Sujeito, dores e amores ou o porquê da psicanálise (ainda)
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.affs.324985Palavras-chave:
psicanálise, sujeito, pensamento clínicoResumo
As demandas da clínica psicanalítica atual fazem com que o psicanalista repense as condições de seu trabalho. A reflexão sobre as vicissitudes da evolução cultural é fundamental para a compreensão de seus efeitos sobre o sujeito da contemporaneidade. A partir da identificação com o legado de Freud, a proposta de André Green sobre a consolidação de um projeto contemporâneo para a psicanálise é utilizada como recurso fundamental para o enfrentamento da atual crise vivida pelos psicanalistas. Acredita-se que a Psicanálise, em sua especificidade, pode enfrentar o desafio de (re)criar instrumentos de escuta e intervenção sobre os sofrimentos do sujeito contemporâneo.
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