Regime de contratação direta nas compras públicas limitações ao poder decisório de contratação quando não existe pluralidade de licitantes no mercado
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.esde.v79n173a03Palavras-chave:
Contratação direta; bens substitutos; eficiência; falhas de mercado; livre acesso; livre concorrênciaResumo
O Estatuto de Contratação da Administração Pública revestiu os órgãos do Estado de poderes discricionários específicos, para que, quando verifiquem a inexistência de pluralidade de licitantes de bens ou serviços no mercado, possam prescindir dos processos licitatórios de seleção contratual e proceder a sua compra direta. O exercício das referidas prerrogativas supõe certa liberdade de escolha entre as diferentes alternativas de decisão para a
consecução de um fim de interesse geral, porém, a decisão administrativa, para que seja válida, deve estar de acordo com determinados valores, regras e princípios que limitam a margem decisória referida. Além disso, é necessário considerar que o referido processo decisório de compras públicas, por sua natureza, se enfrenta a particulares falhas de
mercado vinculadas à concorrência imperfeita, a informação deficiente e aos bens públicos que afetam os processos decisórios de compras públicas e a possibilidade de consecução dos fins esperados com a contratação. Tais falhas nos levou a indagar sobre a possibilidade de recurso para esta modalidade de contratação direta, pela capacidade que ela tem de gerar situações ineficientes na designação dos recursos públicos e de gerar perdas de bem-estar para a coletividade em geral.
Downloads
Referências
Castro Cuenca, C. (2017). La corrupción pública y privada: causas, efectos y mecanismos para combatirla. Bogotá: Editorial Universidad del Rosario.
Colombia. Congreso de la República. (28 de octubre de 1993). Ley 80 de 1993. Por la cual se expide el Estatuto General de Contratación de la Administración Pública. https://bit.ly/3ga9o1D
Colombia. Congreso de la República. (16 de julio de 2007). Ley 1150 de 2007. Por medio de la cual se introducen medidas para la eficiencia y la transparencia en la Ley 80 de 1993 y se dictan otras disposiciones generales sobre la contratación con Recursos Públicos. Diario Oficial n.º 46.691.
Colombia. Congreso de la República. (18 de enero de 2011). Ley 1437 de 2011. Por la cual se expide el Código de Procedimiento Administrativo y de lo Contencioso Administrativo. Diario Oficial n.º 47.956
Colombia. Consejo de Estado. (3 de diciembre de 2007). Sentencia 31447. [CP Ruth Stella Correa Palacio].
Colombia. Consejo de Estado. (31 de agosto de 2011). Sentencia 18080. [CP Ruth Stella Correa Palacio].
Colombia. Consejo de Estado. (15 de febrero de 2012). Sentencia 19730. [CP Jaime Orlando Santofimio Gamboa].
Colombia. Consejo de Estado. (24 de abril de 2013). Sentencia 27315. [CP Jaime Orlando Santofimio Gamboa].
Colombia. Consejo de Estado. (15 de diciembre de 2017). Sentencia 00169. [CP Jaime Orlando Santofimio Gamboa].
Colombia. Corte Constitucional. (8 de noviembre de 2007). Sentencia C-932/07. [MP Marco Gerardo Monroy Cabra].
Colombia. Corte Constitucional. (3 de septiembre de 2008). Sentencia C-862/08. [MP Marco Gerardo Monroy Cabra].
Colombia. Corte Constitucional. (13 de noviembre de 2013). Sentencia C-826/13. [MPLuis Ernesto Vargas Silva].
Colombia. Corte Constitucional. (16 de abril de 2015). Sentencia SU172/15. [MP Gloria Stella Ortiz Delgado].
Colombia. Corte Constitucional. (25 de enero de 2017). Sentencia C-032/17. [MP Alberto Rojas Ríos].
Fontaine, E. R. (2008). Evaluación social de proyectos (13ª ed.). México: Pearson Educación.
González, W. (2003). Racionalidad, historicidad y predicción en Herbert A. Simon. España: Netbiblo.
Herrera Daza, R. (2013). La eficiencia y la equidad en los sectores público y privado: economía distributiva y justicia social. Administración & Desarrollo, 42(58), 39-57.
Marín Hernández, H. A. (2007). Discrecionalidad Administrativa. Bogotá: Universidad Externado de Colombia.
Marín Hernández, H. A. (2019). El principio de proporcionalidad en el derecho administrativo colombiano. Serie de derecho administrativo de la Universidad Externado de Colombia (31). Bogotá: Universidad Externado de Colombia.
Muñoz Machado, S. (2015). Tratado de Derecho Administrativo y Derecho Público General. (Tomo III. Los Principios de Constitucionalidad y Legalidad) (4ª ed.). Madrid: Boletín Oficial del Estado.
Parkin M. (2004). Economía (6a ed.). México: Pearson Educación.
Real Academia de la Lengua Española. (2014). Diccionario de la Lengua Española, (23ª ed.). Madrid: Espasa Libros.
Real Academia de la Lengua Española. (2016). Diccionario panhispánico del español jurídico. Madrid: Santillana.
Sánchez, C. I. (2009). Teoría de Juegos (Cuadernos Metodológicos, 34). Madrid: Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS).
Sapag Chain, N. & Sapag Chain, R. (2000). Preparación y evaluación de proyectos (4ª ed.). Madrid: McGraw Hill.
Stiglitz, J. E. (2000). La economía del Sector Público (3ª ed.). Barcelona: Antonio Bosch Editor.
Varian, H. R. (2010). Microeconomía Intermedia: un enfoque actual (9ª ed.). Barcelona: Antoni Bosch Editor.
Zorrilla Arena, S. (2010). Diccionario de economía (3ª ed.). México: Limusa.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 CARLOS RICARDO MENDIETA PINEDA

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista Estudios de Derecho é regulamentada pela Constitución Política de Colombia, artigo 61; Lei 23 de 1982, artigos 1 e 2; Lei 44 de 1993, capítulo II, artigo 6 e capítulo IV, artigo 51; Lei 599 de 2000 pela qual o Código Penal é emitido, artigos 270, 271 e 272. Além disso, a revista é regulamentada pelas normas estabelecidas pela Dirección Nacional de Derechos de Autor e da Organización Mundial de la Propiedad Intelectual (OMPI) para Colômbia. Finalmente, está apegada à Resolução da Reitoria 21231 de 5 de agosto de 2005, pela qual se emite o Estatuto sobre a Propriedade Intelectual.
Os autores que publicam em Law Studies continuam mantendo seus direitos, no entanto, eles devem ter em mente que o conteúdos da revista estão sob a Licença Creative Commons “Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual”. O material disponível pode ser distribuído, copiado e exibido por terceiros sempre e quando sejam dados os créditos apropriados. Sem fins comerciais.