Fluxo de Informação em ambiente organizacional
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rib.v42n1a05Palavras-chave:
informação, fluxo de informação, compartilhamento de informação e conhecimentoResumo
A questão da troca de informação em ambiente organizacional ocupa o contexto de discussão central desse artigo, ao considerar a importância do fluxo de informação para a construção de conhecimentos individual e coletivo. Discorre-se sobre o comportamento da informação em ambiente organizacional e a importância do fluxo de informação para partilhar as informações de modo efetivo bem como sobre a contribuição que a Ciência da Informação pode oferecer nesse sentido. O objetivo desse artigo é discorrer sobre a importância da troca de informação para que os fluxos de informação formais (estruturados) e informais (não-estruturados) sejam efetivados no ambiente organizacional. O compartilhamento da informação está estreitamente relacionado com o seu contexto, e isso é determinante para que ocorram as trocas de informação e efetivação dos fluxos de informação no ambiente organizacional. O conhecimento por seus atributos: coletivo, subjetivo, elemento de transformação da informação, entre outros, representa potencialidade de expressão de forma explícita e tácita nem sempre passível de difusão mesmo entre atores e/ou pessoas inseridas em um ambiente em rede. No espaço em rede, por exemplo, as relações são tecidas à medida que se compartilha informação e conhecimento oriundos de práticas e vivências do grupo. A troca de informação e conhecimento tácito pode ser considerada a condição necessária para conceber maior significância aos fluxos de informação.
Downloads
Referências
Albagli, S., & Maciel, M. L. (2004). Informação e conhecimento na inovação e no desenvolvimento local. Revista Ciência da Informação, 33(3), 9-16.
Buckland, M. (1991). Information as thing. Journal of the American Society for Information Science, 42, 351-360.
Carvalho, K. de. (2009). Redes sociais: presença humana na comunicação. In D. A. Población, R. Muginani, L. M. S. V. C. Ramos (Org.), Redes sociais e colaborativas: em informação científica (pp. 141-167). São Paulo: Angellara.
Capurro, R., & Hjørland. B. (2007). O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, 12(1), 148‑207.
Choo, C. W. (2006). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac.
Davenport, T., & Prusak, L. (1998). Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura.
Freire, I. M. (2006). Barreiras na comunicação da informação. In C. Starec, E. Gomes, J. Bezerra, Gestão estratégica da informação e inteligência competitiva (pp.33-46). São Paulo: Saraiva.
Gasque, K. C. G. D., & Costa, S. M. de S. (2010). Evolução teórico-metodológica dos estudos de comportamento informacional de usuários. Revista Ciência da Informação, 39(1), 21-32.
Lara, M. L. G. de, & Lima, V. M. A. Termos e conceitos sobre redes sociais colaborativas. In D. A. Población, R. Muginani, L. M. Ramos, S. V. Costa (Org.), Redes sociais e colaborativas: em informação científica (pp. 605-637). São Paulo: Angellara.
Leseure, M. J., & Brookes, N. J. (2004) Knowledge management benchmarks for project management. Journal of Knowledge Management, 8(1), 103-116.
Liyanage, C., Elhag, T., Ballal, T., & Li, Q. (2009). Knowledge communication and translation. A knowledge transfer model. Journal of Knowledge Management, 13(3), 118-131.
Mattelart, A., & Mattelart, M. (1999). História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola.
Miller, J. P. (2002). O processo de inteligência: como funciona, seus benefícios e sua situação social. In O milênio da inteligência competitiva (pp. 31-52). Porto Alegre: Bookman.
Marteleto, R. M., & Tomaél, M. I. (2005). A metodologia de análise de redes sociais. In M. L. P. Valentim (Org.), Métodos qualitativos de pesquisa em Ciência da Informação. (pp. 81-100). São Paulo: Polis.
McInerney, C. (2002). Knowledge management and the dynamic nature of knowledge. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 53(12), 1009-1018.
Monteiro, N. A., & Valentim, M. L. P. (2007). Necessidades informacionais e aprendizagem no ciclo de vida de um projeto. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, 5(2), 53-66.
Morrow, N. M. (2001). Knowledge management. In M. E. Williams (Ed.), An introduction annual review of information science and technology (ARIST) (pp. 381-422). Medford, NJ: Information Today, Inc.
Nordin, M., Pauleen, J., & Gorman, G. E. (2009). Investigating KM antecedents: KM in criminal justice system. Journal of Knowledge Management, 13(2), 4-20.
Saracevic, T. (1996). Ciência da Informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, 1(1), 41-62.
Sugahara, C. R., & Vergueiro, W. de C. S. (2011). Redes sociais: um olhar sobre a dinâmica da informação na rede (APL) Arranjo Produtivo Local Têxtil, de Americana - São Paulo. Revista Interamericana de Bibliotecología, 34(2), 177‑186. Recuperado de https://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.php/RIB/article/view/10323/9531
Starec, C. (2006). A dinâmica da informação: a gestão estratégica da informação para tomada de decisão nas organizações. In C. Starec, E. Gomes, J. Bezerra, Gestão estratégica da informação e inteligência competitiva (pp. 47-64). São Paulo: Saraiva.
Smith, E. A. (2001). The role of tacit and explicit knowledge in workplace. Journal of Knowledge Management, 5(4), 311-321.
Tarapanoff, K. (2006). Informação, conhecimento e inteligência em corporações: relações e complementaridade. In Tarapanoff, K. (Org.). Inteligência, informação e conhecimento em corporações. organizacional e competitiva (pp. 19-38). Brasília: IBICT, UNESCO.
Todd, R. J. (1999). Back to Our Beginnings: Information utilization, Bertram Brookes and the Fundamental Equation of Information Science. Information Processing & Management, 35(6), 851-70.
Tomaél, M. I., Alcará, A. R., S., & Chiara, I. G. D. (2005). Das redes sociais à inovação. Revista Ciência da Informação, 34(2), 93-104.
Valentim, M. L. P. (2008). Gestão da Informação e gestão do conhecimento: especificidades e convergências. Recuperado de http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=88
Valentim, M. L. P. (2010). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica.
Valentim, M. L. P., & Zwaretch, N. S. (2006). Comunicação organizacional/comunicação informacional no processo de inteligência competitiva organizacional. In M. L. P. Valentim (Org.), Informação, conhecimento e inteligência organizacional (pp. 45-59). Marília: FUNDEPE.
Valentim, M. L. P., & Souza, J. S. F. (2013). Fluxo de informação que subsidiam o processo de inteligência competitiva. Encontro Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, 18(38), 87-106.
Wasserman, S., & Faust, K. (1994). Social network analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press (Structural Analysis in the Social Sciences Series).
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman