A utilização leiga dos smartphones versus a sua utilização especializada no ambiente escolar
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.unipluri.329384Palavras-chave:
Documento do NMC Horizon Report 2015, usuários leigos de tecnologia, análise de discursoResumo
Esta investigação coletou textos de instituições de ensino, das legislações estaduais e federais, e de manifestos daqueles envolvidos com a normatização a respeito dos celulares no âmbito de sala de aula, coletados em sites institucionais e em jornal de veiculação nacional com versão digital. Também foi tomado ciência do documento do NMC Horizon Report 2015, com sugestões de inovações tecnológicas de curto, médio e longo prazo, de incrementos de tecnologia no ensino, que serviram de referência para análise dos textos coletados. Entretanto, encontrou-se lacunas em termos epistemológicos ou filosóficos em torno da noção de tecnologia no documento NMC. Foi utilizado a análise de discurso de vertente francesa, evidenciando o viés ideológico daqueles que são usuários de tecnologia, entre os quais por hipótese podem não compreender a mediação que essas tecnologias poderiam promover nos processos de ensino e de aprendizagem. Da análise inferiu-se que existe divergência entre os textos do NMC Horizon Report, quando comparado com os textos daqueles agentes públicos que legislaram as leis, ou que julgaram a aplicação das leis, ou que teceram normas de utilização das tecnologias no âmbito escolar. Concluímos pela necessidade da aproximação daqueles que pensam o ensino com as inserções de novas ferramentas tecnológicas, daqueles que constroem as normas que regulamentam o ensino, para que juntos em um processo colaborativo, promova-se aspectos construtivos de mediação da utilização da tecnologia na contribuição na formação dos estudantes, estes como negociadores do mundo da ciência e da tecnologia, com uma utilização consciente e especializada do celular.
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