LE MALAISE DES ÉDUCATRICES DANS UNE UNITÉ D’ACCUEIL INSTITUTIONNEL
LE MALAISE DES ÉDUCATRICES DANS UNE UNITÉ D’ACCUEIL INSTITUTIONNEL
DOI :
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v21n40a03Mots-clés :
éducatrices, prise en charge institutionnelle, psychanalyse, conversationRésumé
La question directrice de cet article était la suivante : qu’est-ce que les éducatrices d’une unité d’accueil institutionnel pour enfants de 7 à 12 ans ont à dire sur leur métier ? L’étude est née de la proposition d’une institution privée de santé mentale qui, par le biais d’un projet social, offre des consultations gratuites de psychanalyse et de psychopédagogie aux enfants et aux adolescents placés en foyer d’accueil dans la vill de Belo Horizonte (Minas Gerais, au Brésil). Avec la psychanalyse comme référence théorico-pratique, et toujours suivant la problématique, la conversation a été l’outil méthodologique choisi pour écouter et formaliser l’expérience des éducatrices d’un foyer. Les résultats obtenus à partir de ce qui a été exprimé par les participantes lors des cinq conversations ont été discutés selon les hypothèses de la recherche psychanalytique sur les phénomènes sociaux, à travers trois axes thématiques : l’angoisse et la détresse ; la psychanalyse et le travail ; l’éducation comme impossible.
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