Fronteras y disputas sobre la propiedad: aldeas, arrendamiento y aforamiento en el norte de Río de Janeiro (siglos XVIII y XIX)

Autores/as

  • Marina Monteiro Machado Universidad Estatal de Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.trahs.326960

Palabras clave:

propiedad, fronteras, conflicto de tierras.

Resumen

Este artículo investiga las aldeas de indígenas del norte del actual estado de Río de Janeiro, en el paso de los siglos XVIII-XIX, entendiéndolos como un importante brazo de la administración y la estrategia de la Corona portuguesa para reunir a los indígenas y promover la colonización de estas tierras. Situados en zona fronteriza, vivieron con la presencia constante de colonos, agentes de la corona, religiosos, entre otros, donde eran recurrentes arrendamientos y aforamiento en tierras destinadas a las aldeas, bien como la realidad diaria de incumplimiento de los pagos debidos. El texto analiza la ocupación de la tierra y las estrategias que hicieron que, con el tiempo, las tierras destinadas al uso colectivo se convirtieran en propiedad privada.

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Biografía del autor/a

Marina Monteiro Machado, Universidad Estatal de Rio de Janeiro.

Doctora en Historia Social por la Universidad Federal Fluminense. Actualmente es profesora de la Facultad de Ciencias Económicas y del Programa de Posgrado en Historia de la Universidad del Estado de Río de Janeiro.

Citas

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Publicado

2017-01-26

Cómo citar

Monteiro Machado, M. (2017). Fronteras y disputas sobre la propiedad: aldeas, arrendamiento y aforamiento en el norte de Río de Janeiro (siglos XVIII y XIX). Trashumante. Revista Americana De Historia Social, (9), 26–51. https://doi.org/10.17533/udea.trahs.326960

Número

Sección

Investigación