Da improvisação nasce o sujeito: notas sobre transmissão e incorporação da linguagem

Autores

  • Renata Mattos-Avril Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Letícia Maria Soares Ferreira Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.327239

Palavras-chave:

música, psicanálise, improvisação, voz, linguagem

Resumo

Propomos uma reflexão sobre a improvisação musical que nos remetem a elementos da improvisação musical primordial, aquela que se dá nas origens do sujeito. Endereçamento, voz, invocação e transmissão da linguagem estão aí presentes. A resposta improvisada ao real que é o sujeito passará a se organizar e se modular ritmado pela repetição. Cabe ao trabalho analítico convidar o sujeito a improvisar para além da repetição sintomática, re-escutando os vestígios de lalange que nele insistem musicalmente e escutando o real inesperado que invoca um inédito, um ainda não ouvido. Um trabalho que consistiria em ir da associação livre à improvisação livre.

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Biografia do Autor

Renata Mattos-Avril, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Psicanalista, com pós-doutorado pela Université de Nice Sophia-Antipolis (FR). Doutora em Pesquisa e Clínica em Psicanálise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Letícia Maria Soares Ferreira, Universidade Federal de Uberlândia

Psicanalista, com mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia (Minas Gerais, Brasil).

Referências

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Publicado

2017-02-23

Como Citar

Mattos-Avril, R., & Soares Ferreira, L. M. (2017). Da improvisação nasce o sujeito: notas sobre transmissão e incorporação da linguagem. Affectio Societatis, 14(26), 152–164. https://doi.org/10.17533/udea.affs.327239

Edição

Seção

Artículos de Reflexión