Vida vivida: experiências de morbimortalidade materna ao estreme. Relatórios das mulheres sobreviventes e as suas protetoras. Sub-região do Urabá antioqueño, ano de 2016

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v36n3a12

Palavras-chave:

saúde materna, complicações na gravidez, capacidades humanas, autobiografia, investigação qualitativa, qualidade na atenção da saúde, protetoras

Resumo

Objetivo: Interpretar a expertise das mulheres sobreviventes e as suas protetoras ao respeito de enfrentar um evento de morbidade materna ao estreme na sub-região do Urabá antioqueño, no ano de 2016. Metodologia: Investigação narrativa autobiográfica, que procura reconstruir o experiencial mediante um processo reflexivo. Se levou até o fim o processo de escolha das mulheres sobreviventes de morbidade materna no estreme e das suas protetoras, pra edificação das narrativas se efetuaram entrevistas conversacionais aprofundadas. Os relatórios foram transcritos textualmente e se fez o processo interpretativo destes baseados num instrumento que leva a sério três momentos miméticos fundados na proposta de Paul Ricoeur alusivos ao arco hermenêutico. Além disso, se deu grande relevo para as considerações éticas pertinentes para este jeito de investigação. Resultantes: A história do sobreviver duma morbimortalidade materna ao estreme no Urabá faz sentido na ressignificação da proteção ao ser humano e pro reconhecimento das capacidades humanas. Conclusões: Com a emergência dos sentimentos da razão prática, de afiliação e as emoções nos relatórios das sobreviventes e as suas protetoras, o experiencial da morbimortalidade materna ao estreme, aceita em quanto acontecimento narrativo, se mostra dum jeito mais humano e enriquecido. O foco dessas capacidades proposto por Nussbaum possibilita mensurar a qualidade de vida, identificar gargalos do redor social para desengasgar estes, desvelar a ausência das capacidades, inequidade e desconhecimento dos seus direitos. Abrindo, assim, una trilha pro estudo das histórias de vida na morbidade materna ao estreme desde uma visão ética e política de justiça social na saúde.

|Resumo
= 706 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 248 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Belibeth Valencia Flórez, Universidade de Antioquia

Mestre em Saúde Pública, especialista em Sistemas de Informação Geográfica, profissional em Gestão de Sistemas de Informação em Saúde. Centro Nacer, Saúde Sexual e Reprodutiva , Universidade de Antioquia. Colômbia.

Martha Beatriz Gaviria Londoño, Universidade de Antioquia

Doutora em Ciências Sociais, Infância e Juventude; médica e magíster em epidemiologia. Professora titular Faculdade Nacional de Saúde Pública, Universidade de Antioquia. Colômbia.

Referências

(1). Lotufo F, Parpinelli M, Haddad S, Surita F, Cecatti J. Applying the new concept of maternal near-miss in an intensive care unit. Clinics [internet]. 2012 [citado 2014 oct. 24]; 67(3):225-30. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3297030/. doi: 10.6061/clinics/2012(03)04.

(2). Lori JR, Starke AE. A critical analysis of maternal morbidity and mortality in Liberia, West Africa. Midwifery [internet]. 2012 [citado 2014 sep. 28]; 28(1):67-72. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21232836. doi: 10.1016/j.midw.2010.12.001.

(3). Haddad SM, Cecatti JG, Souza JP, Sousa MH, Parpinelli MA, Costa ML, et al. Applying the maternal near miss approach for the evaluation of quality of obstetric care: A worked example from a Multicenter Surveillance Study. BioMed Res Int [internet]. 2014 [citado 2014 oct. 15]; 1-10. Disponible en: https://www.hindawi.com/journals/bmri/2014/989815/. doi: http://dx.doi.org/10.1155/2014/989815.

(4). World Health Organization. Regional Office for Europe. (‎2004)‎. Making pregnancy safer: First regional workshop on “Beyond the Numbers”: reviewing maternal and perinatal deaths and complications, Issyk Kul, Kyrgyzstan 30 May-2 June 2004. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe [internet]. 2004 [citado 2014 oct. 20]; 1-21. Disponible en: http://apps.who.int/iris/handle/10665/107602

(5). Say L, Souza JP, Pattinson RC. Maternal near miss--towards a standard tool for monitoring quality of maternal health care. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol [internet]. 2009 [citado 2014 oct. 17]; 23(3):287-96. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19303368. doi: 10.1016/j.bpobgyn.2009.01.007.

(6). Mbalinda SN, Nakimuli A, Nakubulwa S, Kakaire O, Osinde MO, Kakande N, et al. Male partners’ perceptions of maternal near miss obstetric morbidity experienced by their spouses. Reprod Heal [internet]. 2015 [citado 2016 mar. 30]; 12(1):23. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4384277/pdf/12978_2015_Article_11.pdf. doi: 10.1186/s12978-015-0011-1.

(7). Luna F. Vulnerabilidad: la metafora de las capas. Jurisprud Argentina [internet]. 2005 [citado 2016 ago. 24]; 4(3):60-7. Disponible en: http://www.saludcapital.gov.co/Capacitaciones Comit de tica para la Investigacin/6 Sesión 16 julio 2014/Luna_F[1]._Vulnerabilidad_la_metafora_de_las_capas.pdf

(8). Zuleta Tobón JJ. Editorial. La morbilidad materna extrema: una oportunidad para aprender de experiencias exitosas en el manejo de la complicación obstétrica. Fed Colomb Obstet y Ginecol [internet]. s. a. [citado 2014 ago. 15]; 180-1. Disponible en: http://www.scielo.org.co/pdf/rcog/v58n3/v58n3a01.pdf

(9). Pacagnella RC, Cecatti JG, Parpinelli M A, Sousa MH, Haddad SM, Costa ML, et al. Delays in receiving obstetric care and poor maternal outcomes: Results from a national multicentre cross-sectional study. bmc Pregnancy Childbirth [internet]. 2014 [citado 2014 oct. 24]; 14:159. Disponible en: http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=4016777&tool=pmcentrez&rendertype=abstract. doi: 10.1186/1471-2393-14-159.

(10). Pacheco AJC, Katz L, Souza ASR, de Amorim MMR. Factors associated with severe maternal morbidity and near miss in the São Francisco Valley, Brazil: A retrospective, cohort study. bmc Pregnancy Childbirth [internet]. 2014 [citado 2014 oct. 17]; 14:91. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3943583/. doi: 10.1186/1471-2393-14-91.

(11). Kaye DK, Kakaire O, Nakimuli A, Mbalinda SN, Osinde MO, Kakande N. Survivors’ understanding of vulnerability and resilience to maternal near-miss obstetric events in Uganda. Int J Gynaecol Obs [internet]. 2014 [citado 2016 jun 20]; 127(3):265-8. Disponible en: https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1016/j.ijgo.2014.05.019. doi: https://doi.org/10.1016/j.ijgo.2014.05.019.

(12). Påfs J, Musafili A, Binder-finnema P, Klingberg-allvin M, Rulisa S, Essén B. Beyond the numbers of maternal near-miss in Rwanda - a qualitative study on women’ s perspectives on access and experiences of care in early and late stage of pregnancy. bmc Pregnancy Childbirth [internet]. 2016; [citado 2014 oct. 20]; 16(257):1-11. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27590589. doi: https://doi.org/10.1186/s12884-016-1051-4.

(13). Tunçalp O, Hindin MJ, Adu-Bonsaffoh K, Adanu R. Listening to women’s voices: The quality of care of women experiencing severe maternal morbidity, in Accra, Ghana. PLos one [internet]. 2012 [citado 2014 sep. 26]; 7(8):1-8. Disponible en: http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=3432129&tool=pmcentrez&rendertype=abstract. doi: 10.1371/journal.pone.0044536.

(14). Moucheraud C, Worku A, Molla M, Finlay JE, Leaning J, Yamin A. Consequences of maternal mortality on infant and child survival: A 25-year longitudinal analysis in Butajira Ethiopia (1987-2011). Reprod Health [internet]. 2015 [citado 2015 sep. 26]; 12(Suppl 1):S4. Disponible en: http://www.reproductive-health-journal.com/content/12/S1/S4. doi: https://doi.org/10.1186/1742-4755-12-S1-S4.

(15). Nussbaum M. Creating capabilities. The Human Development Approach. Barcelona: Libros E; 2011.

(16). Gaviria MB. Hilos y tejido. Palabras y narración en salud. Rev Fac Nac Salud Pública [internet]. 2015 [citado 2015 oct. 15]; 33(Supl. 1):S64-S71. Disponible en: https://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.php/fnsp/article/view/24537/20061. doi: 10.17533/udea.rfnsp.v33s1a11.

(17). Bolívar A, Domingo J. La investigación biográfica y narrativa en Iberoamérica: Campos de desarrollo y estado actual. Forum Qual Soc Res [internet]. 2006 [citado 2015 may. 9]; 7(4):Art. 12 Disponible en: http://www.qualitative-research.net/index.php/fqs/article/view/161/357.

(18). Vanegas B. La investigación cualitativa: un importante abordaje del conocimiento para enfermería. Rev Colomb Enfermería. 2010;6(6):128-42.

(19). Secretaria Seccional de Salud y Protección Social de Antioquia. Diagnóstico de situación de salud del Departamento de Antioquia 2010-2014: contexto territorial y demográfico [Internet]. Medellín; 2014 [citado 2015 ene. 28]. Disponible en: http://diagnosticosalud.dssa.gov.co/1-contexto-territorial-y-demografico/pagina-4-1-contexto-territorial-y-demografico/

(20). Cornejo M, Faúndez X, Besoain C. El análisis de datos en enfoques biográficos ­ narrativos: desde los métodos hacia una intencionalidad analítica. Forum Qual Sozialforsch / Forum Qual Soc Res [internet]. 2017;18(1):Art. 16. Disponible en: http://nbn-resolving.de/urn:nbn:de:0114-fqs1701160. doi: http://dx.doi.org/10.17169/fqs-18.1.2491.

(21). Gaviria-Londoño MB, Luna-Carmona MT. Pluralidad humana en el destierro. Rev. latinoam. Cienc. Soc. niñez juv. [internet]. 2013 [citado 2015 dec. 12]; 11(2):475-91. Disponible en: http://revistaumanizales.cinde.org.co/index.php/Revista-Latinoamericana/article/view/930. doi: 10.11600/1692715x.1122141112.

(22). Ricoeur P. La vida: un relato en busca de narrador. 2006 [citado 2016 Apr 3]; 25:9-22. Disponible en: http://perio.unlp.edu.ar/catedras/system/files/ricoeur-la-vida-un-relato-en-busca-de-narrador.pdf

(23). Ricoeur P. Tiempo y narración i. Configuración del tiempo en el relato histórico [internet]. 2006 [citado 2016 may 04]; 9-22. Disponible en: https://textosontologia.files.wordpress.com/2012/11/tiempo-y-narracic3b3n-i.pdf

(24). Hinton L, Locock L, Knight M. Maternal critical care: What can we learn from patient experience? A qualitative study. bmj Open [internet]. 2015 [citado 2016 ago. 16]; 5(4):1-10. Disponible en: http://bmjopen.bmj.com/cgi/doi/10.1136/bmjopen-2014-006676. doi: 10.1136/bmjopen-2014-006676.

(25). Iván C, Sánchez P, Rodríguez MA. Condiciones e imaginarios sociales y culturales que motivan o definen las demoras i y ii asociadas con la mortalidad materna en diferentes contextos de población en Colombia. [internet]. 2015 [citado 2016 feb. 15]. Disponible en: http://sociologia-alas.org/acta/2015/GT-18/Condiciones%20e%20imaginarios%20sociales%20y%20culturales%20que%20motivan%20o%20definen%20las%20demoras%20i%20y%20ii%20asociadas%20con%20la%20mortalidad%20materna%20en%20diferentes%20contextos%20de%20poblaci%C3%B3n%20en%20colombia.docx

Publicado

2018-11-09

Como Citar

1.
Valencia Flórez B, Gaviria Londoño MB. Vida vivida: experiências de morbimortalidade materna ao estreme. Relatórios das mulheres sobreviventes e as suas protetoras. Sub-região do Urabá antioqueño, ano de 2016. Rev. Fac. Nac. Salud Pública [Internet]. 9º de novembro de 2018 [citado 6º de dezembro de 2025];36(3):121-32. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/fnsp/article/view/328426

Edição

Seção

Salud de las mujeres