/posiciones-subjetivas-en-los-fenomenos-de-maltrato
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Affectio Societatis

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores autorizam a Revista a publicar seus trabalhos acadêmicos não apenas no website da Revista, mas também em qualquer outro meio escrito ou eletrônico da Revista, bem como nos bancos de dados aos quais a Revista tem acesso. A Affectio Societatis reconhece que os direitos morais e a decisão de publicar suas obras posteriormente em outros meios de publicação pertencem exclusivamente aos autores, caso em que estes devem reconhecer expressamente os créditos devidos à Affectio Societatis.