Desafiantes do Estado e Insubmissos ao Contrato:
Liberdade de apelação, resistência e lutas pela construção de um novo contrato social no pós-conflito
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.esde.v80n175a07Palavras-chave:
Contrato social, Desafiao ao Estado, Pacto social, Contratualismo agonal, Pós-conflito armado, novas ordens sociaisResumo
Sob que circunstâncias o contrato social poderia ser o resultado do desafio político? É o contratualismo agonal uma alternativa para as sociedades que transitam do desafio armado ao Estado para a sociedade pós- conflitiva? Em contraste com algumas teses centrais do contractualismo clássico, o nomeado no presente trabalho como o contratualismo agonal propõe que o reconhecimento da contenda e o desafio político constituem uma via alternativa para a criação de novas formas do contrato social. Para tanto, são analisados, em primeiro lugar, os fatores comprometidos no desafio
ao Estado e seus impactos potenciais no contrato em concordância com os clássicos da teoria contratualista: Hobbes, Locke e Rousseau; em segundo lugar, são
identificadas as limitações da teoria contratual em relação com o papel dos desafiantes do Estado. Finalmente,
argumenta-se que nas sociedades contemporâneas tal desafio poderia constituir uma alternativa para transitar da
“eliminação” dos insubmissos – os desafiantes do Estado – para um novo tipo de contratualismo agonal. Ao mesmo tempo, responde-se a alternativas atuais sobre o contrato como o chamado solidarismo contratual.
Downloads
Referências
Agustín. (2007). Ciudad de Dios. Madrid: Editorial Gredos.
Appadurai, A. (1981). Worship and Conflict under Colonial Rule. Cambridge University
Press, Cambridge.
Arjona, A. (2016). Rebelocracy. Social order in the Colombian Civil War. Cambridge:
Cambridge University.
Bernal-Fandiño, M. (2007). El solidarismo contractual—especial referencia al Derecho
francés—. Vniversitas, 56(114), 15-30.
https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/vnijuri/article/view/14588/11769
Bourgeois, L. (1998). La solidarité. Presses Universitaires du Septentrión.
Cavarero, A. (1998). La teoría contractual en los Tratados sobre el gobierno de Locke. En G.
Duso (ed.), El contrato social en la filosofía política moderna (pp. 153-192). Valencia:
Res Publica.
Centeno, M. (2003). Blood and debt: War and the nation-state in Latin America.
Pennsylvania: Penn State University Press.
Davis, D. (2009). Non-state armed actors, new imagined communities, and shifting patterns
of sovereignty and insecurity in the modern world. Contemporary Security Policy,
(2), 221-245. https://bit.ly/3HG7swQ
De Soussa Santos, B. (2004). Reinvertar la Democracia. Reinventar el Estado. Ediciones
Abya-Yala. Ecuador.
Derrida, J. (1998). Políticas de la amistad: seguido del oído de Heidegger. Madrid: Trotta.
Eaton, K. (2012). The State of the State In Latin America: challenges, challengers, responses
and deficits. Revista de Ciencia Política, 32(3), 643-657.
Elias, N. (2016). El proceso de la civilización: Investigaciones sociogenéticas y psicogenéticas
(4 a ed.). México: Fondo de Cultura Económica.
Falaky, F. (2014). Social contract, masochist contract: Aesthetics of freedom and submission in
Rousseau. Albany: State University of New York Press.
Fossen, T. (2008). Agonistic critiques of liberalism: Perfection and emancipation.
Contemporary Political Theory, 7(4), 376-394.
Hobbes, T. (2013). Leviathan. México: Fondo de Cultura Económica.
Kary, J. (2000). Contract law and the social contract: what legal history can teach us about
the political theory of Hobbes and Locke. Ottawa Law Review, 31.
Kapoor, I. (2002). Deliberative democracy or agonistic pluralism? The relevance of the
Habermas-Mouffe debate for third world politics. Alternatives, 27(4), 459-487.
Locke, J. (1990). Segundo tratado sobre el gobierno civil. Madrid: Alianza.
Mann, M. (1986). the sources of social power. A history of power from the beginning to A.D.
Cambridge: Cambridge University Press.
Mann, M. (2008). Infrastructural power revisited. Studies in comparative international
development, 43(3), 355-365. https://bit.ly/3W1mL7B
Mouffe, C. (20 de marzo de 1999). Por una política de Identidad democrática [Conferencia].
Seminario Globalización y diferenciación cultural. Museu d’Art Contemporani de
Barcelona y el Centre de Cultura Contemporània de Barcelona.
https://img.macba.cat/public/PDFs/chantal_mouffe_cas.pdf
Mouffe, C. (2007). En torno a lo político. México: Fondo de Cultura Económica.
Mouffe, C. (2013). Agonistics. Thinking the world politically. London. Verso.
Pereyra, G. (2018). Locke y la teoría de la rebelión popular. Estudios políticos (México),
(44), 185-201. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484903e.2018.44.64759
Pettit, P. (1997). Republicanism: a theory of freedom and government. NY: Oxford University
Press.
Ramírez, J. D. (2010). Thomas Hobbes y el Estado absoluto: del Estado de razón al Estado de
terror. Medellín: Universidad de Antioquia.
Ramírez Tobón, W. (2000). "Violencia, guerra civil, contrato social". En: Varios autores.
Colombia cambio de siglo. Balances y perspectivas. Bogotá: IEPRI
Ramírez Tobón, W. (2015) La guerra y el contrato social en Colombia. Debate. Bogotá-
Colombia.
Rawls, J. (2009). Lecciones sobre la historia de la filosofía política. Barcelona. Planeta
Rousseau, J. (2017). El contrato social. Madrid: Akal.
Sassen, S. (2003). Contrageografías de la globalización. Género y ciudadanía en los circuitos
transfronterizos. Madrid: Traficantes de Sueños.
Schmitt, C. (1963). Prefacio a El concepto de lo Político. Texto de 1932 con un Prólogo y tres
Corolarios de Carl Schmitt. https://n9.cl/ygflzj
Schmitt, C. (1991). El concepto de lo político. Madrid: Alianza Editorial.
Skinner, Q. (1978). The foundations of modern political thought: The Age of the Reformation
(vol. 2). Cambridge: Cambridge University Press.
Soifer, H. & Vom Hau, M. (2008). Unpacking the strength of the state: The utility of state
infrastructural power. Studies in Comparative International Development, 43(3), 219-
https://bit.ly/3FrYMHA" https://bit.ly/3FrYMHA
Tocqueville, A. (1996). La democracia en América. México: Fondo de Cultura Económica.
Tilly, C. (1985). War making and state making as organized crime. In P. Evans, D.
Rueschemeyer & T. Skocpol (eds.), Bringing the State Back (pp. 169-187).
Cambridge: Cambridge University Press.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Didiher Mauricio Rojas Usma

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista Estudios de Derecho é regulamentada pela Constitución Política de Colombia, artigo 61; Lei 23 de 1982, artigos 1 e 2; Lei 44 de 1993, capítulo II, artigo 6 e capítulo IV, artigo 51; Lei 599 de 2000 pela qual o Código Penal é emitido, artigos 270, 271 e 272. Além disso, a revista é regulamentada pelas normas estabelecidas pela Dirección Nacional de Derechos de Autor e da Organización Mundial de la Propiedad Intelectual (OMPI) para Colômbia. Finalmente, está apegada à Resolução da Reitoria 21231 de 5 de agosto de 2005, pela qual se emite o Estatuto sobre a Propriedade Intelectual.
Os autores que publicam em Law Studies continuam mantendo seus direitos, no entanto, eles devem ter em mente que o conteúdos da revista estão sob a Licença Creative Commons “Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual”. O material disponível pode ser distribuído, copiado e exibido por terceiros sempre e quando sejam dados os créditos apropriados. Sem fins comerciais.




