Condição do exilado ilegal Um refletir da noção "apátrida" de Hannah Arendt e Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.esde.v77n169a06Palavras-chave:
apatridia, estado-nação, apátrida, migração irregular, direitos humanosResumo
Um dos desafios estaduais do momento é a migração massiva. Muitas daquelas acontecem de jeito dissonante, decorrendo numas situações nas quais os direitos humanos nem são garantidos. O expatriado ilegal apanha num limbo legal, onde um ressarcimento real dos seus direitos humanos é atrapalhado pelo fato de não pertencer ao Estado. Hannah Arendt e Giorgio Agamben debatem como a consequência da apatridia é a inutilidade do reconhecimento dos seus direitos humanos por não serem salvaguardados por nenhúm Estado garante. Daí surge o questionamento: como o exilado ilegal atual se torna apátrida a partir duma conversa entre Hannah Arendt e Giorgio Agamben? Para contestar, é definido como a queda do Estado-nação serviu de prelúdio ao nascimento da apatridia e as decorrentes consequências; a noção de exilado dissonante é conceituada atinente ao seu status legal e, conclusivamente, o expatriado ilegal - de hoje em dia - está vinculado à noção dos apátridas de Arendt e Agamben. Isto último, para compreender como um estrangeiro ilegal atual, por não ter uma prática nem defesa verdadeiras dos seus direitos humanos, reencarna o apátrida de Arendt e Agamben. O último como resultante duma metodologia hermenêutica crítica.
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