A arquitetura cognitiva da educação inclusiva

Autores

  • Aldo Ocampo González Centro de Estudios Latinoamericanos de Educación Inclusiva (CELEI)

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.unipluri.355270

Palavras-chave:

educação inclusiva; epistemologia; contextualismo radical; alterdisciplinaridade; nomadismo teórico; projeto de conhecimento em resistência.

Resumo

Este trabalho parte da afirmação que sustenta que, qualquer análise que envolva o uso do substantivo “inclusão” deve garantir um quadro de interpretação para compreender como certos indivíduos e grupos estão subordinados dentro de diferentes sistemas específicos de poder. A educação inclusiva como projeto de conhecimento em resistência recupera algumas das premissas mais abrangentes de vários projetos intelectuais que emergem através da tradição teórico-crítica ocidental. O seu enfoque posiciona o olhar em torno do tipo de argumentos e premissas que compõem a sua construção, alertando que certas ideias e corpos conceptuais que apelam à justiça social evitam incorrer na proliferação de novas formas de desigualdade. O objetivo deste trabalho é explorar alguns dos elementos definidores que participam na construção da arquitetura cognitiva da educação inclusiva. A educação inclusiva nasce de um campo de múltiplas raízes teóricas e epistemológicas de resistência, que, embora sejam herdeiras de certos pontos de análise típicos da teoria crítica e social ocidental, seus objetivos e finalidades diferem em termos de suas linguagens, objetos. proposições. É o tipo de gestos, sobretudo os menores, que aqui começam a desterritorializar os seus eixos de trabalho. O método utilizado é a revisão documental crítica. Entre suas principais conclusões estão: a) Tanto o contextualismo radical quanto as relações externas tornam-se construtos essenciais para compreender a construção do conhecimento da educação inclusiva e b) a teoria da educação inclusiva consolida uma estrutura aberta de conhecimento, um horizonte em permanente reconstrução, permitindo que seus sujeitos localizar-se e reposicionarse de uma maneira completamente diferente. A educação inclusiva é um horizonte aberto. Seu pensamento paradigmático é o ponto de abertura na construção de sua teoria e epistemologia.

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Publicado

2024-12-30

Como Citar

Ocampo González, A. (2024). A arquitetura cognitiva da educação inclusiva. Uni-Pluriversidad, 24(1), 1–16. https://doi.org/10.17533/udea.unipluri.355270

Edição

Seção

INFORMES DE INVESTIGACIÓN Y ENSAYOS INÉDITOS