La nomination dans l’adolescence
DOI :
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v17n33a05Mots-clés :
adolescence, acte contre la loi, jouissance chez l'adolescent, Num-du-Père, nominationRésumé
Cet article propose une réflexion sur la nomination et sur la manière dont les structures subjectives sont affectées par le discours contemporain dans l’adolescence en tant que forme de symptôme. Il semblerait que le Nom-du-Père ne soit plus disponible comme un semblant de l’idéal, du référent symbolique de la culture. Si nous convenons que cet élément semble être représenté dans la fonction de nommer et de faire nœud avec la culture, et que s’il n’est pas disponible, les sujets adolescents sont submergés par le vide de l’inexistence symbolique et leur réel commence au prévaloir, particulièrement le réel de la jouissance qui le détermine. Ainsi, face à l’absence du symbolique et orphelin du langage (qui nomine et identifie), l’adolescent choisit comme refuge l’acte, surtout l’acte contre la loi.
Téléchargements
Références
Cortez, C. (2007). Querô. Filme, Drama. São Paulo, Gullane Filmes,
Douville, O et al. (2012). Clinique psychanalytique de l'exclusion. Paris, Francia: Dunod, (Collection Inconscient et Culture)
FAJNWAKS, Fabian. Um nominalismo lacaniano. In : GUERRA, Andréa Máris Campos e VORCARO, Angela Maria Resende. A teoria da nominação na obra de Jacques Lacan. Curitiba: CRV, 2018, p. 41-56.
Freud, S. (1976ª). Algumas reflexões sobre a psicologia do escolar [1914]. En: Totem e tabu e outros trabalhos. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Brasil: Imago,. v. 13, p. 281-288.
Freud. S. (1976b /1933 [1932]). Conferência XXXIV - Explicações, aplicações e orientações. En: Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos. Edição Standart brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago. vol. 22.
Guerra, A. (2007). A estabilização psicótica na perspectiva borromeana: criação e suplência. Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.
Guerra, A. (2009). Sutilezas do tratamento do real no final do ensino lacaniano: a letra, o savoir-y-faire e l’âme à tiers. En: Lima, M. M.; Jorge, M. A.
C. (Org.). Saber fazer com o real: diálogos entre Psicanálise e Arte. Rio de Janeiro, Brasil: Companhia de Freud, p. 131-144.
Guerra, A. (2010). A incidência da figura paterna na subjetividade de jovens envolvidos com a criminalidade. Projeto de Investigación. Universidade Federal de Minas Gerais/FAPEMIG, Belo Horizonte, Brasil.
Guerra, A y Vorcaro, A. (2018). A teoria da nominação na obra de Jacques Lacan. Curitiba: CRV.
Guerra, A, Moreira, J. (2014). “Nem mesmo filhos da mãe: uma história de meninos sem lei”. In: Anais I Congresso Nacional de Psicanálise, Direito e Literatura, Belo Horizonte, 2009, p. 155-169. recuperado en: http://conpdl.com.br/conpdl_anais.pdf. 18/01/2019
Kehl, M. R. (2014/2003). Em defesa da família tentacular. Recuperado en: http://www.mariaritakehl.psc.br/PDF/emdefesadafamiliatentacular.pdf.12/12/2018
Lacadée, P. (2006). A autoridade da língua. Revue La Petite Girafe, nº 23, Paris: Agalma, p. 7-15, junho. (Publicada en Almanaque, EBP, no. 04, en versión portuguesa)
Lacadée, P. (2011). O despertar e o exílio: ensinamentos psicanalíticos da mais delicada das transições, a adolescência. Rio de Janeiro, Brasil: ContraCapa.
Lacan, J. (1999). O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente [1957- 1958]. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: Jorge Zahar.
Lacan, J. (1998). Subversão do sujeito e dialética do desejo no inconsciente freudiano [1960]. Tradução de V. Ribeiro. Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. 807-842.
Lacan, J. (1992). O Seminário, livro 8: A transferência [1960-61]. Rio de Janeiro, Brasil: Jorge Zahar,
Lacan, J. (2003). Alocução sobre as psicoses da criança [1968]. En: Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar, pp. 359-368.
Lacan, J. (2003a). Nota Italiana [1973]. En: Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar, pp. 311-315.
Lacan, J. (2003b). O aturdito [1973]. En. Outros Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar, pp. 448-497.
Lacan, J. (2003). Televisão [1973]. En: Outros escritos. Rio de Janeiro, Brasil: Jorge Zahar, pp. 508-543.
Lacan, J. (2007), O Seminário, livro 23: o sinthoma [1975-76]. Tradução de S. Laia. Rio de Janeiro, Brasil: Jorge Zahar.
Lacan, J. (2016). Le séminaire, livre XXI: les non-dupes errent [1973-74, versão eletrônica]. Recuperado en: http://staferla.free.fr/S21/S21.htm. 10/01/2019.
Lacan, J. (2013). A Terceira [1974]. En: Revista Opção lacaniana, n. 62. São Paulo, Brasil: Eolia, pp. 11-34,
Lacan, J. (2013). Le séminaire, livre XXII: RSI [1974-75]. Ornicar? nº. 02-05, Paris, Francia: ECF, 1975-76.
Pellegrino, H. (1987). Pacto Edípico e Pacto Social. En: PY, L. A. (Org.). Grupo sob grupo. Rio de Janeiro, Brasil: Rocco, pp. 195-205.
Teixeira, A. M. (2010). De Irma a Emma: a solução do sonho na dissolução do sentido. Asephallus, vol. 5, N. 10, mai-out. Recuperado en: http://www.isepol.com/asephallus/numero_10/artigo_03_revista10.html. 10/01/2016.
Vieira, M. A. (2016). Apresentação. O Scilicet do corpo falante. En: Associação Mundial de Psicanálise. O corpo falante: sobre o inconsciente no século XXI. São Paulo, Brasil: Escola Brasileira de Psicanálise, p. 13-17.
Zenoni, A. (2007). Versões do Pai na psicanálise lacaniana: o percurso do ensinamento de Lacan sobre a questão do pai. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, Brasil: (13), 1, 15-26.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Affectio Societatis 2020
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs autorisent la Revue à publier leurs travaux universitaires non seulement sur le site web de la Revue, mais aussi sur tout autre support écrit ou électronique de la Revue, ainsi que dans les bases de données auxquelles la Revue a accès. L'Affectio Societatis reconnaît que les droits moraux et la décision de publier ultérieurement leurs œuvres dans d'autres moyens de publication appartiennent exclusivement aux auteurs, auquel cas ces derniers reconnaissent expressément les crédits dus à l'Affectio Societatis.