Predicação existencial negativa e negação padrão na língua tikuna (Yuri-Tikuna).

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.lyl.n81a06

Palavras-chave:

Língua tikuna, gramática, negação, pregação existencial, línguas indígenas, Amazônia Colombiana

Resumo

Este artigo ilustra o interesse tipológico dos predicados existenciais negativos na língua tikuna. A ligação etimológica entre o "verbo" existencial negativo e o negador (o mesmo verbo nominalizado) usado nas cláusulas declarativas, imperativas e copulativas é muito visível. Desta forma, os fatos sincrônicos estariam conectados com os fatos diacrônicos de acordo com as linhas propostas pela Croft (1991) sobre o ciclo de negação. Nosso objetivo é, portanto, descrever o fenômeno global da negação, incluindo dados sobre negação padrão (Payne, 1985; Miestamo, 2017) e destacar algumas de suas peculiaridades tipológicas.

|Resumo
= 406 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 272 veces| | HTML (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 0 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

María Emilia Montes Rodríguez, Universidade Nacional da Colômbia

Professor Associado em tempo integral na Universidade Nacional da Colômbia de 1998 até hoje. Membro do Grupo de Etnologia e Língua Amazônica da Universidade Nacional da Colômbia (categoria A em Minciencias). Professor da Universidade del Valle (Colômbia) de 1991-1995 e 1997-1998. Diretor do Centro Colombiano de Estudos da Língua Aborígene (CCELA) na Universidade dos Andes (Colômbia) de 1995 a 1997. Assessor no processo de atualização de professores de Tikuna no Departamento do Amazonas (Colômbia) entre 1989 e 2000 e nos processos de profissionalização indígena no Amazonas. Consultor e assessor em projetos e programas de treinamento de professores indígenas na Amazônia brasileira e no Peru, entre 1999 e 2000. PhD em Lingüística pela Universidade de Paris-Sorbonne (França). Mestrado em Etnolingüística pela Universidad de los Andes (Colômbia).

Referências

Aikhenvald, A. Y. (1999). The Arawak Language Family. In R. M. W. Dixon & A. Y. Aikhenvald (Eds.), The Amazonian Languages, 65-106. Cambridge University Press.

Aikhenvald, A. Y. (2006). Grammars in Contact. Cmabridge University Press.

Anderson, L. (1966). The Structure and Distribution of the Ticuna Independent Clause. Lingustics, 20, 6-30.

Bertet, D., Ángel, L. y Ángel, E. (2019). El cazador y el tigre. Revista Linguística, 15 (1), 88-130. DOI: http://dx.doi.org/10.31513/linguistica.2019.v15n1a25564

Campbell, L. (1997). American Indian Language: The Historical Linguistics of Native America. Oxford University Press

Carvalho-Orphao, F. (2009). On the Genetic Kinship of the Languages Tikúna and Yurí. Revista Brasileira de Linguistica Antropológica, 1(2), 81-101.

Carvalho-Orphao, F. (2019). Demorphologization of the Proto-arawakan Privative *ma- in Terena. LIAMES Línguas Indígenas da América do Sul, 19, 1-18.

Croft, W. (1991). The Evolution of Negation. Journal of Linguistics, 27 (1), 1-27.

Dahl, Ö. (2010). Typology of Negation. In Laurence Horn (Ed.) The Expression of Negation (pp. 9-38). Walter de Gruyter.

Dietrich, W. (2017). Tipologia morfossintática da negação nas línguas do tronco Tupi. LIAMES, Línguas Indígenas Americanas, 17(1) 7-38.

Dryer, M. (2014). Tipos de cláusulas. En Shopen, T. (Ed.). Tipología lingüística y descripción sintáctica (vol. I, pp. 246-297). Instituto Caro y Cuervo.

Franco, R. (2012). Cariba malo. Episodios de resistencia de un pueblo indígena aislado del Amazonas. Universidad Nacional de Colombia.

Goulard, J. P. (Compliador). (2011). El nor-oeste amazónico en 1776: expediente sobre cumpliineto de la real cédula dada en San Ildefonso, a 2 de septiembre de 1772. Universidad Nacional de Colombia.

Goulard, J. P. y Montes, M. E. (2013). Los yurí/juri-tikuna en el complejo socio-lingüístico del Noroeste Amazónico. LIAMES, Línguas Indigenas Suramericanas, 13, 7-65.

Goulard, J. P. y Montes, M. E. (Eds.). (2016). Relato de Chetanükü del Loretoyacu sobre el origen del mundo y de los Tikuna. Universidad Nacional de Colombia.

Martius, K. F. (1867). Beiträge zur Ethnographie und Sprachenkunde Amerikas zumal Brasiliens, I. Zur Ethnographie. Friedrich Fleischer. http://biblio.etnolinguistica.org.

Michael, L. (2014). A Typological and Comparative Perspective on Negation in Arawak Languages. InNegation in Arawak Languages (pp. 241-300). Brill Eds.

Miestamo, M. (2013). Symmetric and Asymmetric Standard Negation. In M. Dryer & S. Haspelmath (Eds.), The World Atlas of Language Structures Online. Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology. http://wals.info/chapter/113.

Miestamo, M. (2007). Negation. An Overview of Typlogical Research. Language and Linguistic Compass. 1/5, 552-570.

Miestamo, M. (2017). Negation. En A. Aikhenvald & R. Dixon (Eds.). The Cambridge Handbook of Linguistic Typology (pp. 405-439). Cambridge University Press.

Miranda, M. (2015). Negaҫa͂o em Krahô (familia Jê) em uma perspectiva comparativa. Revista Brasileira de Linguística Antropológica, vol 7 (2), 245-274. https://doi.org/10.26512/rbla.v7i2.20599.

Montes, M. E. (2014). Género, clasificación y nombres ligados en tikuna. Revista Brasileira de Lingüística Antropôlogica, 6(1), 39-62.

Montes, M. E. (2016). ¿Existen adjetivos en tikuna? (Amazonas colombiano). Forma y Función, 29(1), 11-36.

Montes, M. E. (2019). Tiempo nominal en tikuna (yurí-tikuna). Forma y Función, 32(2), 191-222.

Montes, M. E. (en prensa) Tikuna. En Handbook of Amazonian Languages.

Montes, M. E. y Santos, A. A. (2016). Negación. Verbo(ide) negativo en cláusulas existenciales. Tikuna (yurí-tikuna) de la Amazonia colombiana. Ponencia del Coloquio Internacional Amazónicas 6. Leticia-Tabatinga, 23-30 de mayo. Universidad Nacional de Colombia/ Universidade do Estado do Amazônas.

Montes, M. E. (2004). Morfosintaxis de la lengua tikuna (Amazonía colombiana). Colección Lenguas Aborígenes de Colombia, Serie Descripciones, 15. Universidad de Los Andes-CESO-CCELA.

Nimuendaju, K. (1952). The Tukuna. University of California Publications.

Payne, T. (1985) Describing Morphosyntax. A Guide for Field Linguists. Cambridge University Press.

Ramírez, H. (2001). Línguas Arawak da Amazônia Setentrional: Comparaҫa͂o e Descriҫa͂o. Editora da Universidade do Amazonas.

Rybka, K. & Michael, L. (2019). A Privative Derivational Source for Standard Negation in Lokono (Arawakan). Journal of Historical Linguistics, 9(3), 340–377. https://doi.org/10.1075/jhl.18020.ryb

Sadler, L. & Nordlinger, R. (2004). Nominal Tense in Cross-linguistic perspective. Language, 80(4), 776-806.

Santos, A. (Ed.). (2009). Auto-diagnóstico sociolingüístico de la lengua ticuna. Informe preliminar de resultados. Ministerio de Cultura- Programa de Protección a la Diversidad Etnolingüística (PPDE).

Soares-Facó, M. (1990). Marcação de caso e atribução de caso em Tikuna. En Caderno de Estudos Linguisticos. 18, 79-114.

Facó-Soares, M. (1992). Ordem de palavra: primeiros passos para uma relação entre som, forma e estrutura em Tikuna. Amérindia. Révue d’Ethnolinguistique Amérindienne, 17, 89-118. CNRS.

Soares-Facó, M. (2000). Investigação de aspectos da sintaxe Tikuna: O supra-segmental em Tikuna e a teoria fonologica. (vol. I) Editora da UNICAMP.

Soares-Faco, M. (2008). Povo Tikuna en Enciclopedia Povos Indigenas do Brasil. Instituto Socioambiental, I.S.A. https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Ticuna

Veselinova, L. (2013). Negative existentials: A Cross-linguistic study. Rivista di Linguistica, 25(1), 107-145.

Publicado

2022-04-16

Como Citar

Montes Rodríguez, M. E. (2022). Predicação existencial negativa e negação padrão na língua tikuna (Yuri-Tikuna). Lingüística Y Literatura, 43(81), 126–155. https://doi.org/10.17533/udea.lyl.n81a06