Homosexuality in the theory and history of the institutionalization of the institutionalization of psychoanalysis

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.v21n41a09

Keywords:

psychoanalysi, homosexuality, psychoanalytic ethics, analytic training, homophobia

Abstract

Freud considered human sexuality as part of the field of the drive and not of the instinct and questioned the obligatory fulfillment of the drive through an object necessarily of the opposite sex. Other psychoanalysts, such as Anna Freud, saw homosexuality as a pathology that could be cured, echoed by contemporary psychoanalysts who oppose samesex civil marriage and the adoption of children by same-sex couples. This discussion led some psychoanalysts in Freud’s time to seek ways to legitimize a universal position of boycotting the analytic training of avowed homosexuals within the training banks of the International Psychoanalytical Association (IPA), their main regulatory body at that time. Therefore, this paper aims to explore the circumstances in which such elements emerged within the psychoanalytic movement and how they are still present today. To that end, we carried out a bibliographic review of the published material on these debates, which contributes to keeping this topic circulating and allowing psychoanalysis to update the constant self-criticism of its training processes. 

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Author Biographies

Karla Patricia Holanda Martins, Universidade Federal do Ceará

Professora Associada III, Bolsista de Produtividade do CNPq
Breve currículo: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Santa Úrsula (1989), mestrado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1995), doutorado em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e pós-doutorado pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (2017). Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Ceará. Participa do Grupo de Trabalho da Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação (ANPEPP) "Psicanálise e Clínica Ampliada", desde 2009, atuando como vice-coordenadora a partir de 2020. Foi coordenadora de Seção de Psicanálise da Revista de Psicologia Clínica da PUC-RJ (2019-2020) e atua como parecerista ad hoc de vários periódicos nas áreas de Psicologia e Psicanálise. Faz parte do conselho editorial da Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (2019-) e dos Cadernos de Psicanálise do Circulo Psicanalítico do Rio de Janeiro (2012-). Coordena o Programa de Extensão "Clínica, Estética e política do Cuidado" do Departamento de Psicologia da UFC (2017-). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicanálise, atuando principalmente nos seguintes temas: efeitos subjetivos da experiência da fome, relação mãe-bebê, melancolia, psicopatologia infanto-juvenil, saúde mental, cuidados clínicos em saúde e psicanálise e cultura.

Leonardo Danziato, Universidade de Fortaleza

Professor Pesquisador Titular do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza; Membro do Grupo de Trabalho "Psicanálise, Cultura e Política" da ANPPEP;  Psicanalista

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Published

2025-01-28

How to Cite

Ratts de Sousa, A., Holanda Martins, K. P., & Danziato, L. (2025). Homosexuality in the theory and history of the institutionalization of the institutionalization of psychoanalysis. Affectio Societatis, 21(41). https://doi.org/10.17533/udea.affs.v21n41a09