Saúde pública, universidade e poder. A universidade que almejamos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v37n1a03

Palavras-chave:

saúde pública, educação superior, poder, neoliberalismo, ciência, medicina social, epidemiologia crítica

Resumo

Na chacra com as propostas de Héctor Abad Gómez, neste texto se inquere o rol da educação superior do nosso tempo, doando como verba elementos para transcender duma saúde pública domesticada e funcionalista. Aqui se faz apologia das universidades como espaço de autoconsciência social, num qual seja possível um pensamento intercultural, construído em estreito enlaço com as comunidades, e que seja capaz de se tornar radicalmente cético versus a voraz sociedade do mercado. Se chama a atenção sobre a determinação social da ciência e o momento grave que atravessa a saúde pública no presente, submetida ao miolo fármaco-biomédico e ao pensamento subsidiário predominante. Transcender a saúde pública hegemónica e construir una universidade descolonizada obriga a repensar o jeito de construir o objeto “saúde” e as maneiras de cogitar; involucra o desenvolvimento dum pensamento crítico vertical da mercantilização da vida, e o resgate dos conhecimentos e sabedorias próprias. É o arretar desafiador da saúde comunitária latino-americana do século XXI.

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Biografia do Autor

Jaime Breilh Paz y Miño, Universidade Andina Simón Bolívar

Médico, doutor em Epidemiologia. Ex-reitor; diretor do Centro de Pesquisa e Avaliação de Impactos na Saúde Coletiva (CILABSalud) e coordenador de seu Doutorado em Saúde, Ambiente e Sociedade da Universidade Andina Simón Bolívar. Equador.

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Publicado

2019-01-31

Como Citar

1.
Paz y Miño JB. Saúde pública, universidade e poder. A universidade que almejamos. Rev. Fac. Nac. Salud Pública [Internet]. 31º de janeiro de 2019 [citado 22º de janeiro de 2025];37(1):8-14. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/fnsp/article/view/337274

Edição

Seção

Comunicación especial