The psychoanalytic view of black identification in Brazil: its relationship to the factors of social paranoia

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.v19n36a03

Keywords:

black people, identification, psychiatry, social pathologies, psychoanalysis

Abstract

This paper aims to investigate the impasses in the process of black identification in Brazil and its socio-historical trajectory, shaped by factors of social paranoia inherent in the process of violence and crime. Freudian psychoanalysis recognizes that identification is the primitive and primordial form of affective linkage with an object, i.e., a process deeply rooted in the subject's singularity and our social activities. Furthermore, the psychoanalytic clinic would demonstrate this symptomatic manifestation in the process of identification.

|Abstract
= 364 veces | PDF (PORTUGUÊS (BRASIL))
= 161 veces|

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

João Ezequiel Grecco, Universidade de São Paulo

Psicanalista e supervisor clínico. Pós-doutor em Psicologia clínica pelo IP-USP. Doutor em Psicologia Social e Mestre em Psicologia clínica pela PUC-SP. Especialista em Psicoterapia do adulto e do adolescente pelo Instituto Sedes Sapientiae. Membro da Associação Universitária de Psicopatologia Fundamental (AUPPF) e
Grupo Brasileiro de Pesquisa Sándor Ferenczi (GBPSF).

Profesor Christian Ingo Lenz Dunker, Universidade de São Paulo

Psychoanalyst. Full Professor at IP-USP. Lecturer at Manchester Metropolitan University. Doctor and Master in Experimental Psychology from IP-USP.

References

ARENDT H. (2007). Eichmann em Jerusalém, um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo, Cia das Letras.

COSTA, J. F. apud SOUZA S. N. (1983). Tornar-se Negro ou As vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social. Rio de Janeiro: Graal.

COSTA, J. F. (1989). História da Psiquiatria no Brasil – um corte ideológico. Rio de Janeiro: Xenon.

______. (1984). Violência e Psicanálise. Rio de Janeiro: Graal.

CÉSAIRE, A. (2020). Discurso sobre o colonialismo. São Paulo: Veneta.

FOUCAULT, Michel. (1972). História da loucura na Idade Clássica. Trad. Maria Thereza Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. São Paulo: Perspectiva, 2000.

FANON, F. (1968). Os condenados da terra. Juiz de Fora: UFJF.

______. (2008). Pele negra máscaras brancas. Bahia: Editora da UDUFB.

______. (1966). ESCUCHA, blanco!. Barcelona, Madri: Nova Terra.

FREUD, S. (1893/2006). Esboço para a “Comunicação Preliminar” de /Carta a Josef Breuer. In: FREUD, S. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. I. Rio de Janeiro: Imago.

______. (1913/1996). Totem e Tabu. In: FREUD, S. Obras Psicológicas Completas. Trad. Órizon Carneiro Muniz, v. XIII. Rio de Janeiro: Imago.

______. (1914/2010). Introdução ao Narcisismo. In: FREUD, S. Obras Completas, v. 12. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

GRECCO, J. E. (2015). A foraclusão do Nome-do-Pai e as dificuldades do psicótico no laço social: de um tratamento possível da Psicose. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Tese de Doutorado.

LACAN, J. (1949/1998). O estádio do espelho como formador da função do eu tal como nos é revelada na experiência psicanalítica. In: LACAN, Jacques. Escritos. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

______. (1953/1998). Função e Campo da fala e da linguagem. In: LACAN, Jacques. Escritos. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

______. (1954/1998). Resposta ao comentário de Jean Hyppolite. In: LACAN, Jacques. Escritos Trad. Vera Ribeiro. Rio de janeiro: Jorge Zahar.

_______. (1953-1954/1986). O Seminário Livro I: Os escritos técnicos de Freud. Trad. Betty Milan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.

MBEMBE, A. (2018). Necropolítica. São Paulo: N-1 edições.

______. A universalidade de Franz Fanon. Disponível em: http://artafrica.letras.ulisboa.pt/uploads/docs/2016/04/18/5714de04d0924.pdf. Acesso em 16 de janeiro de 2021.

RAMOS, A. (1937). Loucura e Crime – questões de psychiatria medicina forense e psychologia social. Porto Alegre: Edição da Livraria do Globo.

______. (1971). O negro na civilização brasileira. Rio de Janeiro: Editora da Casa do Estudante do Brasil.

______. (2004). Arquivos de Arthur Ramos – Inventario Analítico. Rio de Janeiro: Edições Biblioteca Nacional.

RODRIGUES, R. N. A paranoia nos negros: estudo clínico e médico-legal (1903). Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, ano VII, n. 2, 161-178, jun./ 2004.

______. (2006). As anormalidades coletivas. Brasília, DF: Edições do Senado Federal.

PRADO, P. (1996). Retrato do Brasil. São Paulo: Editora Companhia das Letras.

PEREIRA, M. (2008). Pânico e Desampara. São Paulo: Escuta.

SAFATLE, V. (2015). O circuito dos afetos. Copos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo: Cosac Naify.

______. (2018). Patologias do social – arqueologia do sofrimento psíquico. Belo Horizonte, MG: Autêntica.

SCHWARCZ, M.L.; F. GOMES. (2018). Dicionário da Escravidão e Liberdade. São Paulo, Companhia das Letras.

SOUZA S. N. (1983). Tornar-se Negro ou As vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social. Rio de Janeiro: Graal.

Souza, S. N. (1991). A psicose.Um estudo lacaniano. Campus.

Soilo, A. N. (2014). Do evolucionismo clássico ao particularismo histórico na antropologia: principais ideias. Tessituras. Revista de Antropologia e Arqueo-logia, 2(1), 251-261. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/tessituras/article/view/2541

Published

2022-06-29

How to Cite

Grecco, J. E., & Lenz Dunker, C. I. (2022). The psychoanalytic view of black identification in Brazil: its relationship to the factors of social paranoia. Affectio Societatis, 19(36), 1–30. https://doi.org/10.17533/udea.affs.v19n36a03