A arquitetura cognitiva da educação inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.unipluri.355270Palavras-chave:
educação inclusiva; epistemologia; contextualismo radical; alterdisciplinaridade; nomadismo teórico; projeto de conhecimento em resistência.Resumo
Este trabalho parte da afirmação que sustenta que, qualquer análise que envolva o uso do substantivo “inclusão” deve garantir um quadro de interpretação para compreender como certos indivíduos e grupos estão subordinados dentro de diferentes sistemas específicos de poder. A educação inclusiva como projeto de conhecimento em resistência recupera algumas das premissas mais abrangentes de vários projetos intelectuais que emergem através da tradição teórico-crítica ocidental. O seu enfoque posiciona o olhar em torno do tipo de argumentos e premissas que compõem a sua construção, alertando que certas ideias e corpos conceptuais que apelam à justiça social evitam incorrer na proliferação de novas formas de desigualdade. O objetivo deste trabalho é explorar alguns dos elementos definidores que participam na construção da arquitetura cognitiva da educação inclusiva. A educação inclusiva nasce de um campo de múltiplas raízes teóricas e epistemológicas de resistência, que, embora sejam herdeiras de certos pontos de análise típicos da teoria crítica e social ocidental, seus objetivos e finalidades diferem em termos de suas linguagens, objetos. proposições. É o tipo de gestos, sobretudo os menores, que aqui começam a desterritorializar os seus eixos de trabalho. O método utilizado é a revisão documental crítica. Entre suas principais conclusões estão: a) Tanto o contextualismo radical quanto as relações externas tornam-se construtos essenciais para compreender a construção do conhecimento da educação inclusiva e b) a teoria da educação inclusiva consolida uma estrutura aberta de conhecimento, um horizonte em permanente reconstrução, permitindo que seus sujeitos localizar-se e reposicionarse de uma maneira completamente diferente. A educação inclusiva é um horizonte aberto. Seu pensamento paradigmático é o ponto de abertura na construção de sua teoria e epistemologia.
Downloads
Referências
Collins, P. (2019). Intersectionality as Critical Social Theory. Duke University Press.
Guattari, F. y Deleuze, G. (1975). Kafka. Por una literatura menor. Ediciones Era.
Grossberg, L. (2016). We All Want to Change the World. The Paradox of the US Left. A Polemic. Lawrence & Wishart.
Hall, S. (1992). ‘Cultural Studies and Its Theoretical Legacies’ en L. Grossberg, C. Nelson y P. Treichler (Eds), Cultural Studies. Routledge.
Kuhn, Th. (1970). La estructura de las revoluciones científicas. FCE.
Lugones, M. (2021). Peregrinajes. Teorizar la coalición contra múltiples opresiones. Ediciones del Signo.
Navarrete, M., Ossa, S., Rosas, G. y Yepes, R. (2021). Completando el contextualismo radical. Tabula Rasa, 37, 257-281.
Ocampo, A. (2017). Epistemología de la educación inclusiva: un estudio sobre sus condiciones de producción y fabricación del conocimiento. Ediciones UGR.
Ocampo, A. (2019). Claves heurísticas de la Educación Inclusiva. Leplage Em Revista, 6(2020): Sept/Dec. (Especial)-Educação e Desafios, 71-87.
Ocampo, A. (2021). Inclusion as a knowledge project in resistance. Espacio I+D, Innovación más Desarrollo, X(26), 27-67.
Ocampo, A. (2022). Epistemología de la educación inclusiva y sus condiciones de producción. Revista Educação em Foco, 27, 1-22.
Ocampo, A. (2023). Inclusive education as a heuristic device. Region-Educational Research and Reviews, 5(3), 27-41.
Spivak, G. (2003). La muerte de una disciplina. Ediciones U.V.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Universidad de Antioquia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con Uni-pluriversidad aceptan los términos siguientes:
- Los contenidos de los artículos son responsabilidad de los autores
- El (la) autor(a) o los(as) autores (as) conserva(n) los derechos morales y cede(n) los derechos patrimoniales que corresponderán a la Universidad de Antioquia, para publicarlo, distribuir copias electrónicas, incluirlas en servicios de indización, directorios o bases de datos nacionales e internacionales en Acceso Abierto, bajo la licencia Creative Commons (CC BY-NC-ND).
- El (la) autor (a) o los autores firmará(n) la declaración de cesión de los derechos patrimoniales a la Universidad de Antioquia, luego de la aceptación del manuscrito.
- Se permite y recomienda a los(as) autores(as) difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
- El (la) autor(a) o los(as) autores(as) tiene(n) la responsabilidad de gestionar y obtener los permisos necesarios para reproducir cualquier material protegido por derechos de reproducción.

