Verité historique entre presque dit et Névrose obsesionnelle
DOI :
https://doi.org/10.17533/udea.affs.23594Mots-clés :
vérité historique, névrose obsessionnelle, jouissance, psychanalyseRésumé
Cet article a pour but d'étudier le syntagme de «vérité historique» chez Freud, par rapport à la notion de réalité psychique et à la structure du mythe, ainsi que ses incidences sur les travaux de Freud et sur d'autres textes. Ce syntagme sera étudié tant dans son versant de vérité, que dans l'idée d’une constellation telle qu'il apparaît chez Freud, chez Lacan et chez Goethe. Suivant toujours les mêmes auteurs, cette notion sera ensuite articulée à la clinique de la névrose obsessionnelle. À partir de cel a, l'on formulera l'hypothèse qui suit : il existe une relation possible entre le syntagme issu du texte freudien et repris par Lacan dans le champ de la parole et du langage et ce que plus tard Lacan associera au champ de la jouissance. Finalement, l'article développe cette hypothèse et articule vérité historique et analyse.
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