Sujeito, dores e amores ou o porquê da psicanálise (ainda)

Autores

  • Mônica Medeiros Kother Macedo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Carolina Neumann de Barros Falcão Dockhorn Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Silvio Augusto Lopes Lensen Centro Universitário Franciscano Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.324985

Palavras-chave:

psicanálise, sujeito, pensamento clínico

Resumo

As demandas da clínica psicanalítica atual fazem com que o psicanalista repense as condições de seu trabalho. A reflexão sobre as vicissitudes da evolução cultural é fundamental para a compreensão de seus efeitos sobre o sujeito da contemporaneidade. A partir da identificação com o legado de Freud, a proposta de André Green sobre a consolidação de um projeto contemporâneo para a psicanálise é utilizada como recurso fundamental para o enfrentamento da atual crise vivida pelos psicanalistas. Acredita-se que a Psicanálise, em sua especificidade, pode enfrentar o desafio de (re)criar instrumentos de escuta e intervenção sobre os sofrimentos do sujeito contemporâneo.

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Biografia do Autor

Mônica Medeiros Kother Macedo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Psicóloga, Psicanalista, Doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professora Titular da Graduação e do Programa de Pós-Graduação do Curso de Psicologia da Escola de Humanidades da PUCRS, Porto Alegre/ Rio Grande do Sul, Brasil.

Carolina Neumann de Barros Falcão Dockhorn, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Psicóloga, psicanalista, Mestre em Psicologia Clínica. Doutora em Psicologia pela PUCRS. Professora do Curso de Psicologia da Escola de Humanidades da PUCRS. Membro da Sigmund Freud Associação Psicanalítica, Porto Alegre/ Rio Grande do Sul, Brasil.

Silvio Augusto Lopes Lensen, Centro Universitário Franciscano Rio Grande do Sul

Psicólogo, Mestre em Psicologia Social e da Personalidade pela PUCRS. Doutor em Psicologia pela PUCRS. Professor do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Santa Maria / Rio Grande do Sul. Brasil. 

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Publicado

2016-07-29

Como Citar

Macedo, M. M. K., de Barros Falcão Dockhorn, C. N., & Lopes Lensen, S. A. (2016). Sujeito, dores e amores ou o porquê da psicanálise (ainda). Affectio Societatis, 13(25), 170–191. https://doi.org/10.17533/udea.affs.324985

Edição

Seção

Artículos de Reflexión