O ouro como disputa: práticas de resistência diante da economia extrativista em Marmato (Caldas, Colômbia)
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.esde.v73n162a07Palavras-chave:
mineração, Marmato, Investimento Estrangeiro DiretoResumo
Marmato tem sido um município de vocação para a mineração. No entanto, o Estado colombiano tem imposto uma concepção de Desenvolvimento concretizada no avanço da locomotiva mineiro-energética do governo de Santos baseada prioritariamente no Investimento Estrangeiro Direto, dentro de um quadro legislativo e de políticas econômicas e ambientais que responde a um modelo de produção extrativista que exclui a mineração artesanal e as comunidades que tradicionalmente tem tirado o seu sustento e o das suas famílias deste tipo de atividade. O propósito deste artigo é aproximar-se das formas de resistência dos habitantes de Marmato a partir da organização e da mobilização social, assim como dos conflitos gerados em torno das dinâmicas de reconfiguração territorial a partir das mudanças na política e a institucionalidade mineira no novo papel do Estado determinado pelo modelo vigente.
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