Nom propre, nom de remplacement et surnoms: l’adolescence et ses expériences
DOI :
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v17n33a06Mots-clés :
identification, nomination- renommage, adolescence, remplacement du nomRésumé
Dans le but de réfléchir sur la fonction du nom comme marque singulière articulé avec le thème de l’identification en psychanalyse, ce texte analyse l’adolescence à partir des transformations du corps et du désir d’être libre qui conduisent à considérer la rencontre avec l’autre comme des enjeux décisifs dans le processus de constitution de soi. L’importance que prend le nom propre, avec sa particularité d’être historique, de s’inscrire dans la culture et d’être traversé par les désirs inconscients, ainsi que l’identification, sont des points clés dans la discussion qui place les créations de noms propres comme des pratiques courantes à l’adolescence dans lesquelles l’utilisation de surnoms et de pseudonymes fonctionne comme renommage, déplacement et changement des noms initialement attribués.
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