Uma análise crítica em torno da relação entre democracia e corrupção: o caso do México
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.esde.v76n167a02Palavras-chave:
corrupção, democracia, instituições extrativas, instituições inclusivasResumo
Este artigo argumenta que democracia e corrupção são variáveis endógenas; isto é, variáveis que se condicionam de maneira recíproca. Além disso, o seu comportamento está determinado por outras variáveis sistêmicas geralmente difíceis de se observar e quantificar. Práticas corruptas obstaculizam a consolidação da democracia e uma democracia mal consolidada gera corrupção. Esse caráter endógeno é a causa de que a literatura especializada não seja conclusiva sobre a existência ou não de uma correlação linear negativa entre democracia e corrupção. Para ilustrar esta tese analiso o caso representativo do México. Embora tanto a impunidade quanto a corrupção tenham sido constantes na história do desenvolvimento desse país, ambas têm tido uma elevação exponencial e descontrolada em virtude de que no ano 2000 iniciou o processo de democratização que pôs fim ao regime de partido único de Estado. No caso do México não há dúvida de que maior democracia significou maior corrupção, ao mesmo tempo que a corrupção impediu a consolidação democrática. Analisarei quais são os mecanismos causais que permitem explicar isto. Finalizarei concluindo que, contudo, a única solução viável a este problema passa pelo fortalecimento do estado de direito e das instituições democráticas.
Downloads
Referências
Acemoglu Daron & Robinson James. 2012. Why Nations Fail. Nueva York, Crown Publishers. Traducido al castellano por Marta García Madera. 2012. Barcelona, Ediciones culturales Paidós.
Alvarado, Arturo. 1990. “El poder y su organización en el México Posrevolucionario”, en Cortes F.A (comp.) México en el umbral del milenio. México, Centro de Estudios Sociológicos del Colegio de México.
Astorga, Luis. 2010. “México: de la seguridad autoritaria a la inseguridad de la transición democrática”, en J.G Tokatian, Drogas y Prohibición. Una vieja guerra, un nuevo debate. México, Libros Zorzal.
Baum, Matthew A y Lake David A. 2003. “The political Economy of Democracy and Human Capital”, en: American Journal of Political Science 47, pp.333-347.
Bizberg, Illán. 1990. “La crisis del corporativismo mexicano”, en: Foro Internacional, vol.30, No.4 (120), pp.695-735. México, El Colegio de México.
Buscaglia, Edgardo. 2013. Vacíos de poder en México. México, Debate.
Casar, Amparo, Marván, Ignacio & Puente, Khemvirg. 2012. “La rendición de cuentas y el poder legislativo”, en Biblioteca Jurídica, México, Instituto de Investigaciones Jurídicas, UNAM, pp.331-405.
Casar, Amparo. 1989. "Corporativismo y transición”, en: Nexos, num.137.
Clastres, Pierre. 1983. Society Against the State, New York, Zone Books.
CNN en español. Disponible en: https://cnnespanol.cnn.com/2018/06/25/mexico-violencia-campana-120-politicos-asesinados/ [Consultado enero 2019]
Convención de las Naciones Unidas contra la corrupción. 2004. Disponible en: https://www.unodc.org/pdf/corruption/publications_unodc_convention-s.pdf [Consultado enero 2019]
Curcó, Felipe. 2010. La guerra Perdida. México, Ediciones Coyoacán.
Chowdhury, S. K. 2004. “The effect of democracy and mass media on corruption: an empirical test”, en: Economics Letters. 85 (1). pp. 93-101.
Deninger, Klauss y Lyn Squire. 1996. “A New Data Set Measuring Income Inequality”, en World Bank Economic Review, 10, pp.565-591.
Diamond, Jared. Guns, Germs and Steel. 1997. Nueva York, Norton and Co.
Drury, Krieckhaus y Lusztig. 2006. “Corruption, Democracy and Economic Growth”, en International Political Science Review, Vol.27, No.2, Abril, pp.121-136
Fisman, R. and Gatti, R. 2002. “Decentralisation and corruption: evidence across countries”, en: . Journal of Public Economics 83. pp. 325-345.
García-García, Antonio. 2006. “El precio político de la venta de cargos públicos”, en: Illes i imperis (9), diciembre 2006, pp.131-147
Gilly, Adolfo. 1971. La revolución interrumpida. México, Ediciones “El Caballito”.
Gorbaneff, Yuri. 2001. “Teoría del agente-principal y el mercadeo”, en: Revista Universidad EAFIT (129), febrero-marzo, pp. 75-86
Hayek, Friedrich. 1973. Law, Legislation and Liberty. Chicago, Chicago University Press.
Helliwell, John F.1994. “Empirical Linkages Between Democracy and Economic Growth”, en: British Journal of Political Science 24, pp.225-248.
Kolstad, I., & Wiig, A. (2016). “Does democracy reduce corruption?”, en: Democratization, 23(7), pp. 1198–1215.
Kubbe, I. 2015. Corruption in Europe: Is it all about democracy? Baden-Baden, Nomos Verlagsgesellschaft.
Langseth, P. 1999. “Prevention: An Effective Tool to Reduce Corruption, en: United Nations Office for Drug Control and Crime Prevention. Viena, 2. Diciembre. Centre for International Crime Prevention. Global Program Against Corruption Conferences, pp. 2-38.
Mauro, P. 1995. Corruption and Growth, en: The Quarterly Journal of Economics. 110 (3). pp. 681-712.
Montinola, G. R., & Jackman, R. W. 2002. “Sources of corruption: A cross-country study”. British Journal of Political Science, 32(1), pp. 147–170.
Olteanu, T. (2012). “Korruption in der Demokratie”, en: T. Olteanu (Ed.), Korrupte Demokratie? Wiesbaden, VS Verlag für Sozialwissenschaften, pp.267-294.
Przeworski, Adam. 2000. Democracy and the Limits of Self-Government, New York, Cambridge University Press.
Przeworski, Adam. Entrevista. Disponible, en: https://www.enperspectiva.net/en-perspectiva-programa/entrevistas/politologo-adam-przeworski-la-democracia-no-es-algo-que-se-tenga-que-definir-en-terminos-estandares-para-todo-el-mundo/ [Consultado enero 2019]
Rose-Ackerman, S. 1996. “The Political Economy of Corruption: Causes and Consequences” en: View Point. World Bank. 74 (April). pp. 1-4.
Rose-Ackerman, S. 2008. “Corruption”, en: C. K. Rowley & F. G. Schneider (Eds.), Readings in public choice and Constitutional Political Economy. Boston, Springer US, pp.551-566.
Salazar Arévalo, José Luis. 2006. “Cooperación Internacional en la Lucha contra la Delincuencia Organizada”, en, Andrés Roemer y Edgardo Buscaglia (comp.), Terrorismo y Delincuencia Organizada: un enfoque de derecho y economía, México, UNAM.
Schmitter, Phillippe. 1994. “Still the Century of Corporativism?”, en: The Review of Politics, enero, pp 93-94.
Schmitter, Philippe y Lehmbruch, Gerhard.1992. Neocorporativismo I y II. México, Alianza Editorial.
Transparency International. 2010. Why Corruption Matters. [Online]. Disponible en: http://www.transparency.org.uk/corruption/why-it-matters. [Consultado junio 2018].
Treisman, D. 2000. “The causes of corruption: a cross-national study”, en: Journal of Public Economics.76. pp. 399-457.
Weber, Max. 2002. The protestant Ethic and the Spirit of Capitalism. Nueva York, Penguin.
Victoria, J. y Pérez, D. 2005. “Corrupción y contrabando en la Nueva España del siglo XVIII: la continuidad de una práctica”, en: A. Gutiérrez y M.L. Laviana (cords.), Estudios sobre América Latina: siglos xvi-xx, Sevilla, Asociación Española de Americanistas.
Ugalde, Luis Carlos. 2015. “¿Por qué más democracia significa más corrupción?”, en: Revista Nexos, febrero, pp.1-23.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Felipe Curcó
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista Estudios de Derecho é regulamentada pela Constitución Política de Colombia, artigo 61; Lei 23 de 1982, artigos 1 e 2; Lei 44 de 1993, capítulo II, artigo 6 e capítulo IV, artigo 51; Lei 599 de 2000 pela qual o Código Penal é emitido, artigos 270, 271 e 272. Além disso, a revista é regulamentada pelas normas estabelecidas pela Dirección Nacional de Derechos de Autor e da Organización Mundial de la Propiedad Intelectual (OMPI) para Colômbia. Finalmente, está apegada à Resolução da Reitoria 21231 de 5 de agosto de 2005, pela qual se emite o Estatuto sobre a Propriedade Intelectual.
Os autores que publicam em Law Studies continuam mantendo seus direitos, no entanto, eles devem ter em mente que o conteúdos da revista estão sob a Licença Creative Commons “Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual”. O material disponível pode ser distribuído, copiado e exibido por terceiros sempre e quando sejam dados os créditos apropriados. Sem fins comerciais.