La homosexualidad en la teoría y la historia de la institucionalización del psicoanálisis
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v21n41a09Palabras clave:
psicoanálisis, homosexualidad, ética psicoanalítica, formación analítica, homofobiaResumen
Freud entendía la sexualidad humana en el campo de lo pulsional y no de lo instintivo, y cuestionaba la realización obligatoria de la pulsión por un objeto necesariamente del sexo opuesto. Otros psicoanalistas, como Anna Freud, veían la homosexualidad como una patología que podía ser curada, de lo que hacen eco los psicoanalistas contemporáneos que se oponen al matrimonio civil igualitario entre personas del mismo sexo y a la adopción de niños por parejas homoafectivas. Esta discusión llevó a algunos psicoanalistas, en la época de Freud, a buscar formas de legitimar una posición universal de boicot a la formación analítica de homosexuales declarados dentro de los bancos de formación de la IPA (International Psychoanalytical Association), su principal órgano regulador hasta entonces. Por tanto, este trabajo se propone investigar las circunstancias en las que surgieron dichos elementos en el seno del movimiento psicoanalítico y cómo siguen presentes en la actualidad. Para ello, realizamos una revisión bibliográfica del material publicado sobre estos debates, lo que contribuye a que este tema siga circulando y a que el psicoanálisis pueda actualizar una autocrítica constante sobre sus procesos de formación.
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