Saúde pública, universidade e poder. A universidade que almejamos
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v37n1a03Palavras-chave:
saúde pública, educação superior, poder, neoliberalismo, ciência, medicina social, epidemiologia críticaResumo
Na chacra com as propostas de Héctor Abad Gómez, neste texto se inquere o rol da educação superior do nosso tempo, doando como verba elementos para transcender duma saúde pública domesticada e funcionalista. Aqui se faz apologia das universidades como espaço de autoconsciência social, num qual seja possível um pensamento intercultural, construído em estreito enlaço com as comunidades, e que seja capaz de se tornar radicalmente cético versus a voraz sociedade do mercado. Se chama a atenção sobre a determinação social da ciência e o momento grave que atravessa a saúde pública no presente, submetida ao miolo fármaco-biomédico e ao pensamento subsidiário predominante. Transcender a saúde pública hegemónica e construir una universidade descolonizada obriga a repensar o jeito de construir o objeto “saúde” e as maneiras de cogitar; involucra o desenvolvimento dum pensamento crítico vertical da mercantilização da vida, e o resgate dos conhecimentos e sabedorias próprias. É o arretar desafiador da saúde comunitária latino-americana do século XXI.
Downloads
Referências
(1). Gómez HA. Fundamentos éticos de la salud pública. 2.a ed. Medellín: Universidad de Antioquia, Corporación para la Educación y la Salud Pública Héctor Abad Gómez; 2012.
(2). Pasolini PP. Escritos corsarios. Madrid: Del Oriente y del Mediterraneo; 2009.
(3). Santos, B de S. Construyendo las epistemologías del sur: para un pensamiento alternativo de alternativas. Volumen 1. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: clacso; 2018.
(4). Galeano E. Las venas abiertas de América Latina. Montevideo: Universidad de la República; 1971.
(5). Bourdieu P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 1998.
(6). Cohen B. La revolución newtoniana y la transformación de las ideas científicas. Madrid: Alianza Editorial; 1983.
(7). Waitzkin H. Medicine and Public Health at the End of Empire. Boulder, Colorado: Paradigm Publishers; 2011.
(8). Waitzkin H, y Working Group on Health Beyond Capitalism (Eds.). Health Care Under the Knife: Moving Beyond Capitalism for Our Health. New York: Monthly Review Press; 2018.
(9). Marmot M, Wilkinson R, editores. Social Determinants of Health. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press; 2006.
(10). Foucault M. The subject and power. En: Dreyfus HL, Rabinow P, editores. Michel Foucault Beyond Structuralism and Hermeneutics. New York: Harvester Wheatsheaf; 1982. pp. 208-26.
(11). Jones R, Wilsdon J. The Biomedical Bubble. Why uk research and innovation needs a greater diversity of priorities, politics, places and people [internet]; 2018 [citado: 2018 ago. 24]. Disponible en: https://media.nesta.org.uk/documents/The_Biomedical_Bubble_v6.pdf
(12). Dussel E. Cómo derrotar el sucursalismo académico: tareas emancipadoras de la universidad en el siglo xxi. Quito: Universidad Andina Simón Bolívar, sede Ecuador; 2018.
(13). Virchow R. Report on the typhus epidemic in Upper Silesia 1848. Am J Public Heal. 2006;96(12):2102-5.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
El autor o los autores conserva(n) los derechos morales y cede(n) los derechos patrimoniales que corresponderán a la Universidad de Antioquia, para publicarlo, distribuir copias electrónicas, incluirlas en servicios de indización, directorios o bases de datos nacionales e internacionales en Acceso Abierto, bajo la licencia Creative Commons Atribución-No Comercial-Compartir Igual 4.0 Internacional Comercial (CC BY-NC-SA) la cual permite a otros distribuir, remezclar, retocar y crear a partir de la obra de modo no comercial, siempre y cuando se dé crédito respectivo y licencien las nuevas creaciones bajo las mismas condiciones.