Tecidos feministas de Abya Yala: Feminismo Comunitário, Perspectiva Decolonial e Educação Intercultural
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.unipluri.328317Palavras-chave:
mapa conceitual, decolonialidade, movimentos indígenas, epistemologias do Sul, educação descolonizadora, patriarcadoResumo
O feminismo comunitário nasce nos inícios do século XXI. É um movimento social presente atualmente em vários países do continente americano. Tem a sua origem nas lutas de resistência contra o sistema capitalista, patriarcal e colonial das mulheres indígenas frente às práticas sistemáticas de violação de seus direitos, dos de suas comunidades e povos, assim como dos direitos da natureza e da exploração selvagem dos recursos naturais. Trata-se de um movimento com forte cunho político.
O artigo começa por apresentar as origens do feminismo comunitário e, num segundo momento, considerado a parte central do texto, realiza uma leitura dos principais enfoques e características do feminismo comunitário desde uma perspectiva decolonial e assinala algumas de suas contribuições para a educação intercultural, tendo como referência o mapa conceitual desta expressão construído pelo Grupo de Estudos sobre Cotidiano, Educação e Cultura/s (GECEC) do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Finalmente, no terceiro momento, são tecidas algumas considerações finais, ficando o tecido aberto, porque o movimento como a vida das mulheres que o integram e a de seus povos e territórios se constrói nas lutas, nos embates e nas resistências cotidianas na defesa de uma vida digna e com reconhecimento dos direitos de todas e todos.
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