Substituição do farelo de milho por resíduo seco de cervejaria na dieta de ovinos
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rccp.324969Palavras-chave:
alimentos alternativos, comportamento, coprodutos, digestibilidade, ingestãoResumo
a utilização do resíduo seco de cervejaria na dieta de ovinos pode ser uma importante ferramenta para reduzir os custos com alimentação concentrada. Objetivo: avaliar o consumo e a digestibilidade do resíduo seco de cervejaria bem como o comportamento ingestivo de ovinos submetidos a esta dieta. Método: foram utilizados 20 cordeiros sem padrão racial definido, com peso corporal de 30,33 ± 4,94 Kg e idade média de sete meses, submetidos a dietas contendo 50% de volumoso constituído por feno de Tifton 85 e 50% de concentrado. Os tratamentos foram constituídos dos níveis de substituição do milho por resíduo seco de cervejaria nas proporções de 0, 33, 66 e 100%. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e teste de regressão assumindo 5% de significância. Resultados: o consumo de materia seca em função do peso corporal médio foi de 3,40%, não sofrendo variação significativa. Para os consumos de nutrientes como proteína bruta, extrato etéreo, matéria mineral e lignina, os resultados também não foram significativos (p > 0,05) assim como para o consumo de nutrientes digestíveis totais (71,26%). Com relação aos coeficientes de digestibilidade dos nutrientes das dietas, verificou-se que nenhuma das variáveis estudadas sofreu efeito significativo com a substituição do milho pelo resíduo seco de cervejaria (p > 0,05). O comportamento ingestivo e os tempos despendidos em ingestão e ruminação, não foram influenciados (p > 0,05) pelos níveis de substituição nas dietas, entretanto o tempo de ócio teve um comportamento quadrático com ponto de inflexão em 41,58% de substituição. Conclusão: o resíduo seco de cervejaria pode substituir o farelo de milho em até 100% sem promover efeitos negativos no consumo, digestibilidade e comportamento ingestivo de ovinos.
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Referências
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