Nome próprio, nome substituto e apelidos: a adolescência e suas experiências

Autores

  • Jacqueline de Oliveira Moreira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0003-0901-4217
  • Diego Fernando Bolaños Universidad Santiago de Cali
  • Bianca Ferreira Rodrigues Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.v17n33a06

Palavras-chave:

identificação, nomeação - renomeação, adolescência, substituição de nome

Resumo

Com  o objetivo de  pensar a função do nome como marca singular articulado  com  o tema da  identificação em Psicanálise, este texto analisa a adolescência a partir das transformações do corpo e do desejo de ser livre, as quais levam a referir o encontro com o outro em quanto que questões decisivas no  processo de  constituição de si mesmo. A importância que o nome próprio adquire, com sua particularidade de ser histórico, de se inscrever na cultura e de estar atravessado por desejos inconscientes, bem como a identificação, são  pontos-chave na discussão que  situa as  criações de nomes como práticas comuns na adolescência, nas quais o uso de apelidos e pseudônimos funcionam como renomeação, substituição, deslocamento e mudança de nomes dados inicialmente.

|Resumo
= 848 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 302 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jacqueline de Oliveira Moreira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora do curso de Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Psicanalista. 

Diego Fernando Bolaños , Universidad Santiago de Cali

Doctor y postdoctor en Educación de la Universidad Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Docente de la Facultad de Salud de la Universidad Santiago de Cali, Colombia. Psicoanalista.

Bianca Ferreira Rodrigues, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doctoranda en Psicología de la Pontificia Universidad Católica de Minas Gerais. Magíster y graduada en  Psicología de la Universidad Federal de São João del-Rei (UFSJ). Psicoanalista.

Referências

Eastwood, C. (2014). American Sniper [película]. Warner Bros.

Bandeira, C. de M. & Hutz, C. S. (2010). As implicações do bullying na auto-estimade adolescentes.Psicol. Esc. Educ. (Impr.), 14(1), 131-138. http://www.scie-lo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572010000100014&lng=pt&nrm=iso.

Bolaños Z, D. F. (2017). “Respiramos el mismo aire; pero somos diferentes”. Cons-titución de subjetividad en adolescentes integrantes de agrupaciones juveniles de ciudad en Mar del Plata (Argentina) y Cali (Colombia) [tesis de doctora-do, Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil]. Repositorio UFMG. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ZQRNGJ/1/bola_os__d._f._constituci_n_de_subjetividad_en_adolescentes._ppg_fae__ufmg.__completo_com_numeraca.pdf.

Bolzan-Berlese, D., Roese-Sanfelice, G., Bolzan Berlese, D. & Sidegum, Ren-ner, J. (2017). Bullying e violência social: vivência de adolescentes obe-sos. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 15(1), 491-503. http://www.scielo.org.co/pdf/rlcs/v15n1/v15n1a32.pdf.

Carroll, L. (2013/1865). Alice: edição comentada e ilustrada. Aventuras de Alice no País das Maravilhas & Através do espelho. Zahar.

Cassirer, E. (1971/1923). Filosofia das formas simbólicas I. A Linguagem. Fondo de Cultura Económica.

Cassirer, E. (1977/1944). Antropologia filosófica. Ed. Mestre Jou.

Elia, L. (2010). O conceito de sujeito. Zahar.

Faustino, D. y Falek, J. (2014). A originalidade e a origem do estádio do es-pelho em Lacan. Estilos da Clínica, 19(3), 465-481. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v19n3/a06v19n3.pdf.

Freud, S. (1974/1895). Projeto para uma psicologia científica. En Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud(Jayme Salomão, trad., vol. I, págs. 385-529). Imago.

Freud, S. (1974/1913). Totem e tabu. En Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Jayme Salomão, trad., vol. XIII, págs. 11-125). Imago.

Freud, S. (1974/1914). Sobre o narcisismo: uma introdução. En Freud, S. Edi-ção standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. (Jayme Salomão, trad., vol. XIV, págs. 83-119). Imago.

Freud, S. (1974/1917). Luto e melancolia. En Freud, S. Edição standard brasi-leira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Jayme Salomão, trad., vol. XIV, págs. 249-263). Imago.

Freud, S. (1974/1921). Psicologia de grupo e análise do eu. En Freud, S. Edi-ção standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Jayme Salomão, trad., vol. XVIII, págs. 89-179). Imago.

Freud, S. (1974/1923). O eu e o Isso. En Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Jayme Salomão, trad., vol. XIX, págs. 11-83). Imago.

Freud, S. (1974/1927). O humor. En Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Jayme Salomão, trad., vol. XXI, págs. 98-103). Imago.

Freud, S. (1996/1917). Uma dificuldade no caminho da psicanálise. En Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sig-mund Freud (Jayme Salomão e Orizon Carneiro Muniz, trads., vol. XVII, págs. 84-90). Imago.

Lacadée, PÁG. (2007). A passagem ao ato nos adolescentes. Revista Eletrôni-ca do Núcleo Sephora, 2(4). http://www.isepol.com/asephallus/nume-ro_04/asephallus04.pdf

Lacan, J. (2003/1938). Os complexos familiares na formação do indivíduo. En Outros Escritos (págs. 29-90). Jorge Zahar.

Lacan, J. (2003/1961-1962). A identificação: Seminário. Centro de Estudos Freudianos do Recife.Lacan, J. (2005/1974). O triunfo da religião: Precedido de discurso aos católicos. Zahar.

Lacan, J. (2008/1964). O Seminário, Livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Zahar.29-90

Le Breton. (2009). Condutas de risco: dos jogos de morte ao jogo de viver. Autores Associados.

Leite, C. A. (2006a). N’homear: os Nomes-do-Pai e a escrita. EnII Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental, 2. FAPESPÁG. http://www.psicopatologiafundamental.org.br/uploads/files/ii_congresso_inter-nacional/temas_livres/nhomear.pdf.

Leite, C. A. (2006b). O nome próprio e sua relação com o inconsciente. Sín-teses. Revista dos cursos de Pós-Graduação, 11, 295-304. http://revistas.iel.unicamp.br/index.php/sinteses/article/view/190

Mariani, B. (2014). Nome próprio e constituição do sujeito. Letras, 24(48), 131-141. Doi: https://doi.org/10.5902/2176148514428.

Moura, M. R. (2000/2006). O simbólico em Cassirer. Ideação, 5, 75-85. http://gepai.yolasite.com/resources/O%20SIMB%C3%93LICO%20EM%20CASSIRER.pdf.

Oliveira, A. S. & Antônio, P. da Silva. (2006). Sentimentos do adolescente relacionados ao fenômeno bullying: possibilidades para a assistência de enfermagem nesse contexto. Revista Eletrônica de Enfermagem, 8(1), 30-41. https://revistas.ufg.br/fen/article/view/946.

Pascal, B. (1983/1670). Pensamentos. Abril Cultural.

Quinet, A. (2012). Os Outros em Lacan. Zahar.

Rosa, J. G. (1986/1956). Grande sertão: Veredas. Nova Fronteira.

Rosa, M. D. A. (2004). Pesquisa psicanalítica dos fenômenos sociais e políti-cos: metodologia e fundamentação teórica. Revista Mal-Estar e Subjetivi-dade, 4(2), 329-348. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482004000200008.

Scutti, C. S., Seo, G. Y., Amadeu, R. S. & Sampaio, R. (2014). O enfrentamento do adolescente obeso: a insatisfação com a imagem corporal e o bullying. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 16(3), 130-133. http://revistas.pucspág.br/index.php/RFCMS/article/view/15188.

Soler, C. (2009). Os nomes da identidade. Trivium: Estudos Interdisciplinares Psicanálise e Cultura, 1(1), 171-177.

Souza, L. B., Danziato, L. & Barreira, J. (2014). Das relações entre identificação e no-meação: o sujeito e o significante.Rev. Subj., 14(1), 53-61. http://pepsic.bvsa-lud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-07692014000100006&lng=pt&nrm=iso.

Tesone, J. E. (2009). Inscrições transgeracionais no nome próprio.J. psicanal, 42(76), 137-157. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100010&lng=pt&nrm=iso.

Torres, F. (2010, 12 de junio). Humpty Dumpty. Folha de S. Paulo. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1206201016.htm.

Publicado

2020-12-19

Como Citar

de Oliveira Moreira, J., Bolaños , D. F. ., & Ferreira Rodrigues, B. (2020). Nome próprio, nome substituto e apelidos: a adolescência e suas experiências. Affectio Societatis, 17(33), 133–155. https://doi.org/10.17533/udea.affs.v17n33a06

Edição

Seção

Artículos de Investigación