Ferenczian contributions to an ethics of care in psychoanalytic research
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v21n40a08Keywords:
methodology, psychoanalysis, Ferenczi, ethicsAbstract
The question of the method in the development of psychoanalytic research remains problematic, which makes it difficult for many researchers in this field to make explicit a research path for others to follow. This paper reflects on the methodological choice in psychoanalytic research by discussing the ethics of care based on Ferenczi’s contributions. We propose to consider research in three moments. The first moment —hospitality— is based on the process of listening. The second moment —the writing of a clinical journal in the context of the research— brings something of what the researcher experiences at that moment, concerns in the process of clinical listening. In the third moment, these experiences are unified through writing and their theorization. Thus, from this research experience, we propose that Ferenczi’s contributions provide tools for ethical research in psychoanalysis, especially in contexts of violence.
Downloads
References
Birman, J. (1992). A clínica na pesquisa psicanalítica. In: Atas do 2o Encontro de pesquisa acadêmica em psicanálise: psicanálise e universidade (pp. 7-37). PUC-SP.
Birman, J. (2014). Arquivo e memória da experiência psicanalítica: Ferenczi antes
de Freud, depois de Lacan. Contracapa.
Birman, J. (2018). Clínica e poder na pesquisa psicanalítica. In: Fulgencio, L., Birman, J., Kupermann, D. Y Leal Cunha, E. et al. (Orgs.), Modalidades de pesquisa em psicanálise. Métodos e objetivos (pp. 23-45). Zagodoni.
Ferenczi, S. (2021/1927). A adaptação da família à criança. In: Ferenczi, S., Obras Completas (vol. 4, pp. 01-15). Martins Fontes.
Ferenczi, S. (2011/1928). Elasticidade da técnica psicanalítica. In: Ferenczi, S., Obras Completas (vol. 4, pp. 29-42). Martins Fontes.
Ferenczi, S. (1990/1932). Vantagens e desvantagens do “sentir com” intensi-
vo. In: Ferenczi, S., Diários clínicos (pp. 95-97). Martins Fontes.
Ferenczi, S. (1990/1969). Diário clínico. Martins Fontes.
Figueiredo, L. C. & Minerbo, M. (2006). Pesquisa em Psicanálise: Algumas idéias e um exemplo. Jornal de Psicanálise, 39(70), 257-278. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/jp/v39n70/v39n70a17.pdf
Fortes, I. & Macedo, M. K. (2018). Quem é o psicanalista pesquisador? Ques-
tões cruciais sobre o método psicanalítico de pesquisa. In: Fulgencio, L., Birman, J., Kupermann, D. Y Leal Cunha, E. et al. (Orgs.), Modalidades de pesquisa em psicanálise. Métodos e objetivos (pp. 106-122) Zagodoni.
Freud, S. (2010/1912). Recomendações ao médico que pratica a psicanálise. In: Obras completas (vol. 10, pp. 111-122). Companhia das Letras.
Freud, S. (1996/1915). Os instintos e suas vicissitudes. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (vol. 14, pp. 69-83). Imago.
Fulgencio, L. (2003). As especulações metapsicológicas de Freud. Nat. hum., 5(1), 129-173. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/nh/v5n1/v5n1a05.pdf
Fulgencio, L., Birman, J., Kupermann, D.; Cunha, E. L. (2018). Modalidades de pesquisa em psicanálise. Métodos e objetivos. Zagodoni.
Fulgencio, L. & Coelho, D. (2018). As relações entre a empiria e a teoria na psicanálise - uma discussão de dois psicanalistas pesquisadores. In: Fulgencio, L., Birman, J., Kupermann, D. Y Leal Cunha, E. et al. (Orgs.), Modalidades de pesquisa em psicanálise. Métodos e objetivos. Zagodoni.
Gondar, Jô. (2016). Terror, terrorismo e reconhecimento. Cadernos de Psicanálise, 38(35), 129-141. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cadpsi/v38n35/v38n35a08.pdf
Gondar, Jô. (2020). Psicanálise on line e elasticidade da técnica. Cadernos de Psicanálise, 42(42), 37-45. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cadpsi/v42n42/v42n42a03.pdf
Iribarry, I. N. (2003). O que é pesquisa psicanalítica? Ágora, 6(1), 115-138. https://doi.org/10.1590/S1516-14982003000100007
Kleger, P. & Macedo, M. M. K. (2021). O a posteriori da pesquisa em psicanálise: enlaces entre o tempo da narrativa e o da hospitalidade. Psicologia em Revista, 27(3), 901-922. https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2021v27n3p901-922
Kupermann, D. (2017). Estilos do cuidado: a psicanálise e o traumático. Zagodoni.
Kupermann, D. (2019). Sándor Ferenczi e a criança nos adultos. Estilos da Clínica, 24(2), 178-181. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v24n2/a01v24n2.pdf
Larrosa, J. (2011). Experiência e alteridade em educação. Revista Reflexão e Ação, 19(2), 04-27. https://doi.org/10.17058/rea.v19i2.2444
Lo Bianco, A. C. (2003). Sobre as bases dos procedimentos investigativos em psicanálise. Psico-USF, 8(2), 115-123. https://doi.org/10.1590/S1413-82712003000200003
Lo Bianco, A. C. & Costa-Moura, F. (2013). Ato teórico, ato ético. Tempo Psicanalítico, 45(1), 249-266. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tpsi/v45n2/v45n2a02.pdf
Macedo, M. M. K. & Dockhorn, C. N. B. F. (2015). Psicanálise, pesquisa e universidade: labor da especificidade e do rigor. Perspectivas en psicología, 12(2), 82-90. https://www.redalyc.org/pdf/4835/483547667010.pdf
Mezan, R. (2006). Pesquisa em psicanálise: algumas reflexões. Jornal de Psicanálise, 39(70), 227-241. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/jp/v39n70/v39n70a15.pdf
Osmo, A. & Kupermann, D. (2012). Confusão de línguas, trauma e hospitalidade em Sándor Ferenczi. Psicologia em Estudo, 17(2), 329-339. https://www.scielo.br/j/pe/a/zhbBSFMNJdcDJfQnd8pppcP/
Silva, C. M. & Macedo, M. M. K. (2016). O método psicanalítico de pesquisa e a potencialidade dos fatos clínicos. Psicol., Ciênc. Prof., 36(3), 520-533. https://doi.org/10.1590/1982-3703001012014
Silva, M. R., Oliveira, & B. C., Ferrari, A. (2022). Da experiência ao relato clí-
nico: Desafios do registro em uma pesquisa psicanalítica. Ágora, 25(2), 31-38. https://doi.org/10.1590/1809-44142022-02-04
Vorsatz, I. (2018). O conceito, o desejo e a ética: o desejo como móbil do conceito fundamental. Ágora, 21(2), 215-223. https://doi.org/10.1590/S1516-14982018002007
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Affectio Societatis

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Authors authorize the Journal to publish their academic writings in the Journal’s webpage and in any other printed or electronic media propriety of the Journal, as well as in the databases the Journal is registered in. Affectio Societatis acknowledges that moral rights and decision criteria for the material’s subsequent publication in other media falls exclusively within the author’s authority, who for such cases is prompted to give explicit credit to Affectio Societatis..