Uma aplicação da morfologia construcional para a língua latina: o caso das construções X-ārĭu
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.lyl.n72a02Palavras-chave:
derivação sufixal, polissemia, latin, morfologia construcional, linguística cognitivaResumo
Este artigo faz uma interpretação da polissemia das palavras instanciadas pelo esquema X-ārĭu, a partir dos pressupostos teóricos da Morfologia Construcional e da Linguística Cognitiva. O corpus de análise foi coletado no Dicionário Escolar Latino-Português, de Faria (1994), de onde se obtiveram 246 instanciações por esse esquema. Os resultados apontaram duas categorias lexicais (adjetivo e substantivo) e cinco grupos de afinidade semântica (qualidade, agente, objeto, local, quantidade), representados por esquemas, e que se subdividiram em subgrupos, abordados por meio de subesquemas.
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