La vision psychanalytique de l'identification des Noirs au Brésil : sa relation avec les facteurs de la paranoïa sociale
DOI :
https://doi.org/10.17533/udea.affs.v19n36a03Mots-clés :
Noirs, identification, psychiatrie, pathologies sociales, psychanalyseRésumé
Cet article a pour but d’étudier les impasses du processus d'identification des Noirs au Brésil et son évolution socio-historique. Celle-ci est façonnée par des facteurs de paranoïa sociale, qui entraîne à son tour des processus de violence et de criminalité. La psychanalyse freudienne reconnaît que l'identification est la forme originaire et primordiale du lien affectif à un objet. Il s’agit, d’une part, d’un processus profondément ancré dans la singularité du sujet et dans nos activités sociales. D'autre part, le témoignage de cette manifestation symptomatique dans le processus d'identification serait présent dans la clinique psychanalytique.
Téléchargements
Références
ARENDT H. (2007). Eichmann em Jerusalém, um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo, Cia das Letras.
COSTA, J. F. apud SOUZA S. N. (1983). Tornar-se Negro ou As vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social. Rio de Janeiro: Graal.
COSTA, J. F. (1989). História da Psiquiatria no Brasil – um corte ideológico. Rio de Janeiro: Xenon.
______. (1984). Violência e Psicanálise. Rio de Janeiro: Graal.
CÉSAIRE, A. (2020). Discurso sobre o colonialismo. São Paulo: Veneta.
FOUCAULT, Michel. (1972). História da loucura na Idade Clássica. Trad. Maria Thereza Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. São Paulo: Perspectiva, 2000.
FANON, F. (1968). Os condenados da terra. Juiz de Fora: UFJF.
______. (2008). Pele negra máscaras brancas. Bahia: Editora da UDUFB.
______. (1966). ESCUCHA, blanco!. Barcelona, Madri: Nova Terra.
FREUD, S. (1893/2006). Esboço para a “Comunicação Preliminar” de /Carta a Josef Breuer. In: FREUD, S. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. I. Rio de Janeiro: Imago.
______. (1913/1996). Totem e Tabu. In: FREUD, S. Obras Psicológicas Completas. Trad. Órizon Carneiro Muniz, v. XIII. Rio de Janeiro: Imago.
______. (1914/2010). Introdução ao Narcisismo. In: FREUD, S. Obras Completas, v. 12. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
GRECCO, J. E. (2015). A foraclusão do Nome-do-Pai e as dificuldades do psicótico no laço social: de um tratamento possível da Psicose. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Tese de Doutorado.
LACAN, J. (1949/1998). O estádio do espelho como formador da função do eu tal como nos é revelada na experiência psicanalítica. In: LACAN, Jacques. Escritos. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
______. (1953/1998). Função e Campo da fala e da linguagem. In: LACAN, Jacques. Escritos. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
______. (1954/1998). Resposta ao comentário de Jean Hyppolite. In: LACAN, Jacques. Escritos Trad. Vera Ribeiro. Rio de janeiro: Jorge Zahar.
_______. (1953-1954/1986). O Seminário Livro I: Os escritos técnicos de Freud. Trad. Betty Milan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.
MBEMBE, A. (2018). Necropolítica. São Paulo: N-1 edições.
______. A universalidade de Franz Fanon. Disponível em: http://artafrica.letras.ulisboa.pt/uploads/docs/2016/04/18/5714de04d0924.pdf. Acesso em 16 de janeiro de 2021.
RAMOS, A. (1937). Loucura e Crime – questões de psychiatria medicina forense e psychologia social. Porto Alegre: Edição da Livraria do Globo.
______. (1971). O negro na civilização brasileira. Rio de Janeiro: Editora da Casa do Estudante do Brasil.
______. (2004). Arquivos de Arthur Ramos – Inventario Analítico. Rio de Janeiro: Edições Biblioteca Nacional.
RODRIGUES, R. N. A paranoia nos negros: estudo clínico e médico-legal (1903). Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, ano VII, n. 2, 161-178, jun./ 2004.
______. (2006). As anormalidades coletivas. Brasília, DF: Edições do Senado Federal.
PRADO, P. (1996). Retrato do Brasil. São Paulo: Editora Companhia das Letras.
PEREIRA, M. (2008). Pânico e Desampara. São Paulo: Escuta.
SAFATLE, V. (2015). O circuito dos afetos. Copos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo: Cosac Naify.
______. (2018). Patologias do social – arqueologia do sofrimento psíquico. Belo Horizonte, MG: Autêntica.
SCHWARCZ, M.L.; F. GOMES. (2018). Dicionário da Escravidão e Liberdade. São Paulo, Companhia das Letras.
SOUZA S. N. (1983). Tornar-se Negro ou As vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social. Rio de Janeiro: Graal.
Souza, S. N. (1991). A psicose.Um estudo lacaniano. Campus.
Soilo, A. N. (2014). Do evolucionismo clássico ao particularismo histórico na antropologia: principais ideias. Tessituras. Revista de Antropologia e Arqueo-logia, 2(1), 251-261. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/tessituras/article/view/2541
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Affectio Societatis 2022

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs autorisent la Revue à publier leurs travaux universitaires non seulement sur le site web de la Revue, mais aussi sur tout autre support écrit ou électronique de la Revue, ainsi que dans les bases de données auxquelles la Revue a accès. L'Affectio Societatis reconnaît que les droits moraux et la décision de publier ultérieurement leurs œuvres dans d'autres moyens de publication appartiennent exclusivement aux auteurs, auquel cas ces derniers reconnaissent expressément les crédits dus à l'Affectio Societatis.