Da improvisação nasce o sujeito: notas sobre transmissão e incorporação da linguagem
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.affs.327239Palavras-chave:
música, psicanálise, improvisação, voz, linguagemResumo
Propomos uma reflexão sobre a improvisação musical que nos remetem a elementos da improvisação musical primordial, aquela que se dá nas origens do sujeito. Endereçamento, voz, invocação e transmissão da linguagem estão aí presentes. A resposta improvisada ao real que é o sujeito passará a se organizar e se modular ritmado pela repetição. Cabe ao trabalho analítico convidar o sujeito a improvisar para além da repetição sintomática, re-escutando os vestígios de lalange que nele insistem musicalmente e escutando o real inesperado que invoca um inédito, um ainda não ouvido. Um trabalho que consistiria em ir da associação livre à improvisação livre.
Downloads
Referências
Costa, R. L. M. (2009). A ideia de jogo em obras de John Cage e no ambiente da livre improvisação. Per Musi, (19), 83-90. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/pm/n19/a09n19.pdf
Didier-Weill, A. (1999). Invocações: Dionísio, Moisés, São Paulo e Freud. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.
Freud, S. (1913/1985). Le motif du choix des coffrets. En L’inquiétant étrangeté et autres essais (61-82). Paris: Gallimard.
Vinot, F. (2012). Métapsychologie de la barre de mesure. Oxymoron, 3. Recuperado de: http://revel.unice.fr/oxymoron/index.html?id=3328
Vives, J.-M. (2014). De l’improvisation maternelle. Inédito.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores autorizam a Revista a publicar seus trabalhos acadêmicos não apenas no website da Revista, mas também em qualquer outro meio escrito ou eletrônico da Revista, bem como nos bancos de dados aos quais a Revista tem acesso. A Affectio Societatis reconhece que os direitos morais e a decisão de publicar suas obras posteriormente em outros meios de publicação pertencem exclusivamente aos autores, caso em que estes devem reconhecer expressamente os créditos devidos à Affectio Societatis.